PRECAUÇÕES DOBUTIL
Durante a administração de Dobutil, assim como durante a administração de qualquer outro agente adrenérgico1, o ECG, a freqüência, o ritmo cardíaco e a pressão arterial2, e ainda, a velocidade de infusão devem ser cuidadosa e continuamente monitorados.
Deve-se corrigir a hipovolemia3 antes do início do tratamento.
Em pacientes que têm fibrilação atrial com resposta ventricular rápida, deve-se administrar uma preparação digitálica antes do início da terapia.
A administração de Dobutil pode produzir uma leve redução da concentração de potássio sérico, devendo-se monitorar tal concentração.
Para tratamentos com história de arritmias4 ventriculares severas, o uso de Dobutil deve ser criteriosamente analisado.
Uso na hipotensão5:
Se a hipotensão5 for devida à diminuição do débito cardíaco6 e coincidir com a pressão de enchimento ventricular elevada, a infusão de Dobutil pode ajudar a restaurar a pressão.
Como o volume é resposta no tratamento de estados agudos de hipoperfusão e há um aumento na pressão capilar7 pulmonar ou venoso central, mas sem aumento no débito cardíaco6 e na pressão arterial2, Dobutil pode melhorar o débito e ajudar a restaurar a pressão arterial2.
Geralmente, se a pressão arterial2 média for menor que 70mmHg e, na ausência de uma pressão de enchimento ventricular elevada, a hipovolemia3 poderá estar presente, sendo necessária, então, um tratamento prévio de reposição de volume, antes de se inicializar o tratamento com Dobutil.
Se a pressão arterial2 permanecer baixa ou diminuir progressivamente durante a administração de Dobutil, a despeito de uma pressão de enchimento ventricular e um débito cardíaco6 adequado, deve ser considerada a administração concomitante de um vasoconstritor periférico, tal como dopamina8 ou noradrenalina9.
Uso em idosos:
Nenhum problema foi descrito quando Dobutil é usada neste grupo de pacientes.
Uso em crianças:
O cuidado dispensado na administração de Dobutil à crianças, especialmente, com menos de 1 ano, deve ser rigoroso, já que podem reagir quantitativa e qualitativamente de forma diferente do que ocorre em adultos.
Uso na gravidez10 e lactação11:
Estudos de reprodução12 em ratos e coelhos não revelaram evidências de fertilidade prejudicada, dano fetal ou efeitos teratogênicos13 devido ao uso de Dobutil. Assim, o tratamento com Dobutil em gestantes deve ser criteriosamente analisado, levando-se em conta seus riscos em relação aos seus benefícios.
Recomenda-se interromper a amamentação14 se o tratamento com Dobutil se fizer necessário.