POSOLOGIA LONGACTIL 25MG-50 AP. 5ML

Atualizado em 28/05/2016
AdultosA dose deve ser individualizada de acordo com as necessidades e a resposta do paciente.
É importante o aumento da dose até que os sintomas1 sejam controlados. A dose deve ser aumentada mais gradativamente em pacientes macilentos ou debilitados. Em terapia contínua, reduzir a dosagem para diminuir a manutenção do nível, após os sintomas1 terem sido controlados por um período razoável.
O aumento da dose parenteral somente deve ser feito se não ocorrer hipotensão2.
Antes da utilização da Via Intramuscular verificar observação sobre "Injetável" no capítulo Precauções.
Pacientes Idosos
A dose deve ser diminuída até se alcançar a dose suficiente para a maioria dos pacientes idosos. Visto que parecem ser mais suscetíveis para hipotensão2 e reações neuromusculares, estes pacientes devem ser observados minuciosamente.
A dose deve ser diluída e individualizada, sendo a resposta cuidadosamente monitorada e a dose ajustada. A dose deve ser aumentada mais gradualmente em pacientes idosos.
Desordens Psicóticas
Aumentar a dose gradualmente até que os sintomas1 estejam controlados. O aproveitamento máximo pode não ser visto por semanas ou nem mesmo meses. Continuar a dose ótima por 2 semanas, então reduzir gradualmente, diminuindo a manutenção do nível efetivamente. A dose diária de 200 mg não é usual.
Alguns pacientes necessitam de altas doses como por exemplo 800 mg diárias. Não é incomum para o alívio de pacientes mentais.
Pacientes Hospitalizados: Com Distúrbios Agudos ou Maníacos
Via Intramuscular: 25 mg. Se necessário, dar uma dose adicional de 25 a 50 mg em 1 hora. Aumentar doses subseqüentes gradativamente, em dias em que a condição do paciente estiver mais grave para 400 mg, a cada 4 a 6 horas, em casos excepcionais graves até que o paciente seja controlado. Geralmente o paciente torna-se quieto e cooperativo dentro de 24 a 48 horas e doses por via oral podem ser substituídas e aumentadas até que o paciente esteja calmo. A dose de 500 mg por dia é geralmente suficiente. Algumas vezes aumentos graduais de 2.000 mg por dia ou mais podem ser necessários, havendo geralmente pouco aproveitamento terapêutico com doses excedentes a 1.000 mg por dia por períodos prolongados. Em geral, o nível da dose deve ser mais baixo em idosos, pacientes debilitados ou debilitados.
Controle Imediato nos Sintomas1 Graves
Via Intramuscular: 25 mg. Se necessário, repetir a dose em 1 hora. Doses subseqüentes devem ser tomadas por via oral de 25 a 50 mg, 3 vezes ao dia.
Náusea3 e Vômito4
Via Oral: 10 a 25 mg, a cada 4 a 6 horas, quando surgir a situação. Aumentar a dose se necessário.
Via Intramuscular: 2 mg. Se não ocorrer hipotensão2, administrar de 25 a 50 mg, a cada 3 a 4 horas, quando surgir a situação, até o vômito4 cessar. Mudar então para dose oral.
Durante a Cirurgia
Via Intramuscular: 12,5 mg. Repetir em meia hora se necessário, se não ocorrer hipotensão2.
Via Intravenosa: 2 mg, por injeção5 fracionada com 2 minutos de intervalo. Não exceder a 25 mg. Diluir para 1 mg/ml com cloreto de sódio 0,9%.
Apreensão Pré-Cirúrgica
Via Oral: 25 a 50 mg, 2 a 3 horas antes da operação.
Via Intramuscular: 12,5 a 25 mg, 1 a 2 horas antes da operação.
Porfiria6 Intermitente7 Aguda
Via Oral: 25 a 50 mg, 3 a 4 vezes ao dia, podendo geralmente ser descontinuada após várias semanas, mas a manutenção da terapia pode ser necessária em alguns pacientes.
Via Intramuscular: 25 mg, 3 a 4 vezes ao dia até que o paciente possa receber a terapia por via oral.
