
REAÇÕES ADVERSAS/COLATERAIS CORTISONAL
Distúrbios líquidos e eletrolíticos: Retenção de sódio, retenção de líquido, insuficiência cardíaca congestiva1 em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose2 hipocalcêmica e hipertensão3.
Músculo-esquelético: Fraqueza muscular, miopatia4 esteróide, perda de massa muscular, osteoporose5, fraturas por compressão vertebral, necrose6 asséptica das cabeças do fêmur7 e do úmero8, fratura9 patológica dos ossos longos10 e ruptura dos tendões11.
Gastrintestinais: Úlcera péptica12 com possível perfuração e hemorragia13, perfuração do intestino delgado14 e grosso, particularmente em pacientes com doença intestinal, pancreatite15, distensão abdominal e esofagia ulcerativa.
Dermatológicos: Prejuízo na cicatrização dos ferimentos, pele16 fina e frágil, petéquias17 e equimoses18, eritema19, hipersudorese, possível supressão das reações aos testes cutâneos, outras reações cutâneas20, como dermatite21 alérgica, urticária22 e edema angioneurótico23.
Neurológicos: Convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudo tumor24 cerebral), usualmente após o tratamento, vertigem25 e cefaléia26.
Endócrinas: Irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado cushingoide, supressão do eixo pituitária supra-renal27, manifestações de diabetes28 melitus (latente).
Oftálmicas: Catarata29 sub-capsular-posterior, aumento da pressão ocular, exoftalmia.
Sistema Imunológico30: Mascaramento de infecções31, ativação de infecções31 latentes, infecções31 oportunistas e supressão da reação a testes cutâneos. Pode aparecer sintomas32 de reações anafiláticas33 como broncoespasmo34, edema35 de laringe36 e urticária22.
- POSOLOGIA:
Esta preparação pode ser administrada por injeção37 intravenosa, infusão intravenosa ou injeção intramuscular38, sendo a via intravenosa a preferida, principalmente quando se tratar de casos urgentes. Após o período inicial de emergência39, use um preparado injetável de ação mais prolongada.
O tratamento com corticóides em doses elevadas deve ser continuado somente até que o estado de saúde40 do paciente se tenha estabilizado, o que ocorre geralmente de 48 a 72 horas.
A dose inicial é de 100mg a 500mg, dependendo da gravidade do caso. A dose deve ser repetida em intervalos de 2, 4 e 6 horas, indicado pela resposta do paciente e das condições clínicas.
As doses variam de acordo com a patologia41. Atuando-se com amplos limites, ou seja, de 35 a 40mg a 12 a 15g/ dia.
Embora a dose possa ser reduzida em crianças, deve ser considerada mais pela gravidade da doença e resposta do paciente, do que por sua idade ou peso corporal. Não devem ser porém, menor que 25mg/ dia.