SUPERDOSAGEM IMIPRA 25MG-20 BLI.10CPS
As crianças são mais sensíveis do que adultos a uma superdosagem aguda de cloridrato de imipramina. Uma superdosagem aguda em crianças pode ser considerada séria ou potencialmente fatal.
Dependendo da quantidade da droga absorvida, a idade do paciente, o intervalo entre a ingestão da droga e o início do tratamento, os sinais1 e sintomas2 podem ser graves. Níveis de imipramina no sangue3 e urina4 podem não refletir a gravidade da intoxicação e esses dados possuem principalmente um valor qualitativo melhor do que o quantitativo e são indicadores não confiáveis no monitoramento clínico do paciente.
Anormalidades no SNC5 podem incluir sonolência, estupor, coma6, ataxia7, inquietação, agitação, reflexos hiperativos, rigidez muscular, movimentos atetóides e coreiformes e convulsões.
As anormalidades cardíacas podem incluir arritmia8, taquicardia9, evidência de condução diminuída do eletroencefalograma10 e sinais1 de falha cardíaca congestiva. Depressão respiratória, cianose11, hipotensão12, choque13, vômito14, hiperpirexia, midríase15 e diaforese16 podem também estar presentes.
O tratamento recomendado para superdosagem com antidepressivos tricíclicos pode mudar periodicamente.
Devido ao envolvimento do SNC5, pode ocorrer depressão respiratória e arritmia8 cardíaca e ser necessária a hospitalização do paciente, devido à necessidade de uma observação mais próxima, mesmo quando a quantidade ingerida for pequena ou o grau inicial de intoxicação parecer ser leve ou moderado. Todos os pacientes com anormalidades no eletroencefalograma10 devem ter monitoramento cardíaco contínuo e serem observados até após o estado cardíaco retornar a normalidade, relapsos podem ocorrer após recuperação aparente.
Em pacientes acordados, esvaziar rapidamente o estômago17 com lavagem gástrica18 e, naqueles sedados, assegurar as vias aéreas com um tubo endotraqueal antes de começar a lavagem (não induzir o vômito14). A instilação de uma pasta de carvão ativado pode ajudar a reduzir a absorção da imipramina.
Minimizar a estimulação externa reduz a tendência à convulsão19. Se for necessário o uso de anticonvulsivo o diazepam e a fenitoína podem ser empregados. Manter a troca respiratória adequada. Não usar estimulantes respiratórios.
O choque13 deve ser tratado com medidas de suporte, como posição apropriada, fluidos intravenosos e, se necessário, um agente vasopressor. O uso de corticosteróides em choque13 é uma controvérsia e pode ser contra-indicado em casos de superdosagem com antidepressivos tricíclicos.
Os digitálicos podem aumentar as anormalidades de condução e promover irritação em um miocárdio20 já sensibilizado.
Deve-se ter cuidado especial se uma falha cardíaca congestiva necessitar de rápida digitalização.
A hiperpirexia deve ser controlada por qualquer meio externo disponível, incluindo bolsa de gelo e banho frio, se necessário.
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