PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS DIPIRONA SÓDICA

Atualizado em 28/05/2016

EM CASO DE OCORRÊNCIA DE SINAIS1 SUGESTIVOS DE AGRANULOCITOSE2 OU TROMBOPENIA (VIDE ITEM “REAÇÕES ADVERSAS”), DEVE-SE INTERROMPER O

TRATAMENTO COM DIPIRONA SÓDICA IMEDIATAMENTE E REALIZAR CONTAGEM DE

CÉLULAS SANGUÍNEAS3 (INCLUINDO CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS4).

A INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO COM DIPIRONA SÓDICA NÃO DEVE SER ADIADA ATÉ QUE OS RESULTADOS DOS TESTES LABORATORIAIS ESTEJAM DISPONÍVEIS.

PACIENTES QUE APRESENTAM REAÇÕES ANAFILACTÓIDES À DIPIRONA SÓDICA

PODEM APRESENTAR UM RISCO ESPECIAL PARA REAÇÕES SEMELHANTES A OUTROS

ANALGÉSICOS5 NÃO-NARCÓTICOS.

PACIENTES QUE APRESENTAM REAÇÕES ANAFILÁTICAS6 OU OUTRAS IMUNOLOGICAMENTEMEDIADAS, OU SEJA, REAÇÕES ALÉRGICAS (EX.:  AGRANULOCITOSE2) À DIPIRONA SÓDICA, PODEM APRESENTAR UM RISCO ESPECIAL PARA REAÇÕES SEMELHANTES A OUTRAS PIRAZOLONAS OU PIRAZOLIDINAS.

OS SEGUINTES PACIENTES APRESENTAM RISCO ESPECIAL PARA REAÇÕES ANAFILACTÓIDES GRAVES POSSIVELMENTE RELACIONADAS À DIPIRONA SÓDICA:

 - PACIENTES COM ASMA7 ANALGÉSICA OU INTOLERÂNCIA ANALGÉSICA DO TIPO

URTICÁRIA8-ANGIOEDEMA9 (VIDE ITEM “CONTRA-INDICAÇÕES”);

 - PACIENTES COM ASMA7 BRÔNQUICA, PARTICULARMENTE AQUELES COM RINO-SINUSITE10 POLIPOSA CONCOMITANTE;

 - PACIENTES COM URTICÁRIA8 CRÔNICA;

 - PACIENTES COM INTOLERÂNCIA AO ÁLCOOL, OU SEJA, PACIENTES QUE REAGEM ATÉ MESMO A PEQUENAS QUANTIDADES DE CERTAS BEBIDAS ALCOÓLICAS, APRESENTANDO SINTOMAS11 COMO ESPIRRO, LACRIMEJAMENTO E RUBOR PRONUNCIADO DA FACE12. A INTOLERÂNCIA AO ÁLCOOL PODE SER UM INDÍCIO DE SÍNDROME13 DE ASMA7 ANALGÉSICA PRÉVIA NÃO DIAGNOSTICADA;

 - PACIENTES COM INTOLERÂNCIA A CORANTES (EX.: TARTRAZINA) OU A CONSERVANTES (EX.: BENZOATOS).

A ADMINISTRAÇÃO DE DIPIRONA SÓDICA PODE CAUSAR REAÇÕES HIPOTENSIVAS

ISOLADAS (VIDE ITEM “REAÇÕES ADVERSAS”). ESSAS REAÇÕES SÃO POSSIVELMENTE DOSE-DEPENDENTES E OCORREM COM MAIOR PROBABILIDADE APÓS ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL. ALÉM DISSO, O RISCO DE REAÇÕES HIPOTENSIVAS GRAVES DESSE TIPO É AUMENTADO: SE A ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL NÃO FOR REALIZADA LENTAMENTE; EM PACIENTES QUE APRESENTAM HIPOTENSÃO14 PRÉ-EXISTENTE; EM PACIENTES COM DEPLEÇÃO15 VOLUMÉTRICA OU DESIDRATAÇÃO16, INSTABILIDADE CIRCULATÓRIA OU INSUFICIÊNCIA17 CIRCULATÓRIA INCIPIENTE; EM PACIENTES COM FEBRE18 EXCEPCIONALMENTE ALTA (HIPERPIREXIA). NESTES PACIENTES, A DIPIRONA SÓDICA DEVE SER INDICADA COM EXTREMA CAUTELA E A ADMINISTRAÇÃO DE DIPIRONA SÓDICA EM TAIS CIRCUNSTÂNCIAS DEVE SER REALIZADA SOB SUPERVISÃO MÉDICA. PODEM SER NECESSÁRIAS AS MEDIDAS PREVENTIVAS (COMO ESTABILIZAÇÃO DA CIRCULAÇÃO19) PARA REDUZIR O RISCO DE REAÇÃO DE HIPOTENSÃO14.

