PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS NASONEX
O spray nasal aquoso NASONEX não deve ser usado em presença de infecção1 local da mucosa2 nasal que não esteja sendo tratada.
Em decorrência do efeito inibidor dos corticosteróides sobre a cicatrização de ferimentos, os pacientes submetidos à cirurgia ou que apresentaram traumatismo3 nasal recente não devem usar corticosteróide nasal até que tenha ocorrido a cicatrização.
Depois de 12 meses de tratamento com o spray nasal aquoso NASONEX, não houve evidência de atrofia4 da mucosa2 nasal; além disso, o furoato de mometasona tendeu a reverter a mucosa2 nasal até um padrão histológico5 normal. Como em qualquer outro tratamento a longo prazo, os pacientes que usam o spray nasal aquoso NASONEX durante vários meses ou durante períodos mais prolongados devem ser examinados periodicamente para avaliação de possíveis alterações na mucosa2 nasal. No caso de se desenvolver uma infecção1 micótica localizada no nariz6 ou na faringe7, é possível que seja necessário suspender a administração do spray nasal aquoso NASONEX e/ou instituir tratamento apropriado. A persistência de irritação nasofaríngea pode ser uma indicação da suspensão do tratamento com o spray nasal aquoso NASONEX.
O spray nasal aquoso NASONEX deve ser usado com cautela em alguns casos ou, então, não ser usado por pacientes com infecção1 tuberculosa ativa ou latente das vias respiratórias; com infecções8 micóticas, bacterianas ou viróticas sistêmicas não-tratadas, ou com herpes simples ocular.
Não existe evidência de supressão do eixo hipotálamo9-hipófise10-adrenal (HHA) depois do tratamento prolongado com o spray nasal aquoso NASONEX. Os pacientes que fazem uso de corticosteróides de ação sistêmica a longo prazo que se encontram em fase de transferência para o spray nasal aquoso NASONEX precisam ser acompanhados cuidadosamente. A suspensão do corticosteróide sistêmico11 em tais pacientes pode dar lugar à insuficiência12 supra-renal13 durante vários meses até que se recupere a função do eixo
HHA. Se estes pacientes mostrarem sinais14 e/ou sintomas15 de insuficiência12 adrenal, a administração do corticosteróide sistêmico11 deverá ser retomada e deverão ser instituídas outras modalidades terapêuticas e medidas apropriadas.
Em um estudo clínico controlado por placebo16 em pacientes pediátricos, em que 100 µg (1 atomização de 50 µg em cada narina) de NASONEX foram administrados diariamente por um ano, não se observou redução da velocidade de crescimento do paciente.
Durante a mudança dos corticosteróides sistêmicos17 para o spray nasal aquoso NASONEX, alguns pacientes podem apresentar, inicialmente, sintomas15 relacionados com a retirada dos corticosteróides de ação sistêmica (p. ex., dor articular e/ou muscular, astenia18 e depressão), apesar do alívio dos sintomas15 nasais, sendo necessária orientação para que se mantenha o tratamento com o spray nasal aquoso NASONEX. Tal mudança pode revelar também afecções19 alérgicas anteriores, como, p. ex., conjuntivite20 alérgica e eczema21, previamente suprimidas pela administração do corticosteróide sistêmico11.
Os pacientes que recebem corticosteróides e que estão potencialmente imunossuprimidos devem ser orientados sobre o risco de exposição a certas infecções8 (p. ex., varicela22, sarampo23) e para a importância de consultarem um médico em caso de ocorrência desse tipo de infecção1.
Em ocasiões muito raras, foram relatados casos de perfuração do septo nasal24 ou aumento da pressão intra-ocular depois do uso de corticosteróide aerosol intranasal.
Carcinogênese, mutagênese e prejuízo da fertilidade
Em ratos Sprague Dawley, o furoato de mometasona não demonstrou aumento estatisticamente significativo da incidência25 de tumores na inalação de uma dose de 67 µg/kg (aproximadamente 3 vezes a dose intranasal diária máxima recomendada em adultos). Em ratos Swiss CD-1, o furoato de mometasona não demonstrou aumento estatisticamente significativo da incidência25 de tumores na inalação de uma dose de 160 µg/kg (aproximadamente 4 vezes a dose intranasal em adultos).
Nas doses citotóxicas, o furoato de mometasona produziu aumento das aberrações cromossômicas in vitro em culturas de células26 ovarianas na fase não-ativa de hamster chinês, mas sem a presença da fração S9 do fígado27 do rato. O furoato de mometasona foi não-mutagênico no doseamento de linfoma28 de camundongo e de Salmonella/E.coli, no doseamento de mutações nos microssomos da mama29, no doseamento de aberrações cromossômicas das células26 do pulmão30 de hamster chinês, no doseamento in vivo de
eritrocitomicronúcleos da medula óssea31 de camundongos, no doseamento da clastogenicidade da medula óssea31 de ratos e no doseamento da clastogenicidade das células germinativas32 de camundongos machos. O furoato de mometasona também não induziu síntese desordenada de DNA in vivo no hepatócito de ratos.
Em estudos de toxicidade33 na reprodução34 de ratos, o furoato de mometasona, administrado subcutaneamente, causou prolongamento da gestação, parto difícil e longo, redução da sobrevivência35 da prole e redução do ganho de peso materno após tratamento de 15 µg/kg (aproximadamente 3/4 da dose intranasal diária recomendada máxima). Não houve prejuízo da fertilidade em ratos produzido por doses subcutâneas de até 15 µg/kg.
Uso pediátrico
A segurança e a eficácia em crianças menores de 3 anos não foram estabelecidas.