
INFORMAÇÕES TÉCNICAS PERCOF
Características
Propriedades Farmacodinâmicas
Os efeitos supressores da tosse originados pela levodropropizina são principalmente periféricos, através de ação na árvore traqueobronquial.
Propriedades Farmacocinéticas
Estudos de farmacocinética foram realizados em ratos, cães e humanos. A absorção, distribuição, metabolização e excreção se mostraram muito similares nas três espécies estudadas, com biodisponibilidade via oral acima de 75%.
A excreção do fármaco1 marcado radioativamente, após administração oral, foi de 93%.
A ligação à proteínas2 plasmáticas é insignificante (11-14%), sendo semelhante aos valores observados em cães e ratos.
Em humanos, a levodropropizina é rapidamente absorvida e distribuída pelo organismo após administração oral. A meiavida é de aproximadamente 1-2 horas. A excreção ocorre principalmente através da urina3. O fármaco1 é excretado tanto na forma de droga inalterada quanto na forma de metabólitos4, nas formas livre e conjugada de levodropropizina e nas formas conjugadas de p-hidroxilevodropropizina.
A excreção do fármaco1 e de seus metabólitos4, indicados acima, na urina3 representa aproximadamente 35% da dose administrada em 48 horas. Testes nos quais o fármaco1 foi administrado repetidamente indicam que o tratamento por 8 dias, três vezes ao dia, não altera as características de absorção e excreção do mesmo. Portanto, a ocorrência de efeito acumulativo e de auto-indução metabólica pode ser descartada. Não foram observadas variações significativas nas propriedades farmacocinéticas do fármaco1 em crianças, pacientes idosos ou em pacientes com insuficiência renal5 moderada ou severa.
Dados Pré-Clínicos de Segurança
Toxicidade6 Aguda: Estudos de toxicidade6 aguda foram realizados em ratos (via oral e intraperitoneal), camundongos (via oral e intraperitoneal) e cobaias (via oral). Foi observado sedação7, vaso dilatação periférica, tremores e convulsões como sintomas8 de intoxicação.
Toxicidade6 Crônica: Estudos de toxicidade6 crônica (26 semanas) foram realizados com ratos e cães utilizandose doses de 24, 60 e 150 mg/kg/dia de levodropropizina.
Em cães, foi observado um aumento da pigmentação na membrana nictitante e em outros órgãos, com doses de 24 mg/kg/dia, e no fígado9 com doses de 150 mg/kg/dia.
Sintomas8 hepatotóxicos foram relatados em ambas as espécies com doses de 60 mg/kg/dia, assim como redução no peso uterino em ratos com doses mais elevadas.
Mutagenicidade e Carcinogenicidade: Estudos de mutagenicidade têm sido amplamente realizados com a levodropropizina. Estes estudos não indicaram qualquer potencial mutagênico. Não foram realizados estudos relacionados ao potencial carcinogênico da levodropropizina.
Toxicidade6 na Reprodução10: Estudos teratogênicos11 e estudos de reprodução10 e fertilidade, assim como estudos pré e pós-natais, não demonstraram quaisquer efeitos tóxicos específicos. Entretanto, devido a um leve retardo no aumento de peso corporal e no crescimento ter sido observado em estudos toxicológicos em animais, com doses de 24 mg/kg, e devido a levodropropizina ser capaz de atravessar a barreira placentária em ratos, o uso deste medicamento deve ser evitado em mulheres que estejam pretendendo engravidar ou que já estejam grávidas, uma vez que a segurança do uso de levodropropizina nestes casos não está documentada.
Em testes com ratos, a levodropropizina foi detectada no leite materno até oito horas após a administração. Portanto, o uso do medicamento em lactantes12 é contra-indicado.