PRECAUÇÕES FANCLOMAX
Deve-se dedicar atenção especial a pacientes com função renal1 comprometida, já que um ajuste da dose é necessário. Não são necessárias precauções especiais para pacientes2 com insuficiência hepática3 ou idosos. A herpes genital é uma doença sexualmente transmissível. O risco de transmissão é aumentado durante episódios agudos. Os pacientes devem evitar relações sexuais quando os sintomas4 estiverem presentes, mesmo se o tratamento com um antivirótico já tiver sido iniciado. Embora estudos em animais não tenham demonstrado quaisquer efeitos embriotóxicos ou teratogênicos5 com fanciclovir ou penciclovir, a segurança de fanciclovir na gravidez6 humana não foi estabelecida. Assim, fanciclovir não deve ser usado durante a gravidez6 ou em mulheres que estejam amamentando, a menos que os benefícios potenciais do tratamento compensem qualquer possibilidade de risco. Estudos em ratos mostram que penciclovir é excretado pelo leite de fêmeas lactantes7, recebendo fanciclovir por via oral. Não há informações sobre a excreção pelo leite humano.
Mutagênese, teratogênese8 e diminuição da fertilidade
Fanciclovir não tem efeitos significativos sobre a espermatogênese ou morfologia e motilidade de espermatozóides9 no homem. Em doses muito acima daquelas terapeuticamente usadas, observou-se um comprometimento da fertilidade em ratos machos, sendo que tais efeitos não foram observados em ratos fêmeas. Em nível de dose de aproximadamente 50 vezes a dose terapêutica10 normal, houve um aumento na incidência11 de adenocarcinoma12 mamário em fêmeas de rato. Tal efeito não foi observado em ratos machos ou em camundongos de ambos os sexos. Além disso, fanciclovir não foi considerado genotóxico em uma ampla bateria de testes in vivo e in vitro, desenhados para detectar mutação genética13, danos cromossômicos e danos reparáveis no DNA. Penciclovir, da mesma forma que outras drogas desta classe, demonstrou causar dano cromossômico, mas não induziu a mutação genética13 em sistemas celulares bacterianos ou de mamíferos, nem houve evidências de reparo aumentado do DNA in vitro. Estes achados não são considerados como tendo significância clínica.