Tétano8
Via Intramuscular: 25 a 50 mg, administrados em 3 a 4 vezes ao dia, geralmente em conjunto com barbitúricos. A dose total e a freqüência da administração deve ser determinada pela resposta do paciente, começando com doses baixas e aumentando gradualmente.
Via Intravenosa: 25 a 50 mg, diluir para 1 mg/ml com cloreto de sódio 0,9% e administrar numa velocidade de 1 mg/ minuto.
Crianças
A Clorpromazina geralmente não deve ser usada em crianças até 6 meses de idade, exceto quando ocorrer risco de vida em potencial. Não deve ser usado em condições nas quais dosagens específicas para crianças não tenham sido estabelecidas.
Pacientes Ambulatoriais: Com Problemas Graves de Conduta
Selecionar a via de administração de acordo com a gravidade e as condições do paciente e aumentar a dose gradualmente conforme necessário.
Via Intramuscular: ½ mg/kg por peso corporal a cada 6 a 8 horas, quando surgir a situação.
Pacientes Hospitalizados
Assim como para pacientes9 ambulatoriais, começar com baixas doses e aumentar a dose gradualmente.
Em desordens graves de conduta ou condições psicóticas, altas doses de 50 a 100 mg diárias e em crianças mais velhas, 200 mg diárias ou mais podem ser necessárias.
Existe uma pequena evidência que o aperfeiçoamento do comportamento em pacientes retardados mentalmente, com distúrbios graves, é intensificado por doses acima de 500 mg por dia.
Via Intramuscular: Dose Máxima: Crianças acima de 5 anos (ou 25 kg), não exceder a 40 mg/ dia.
Crianças de 5 a 12 anos (ou 25 a 50 kg), não exceder 75 mg/ dia, exceto em casos incontroláveis.
Náusea3 e Vômito4
A dose e a freqüência da administração devem ser ajustadas de acordo com a gravidade dos sintomas1 e a resposta do paciente. A duração da atividade após administração intramuscular pode durar acima de 12 horas. Doses subseqüentes podem ser administradas pela mesma via se necessário.
Via Intramuscular: ½ mg/kg de peso corporal a cada 6 a 8 horas, quando surgir a ocasião. Dose Máxima: Crianças acima de 5 anos (ou 25 kg) não exceder 40 mg/ dia. Crianças de 5 a 12 anos (ou 25 a 50 kg) não exceder 75 mg/ dia exceto em casos graves.
Durante a Cirurgia
Via Intramuscular: ¼ mg/kg de peso corporal. Repetir em meia hora se necessário e se não ocorrer hipotensão2.
Via Intravenosa: 1 mg por injeção5 fracionada com 2 minutos de intervalo, não excedendo a dose intramuscular recomendada. Sempre diluir para 1 mg/ml com cloreto de sódio 0,9%.
Apreensão Cirúrgica
½ mg/kg de peso corporal.
Via Intramuscular: 1 a 2 horas antes da operação.
Tétano8
Via Intramuscular ou Via Intravenosa: ½ mg/kg de peso corporal a cada 6 a 8 horas. Quando administrado por IV, diluir para 1 mg/ml e aplicar a uma velocidade de 1 mg a cada 2 minutos. Em crianças acima de 25 kg, não exceder a dose diária de 40 mg. Em crianças com 25 a 50 kg não exceder 75 mg exceto em casos graves.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
3 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
4 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
5 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
6 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
7 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
8 Tétano: Toxinfecção produzida por uma bactéria chamada Clostridium tetani. Esta, ao infectar uma ferida cutânea, produz uma toxina (tetanospasmina) altamente nociva para o sistema nervoso que produz espasmos e paralisia dos nervos afetados. Pode ser fatal. Existe vacina contra o tétano (antitetânica) que deve ser tomada sempre que acontecer um traumatismo em que se suspeita da contaminação por esta bactéria. Se a contaminação for confirmada, ou se a pessoa nunca recebeu uma dose da vacina anteriormente, pode ser necessário administrar anticorpos exógenos (de soro de cavalo) contra esta toxina.
9 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.

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