PRECAUÇÕES CLAVULIN ORAL
Mudanças na função hepática1 foram observadas em alguns pacientes que estavam recebendo CLAVULIN. A importância clínica destas mudanças é incerta, mas CLAVULIN deve ser usado com cautela em pacientes com evidência de disfunção hepática1 grave.
Icterícia2 colestática, que pode ser grave mas geralmente é reversível, foi raramente relatada. Os sinais3 e sintomas4 podem não ser aparentes por até 6 semanas após a interrupção do tratamento.
A insuficiência renal5 não retarda a excreção nem do clavulanato nem da amoxicilina. Contudo, em pacientes com insuficiência renal5 moderada ou grave, a dosagem de CLAVULIN deve ser ajustada conforme recomendado em Posologia. O clavulanato de potássio eqüivale a 125mg de ácido clavulânico e contém 0,63mmol de potássio.
Reações de hipersensibilidade (anafilactóides) sérias e ocasionalmente fatais têm sido relatadas em pacientes recebendo tratamento com derivados penicilânicos.
Embora a anafilaxia6 seja mais freqüente após tratamento parenteral, pode também ocorrer em pacientes recebendo tratamento oral. Estas reações são mais passíveis de ocorrer em indivíduos com história de hipersensibilidade à penicilina e/ou história de sensibilidade a múltiplos alérgenos7. Têm sido relatados casos de pacientes com história de hipersensibilidade à penicilina e que tiveram graves reações quando tratados com cefalosporinas. Antes de iniciar um tratamento com um derivado penicilânico, deve ser realizada uma criteriosa e minuciosa pesquisa do passado alérgico do paciente quanto a reações às penicilinas, cefalosporinas ou a outros alérgenos7. Caso ocorra uma reação alérgica8, CLAVULIN deve ser imediatamente descontinuado e a terapia adequada deve ser instituída. Reações anafilactóides graves requerem tratamento de emergência9 com epinefrina. Oxigênio, esteróides intravenosos e assistência respiratória, inclusive intubação, podem ser instituídos, se indicados.
Embora CLAVULIN possua a característica de baixa toxicidade10 do grupo de antibióticos penicilânicos, um acompanhamento periódico das funções orgânicas, incluindo funções renal11, hepática1 e hematopoiética, é recomendado durante tratamento prolongado.
O uso prolongado também pode, ocasionalmente, resultar em crescimento excessivo de organismos não-suscetíveis.
Um grande número de pacientes com mononucleose12, que recebem ampicilina, desenvolve rash13 cutâneo14. Por isso, os antibióticos desta classe não devem ser administrados em pacientes com mononucleose12.
A possibilidade de superinfecções15 por fungos ou bactérias deve ser considerada durante o tratamento. Se a superinfecção16 ocorrer (usualmente envolvendo Pseudomonas ou Candida), a droga deve ser descontinuada e/ou a terapia apropriada instituída.
Estudos de reprodução17 em animais (camundongos e ratos), com CLAVULIN administrado por via oral e parenteral, não demonstraram efeitos teratogênicos18. A experiência com o uso de CLAVULIN durante a gravidez19 é limitada. Da mesma forma que com todos os medicamentos, deve-se evitar o uso de CLAVULIN na gravidez19, especialmente durante o primeiro trimestre, a menos que seja considerado essencial pelo médico.
CLAVULIN pode ser administrado durante o período de lactação20. Com exceção do risco de sensibilidade associada à excreção de pequenas quantidades no leite materno, não existem efeitos nocivos para a criança.
- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
A probenecida retarda a excreção renal11 da amoxicilina. O seu uso concomitante com CLAVULIN pode resultar em um aumento do nível de amoxicilina no sangue21, mas não o do ácido clavulânico; portanto, não é recomendado.
A administração concomitante de alopurinol e ampicilina aumenta consideravelmente a incidência22 de rash13 em pacientes recebendo ambas as drogas, se comparados a pacientes recebendo somente ampicilina. Não se sabe se esta potencialização do efeito da ampicilina é devido ao alopurinol ou a hiperuricemia presente nestes pacientes. Não há dados sobre a administração concomitante de CLAVULIN e alopurinol.
A ingestão de álcool deve ser evitada durante e por vários dias após o tratamento com CLAVULIN.
CLAVULIN não deve ser administrado junto com dissulfiram.
O prolongamento dos tempos de sangramento e de protrombina23 foi relatado em alguns pacientes que estavam recebendo CLAVULIN. CLAVULIN deve ser usado com cautela em pacientes sob tratamento com anticoagulantes24.
Da mesma forma que outros antibióticos de amplo espectro, CLAVULIN pode reduzir a eficácia dos contraceptivos orais. As pacientes devem ser avisadas quanto a este fato.
