PRECAUÇÕES DEXAMETASONA

Atualizado em 28/05/2016
a administração de corticosteróides se fará estritamente sob orientação médica. A terapêutica1 conjunta com um agente antimicrobiano específico geralmente em doses muito maiores que as usualmente empregadas, é essencial sempre que o corticostéroide for administrado em presença de uma infecção2 intercorrente diagnosticada ou suspeita. Contudo, tenha-se em mente que o uso do corticosteróide pode mascarar uma infecção2 e levar o observador a conclusões errôneas quanto às condições do paciente. Gravidez3 e lactação4: embora a gravidez3 não seja considerada como contra-indicação ao uso de corticosteróides, estes devem ser administrados com cuidado principalmente durante o primeiro trimestre da gravidez3. Os recém-nascidos a cujas mães foram administrados esteróides adrenocorticais durante a gravidez3 devem ser cuidadosamente observados, a fim de que seja verificada a presença de hipoadrenalismo e tomadas as medidas convenientes. A terapêutica1 com corticosteróides, demasiado prolongada, poderá quando da suspensão total da mesma, causar relativa insuficiência5 adrenocortical, o que geralmente se evita pela redução gradual da posologia. Entretanto, um estado potencialmente pode persistir assintomaticamente por algum tempo. Por conseguinte, se durante o tratamento ou após o mesmo ter se completado o paciente for submetido a estresse particularmente acentuado, tais como, intervenções cirúrgicas ou traumas, a terapêutica1 deverá ser aumentada durante o período do estresse e continuada após o mesmo. Neste caso deve-se preferir cortisona ou hidrocortisona. O uso em pacientes idosos (acima de 65 anos) requer um rigoroso controle médico com o ajuste de posologia. - Interações medicamentosas: o ácido acetilsalicílico deve ser utilizado cautelosamente com dexametasona na hipotrombinemia. Corticosteróides podem alterar a resposta a anticoagulantes6. O uso de anticoncepcionais orais pode inibir o metabolismo7 hepático do corticóide.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
5 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
6 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
7 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.

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