PARENZYME ANALGÉSICO¹ é uma combinação das enzimas proteolíticas com o paracetamol, analgésico¹ e antipirético² não salicilado. As enzimas proteolíticas provêm do pâncreas³ animal, e são purificadas por um processo especial para assegurar sua alta pureza e uniformidade. O produto foi formulado com uma cobertura entérica especial de modo a permitir a passagem intacta pelo estômago⁴, seguida de desintegração rápida no trato intestinal superior. Acredita-se que as enzimas proteolíticas façam reverter o processo caracterizado por diminuição da permeabilidade⁵ dos tecidos que ocorre na inflamação⁶ e na reação edematosa. Esta reação se associa à deposição de fibrina⁷ e macromoléculas proteicas desnaturadas nos espaços intercelulares bloqueando a livre circulação⁸ dos fluidos, retardando a resolução da inflamação⁶ e a reabsorção do edema⁹. O efeito das enzimas tem sido atribuído à diminuição, por digestão¹⁰ proteolítica, do tamanho das macromoléculas depositada. Desta maneira, haveria um aumento da permeabilidade⁵ com tendência à restauração do livre fluxo do sangue¹¹ e demais fluidos orgânicos na área inflamada, o que facilitaria a drenagem¹² e a reparação dos tecidos, favorecendo a cura.
O paracetamol é um analgésico¹ não salicilado capaz de produzir níveis de analgesia comparáveis aos dos salicilados, pelo mesmo mecanismo de elevação do limiar de percepção da dor. Raramente produz os efeitos colaterais¹³ comumente causados pelos salicilatos, tais como irritação gástrica e fenômenos hemorrágicos¹⁴, e é bem tolerado. O paracetamol é rapidamente absorvido no trato intestinal, atinge altos níveis plasmáticos em menos de 1 hora e é distribuído uniformemente pela maioria dos fluidos orgânicos.