POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO FENERGAN EXPECTORANTE PEDIÁTRICO

Atualizado em 28/05/2016
Crianças de 2 a 6 anos: 1 colher das de chá (5 ml), 3 a 5 vezes ao dia. Acima de 6 anos: 1 colher das de chá, (5 ml), 4 a 6 vezes ao dia. Superdosagem: o quadro clínico da superdosagem com prometazina vai desde leve depressão do SNC1 e sistema cardiovasuclar até profunda hipotensão2, depressão respiratória e perda da consciência. Agitação pode ocorrer. Convulsões raramente ocorrem. Sinais3 e sintomas4 atropina-like, como boca5 seca, pupilas fixas e dilatadas, flushing e sintomas4 gastrointestinais também podem ocorrer. O tratamento é essencialmente sintomático6 e de suporte. Lavagem gástrica7 deve ser feita o mais precocemente possível. Somente em casos extremos torna-se necessária a monitorização dos sinais vitais8. A naloxona reverte alguns dos efeitos depressivos, mas não todos. Hipotensão2 severa, em geral, responde à administração de norepinefrina ou fenilefrina. Epinefrina não deve ser utilizada, já que seu uso em pacientes com bloqueio adrenérgico9 parcial pode abaixar ainda mais a pressão arterial10. Experiências limitadas com diálise11 indicam que ela não é útil nestes casos.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
2 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
6 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
7 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
8 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
9 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
10 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
11 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

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