POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO DEXAMETASONA

Atualizado em 28/05/2016
comprimidos: a administração do produto é orientada pelos princípios de que a posologia é individualizada de acordo com a intensidade da doença e a resposta do paciente. A administração deve ser diminuída ou suspensa gradualmente quando a terapêutica1 for instituída por mais tempo do que uns poucos dias. As necessidades totais diárias de Dexametasona devem ser divididas em 3 ou 4 doses iguais. Afecções2 crônicas não fatais: usualmente 1,5 a 3 mg diários; a dose de manutenção pode ser 0,7 mg diários. Afecções2 não agudas não fatais: usualmente 2,0 a 3,0 mg diários. Crupe: usualmente 2 a 5 mg diários. Síndrome3 adrenogenital: dose diária 0,5 a 1,5 mg. Redução da posologia: uma vez conseguida uma gradatividade de 0,25 mg ou 0,5 mg cada quatro ou cinco dias até se conseguir uma dose de manutenção adequada. Creme dermatológico: aplicação tópica duas a quatro vezes ao dia (se necessário cobrir o local com curativo poroso gaze). - Superdosagem: o tratamento prolongado com a dexametasona pode provocar supressão do funcionamento hipofisário-adrenal, distúrbios hidroeletrolíticos, hiperglicemia4 e glicosúria5, imunodepressão, osteoporose6, úlcera péptica7, distúrbios comportamentais, parada do crescimento, catarata8 subcapsular posterior e síndrome de Cushing9. Utilizar a menor dose possível para se controlar a afecção10 em tratamento e quando possível sua redução deve ser gradativa. Em grandes doses deve-se administrar antiácidos11 entre as refeições para prevenir úlcera péptica7.
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Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
3 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
4 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
5 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
6 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
7 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
8 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
9 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
10 Afecção: Qualquer alteração patológica do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
11 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.

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