EM PACIENTES NOS QUAIS A DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO SANGUÍNEA DEVE SER

ABSOLUTAMENTE EVITADA, TAIS COMO EM PACIENTES COM CORONARIOPATIA GRAVE OU ESTENOSE20 RELEVANTE DOS VASOS SANGUÍNEOS21 QUE SUPREM O CÉREBRO22, A DIPIRONA SÓDICA DEVE SER ADMINISTRADA SOB MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA23.

EM PACIENTES IDOSOS E PACIENTES DEBILITADOS DEVE-SE CONSIDERAR A POSSIBILIDADE DE DESENVOLVIMENTO DA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA24 E RENAL25.

É RECOMENDADA SUPERVISÃO MÉDICA QUANDO SE ADMINISTRA DIPIRONA SÓDICA

EM CRIANÇAS COM MAIS DE 3 MESES E CRIANÇAS PEQUENAS.



USO DURANTE A GRAVIDEZ26 E LACTAÇÃO27

RECOMENDA-SE NÃO UTILIZAR DIPIRONA SÓDICA DURANTE OS PRIMEIROS 3 MESES DA GRAVIDEZ26. O USO DE DIPIRONA SÓDICA DURANTE O SEGUNDO TRIMESTRE DA GRAVIDEZ26 SÓ DEVE OCORRER SE, A CRITÉRIO MÉDICO, OS BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO ESPERADOS PARA A MÃE SUPEREM OS RISCOS POTENCIAIS PARA O FETO28. DIPIRONA SÓDICA, ENTRETANTO, NÃO DEVE SER UTILIZADA DURANTE OS 3 ÚLTIMOS MESAS DA GRAVIDEZ26, VISTO QUE, EMBORA A DIPIRONA SÓDICA SEJA UMA FRACA INIBIDORA DA SÍNTESE DE PROSTAGLANDINAS29, A PROBABILIDADE DE FECHAMENTO PREMATURO DO DUCTO ARTERIAL E DE COMPLICAÇÕES PERINATAIS DEVIDO AO PREJUÍZO DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA DA MÃE E DO RECÉM-NASCIDO NÃO PODE SER EXCLUÍDA.

A LACTAÇÃO27 DEVE SER EVITADA DURANTE E ATÉ 48 HORAS APÓS O USO DE  DIPIRONA SÓDICA, DEVIDO À EXCREÇÃO DOS METABÓLITOS30 DA DIPIRONA SÓDICA NO LEITE MATERNO.


USO EM PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA17 E/OU RENAL25

EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL31 OU HEPÁTICA32, DESACONSELHA-SE O USO DE ALTAS DOSES DE DIPIRONA SÓDICA, VISTO QUE A TAXA DE ELIMINAÇÃO É REDUZIDA NESTES PACIENTES. ENTRETANTO, PARA TRATAMENTO A CURTO PRAZO NÃO É NECESSÁRIA REDUÇÃO DA DOSE. NÃO EXISTE EXPERIÊNCIA COM O USO DE DIPIRONA SÓDICA A LONGO PRAZO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL31 OU HEPÁTICA32.


EFEITOS SOBRE A HABILIDADE DDE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS

NÃO HÁ EVIDÊNCIAS DE QUE DIPIRONA SÓDICA DIMINUA A HABILIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
2 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
3 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
4 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
5 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
6 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
7 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
8 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
9 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
10 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
11 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
12 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
13 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
14 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
15 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
16 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
17 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
18 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
19 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
20 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
21 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
22 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
23 Hemodinâmica: Ramo da fisiologia que estuda as leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos sanguíneos tais como velocidade, pressão etc.
24 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
25 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
26 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
27 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
28 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
29 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
30 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
31 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
32 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.

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