CUIDADOS E ADVERTÊNCIAS ARADOIS
Gerais - Pacientes com o volume intravascular1 depletado, podem apresentar hipotensão2 sintomática3 após início da terapia com Aradois® (por exemplo: pacientes tratados com diuréticos4).Estas condições devem ser corrigidas antes da administração de Aradois® ou, então, utilizar uma dose inicial mais baixa (veja posologia).
Gravidez5 - Drogas que agem diretamente no sistema renina-angiotensina podem causar morbidade6 fetal e neonatal e morte do feto7, quando administradas a mulheres grávidas. Quando uma gravidez5 for detectada, deve-se interromper imediatamente o tratamento com Aradois®. Mulheres em idade fértil, devem ser informadas pelos médicos sobre as conseqüências da exposição à drogas que agem no sistema renina-angiotensina.
Lactação8 - Não é conhecido se o losartan é excretado no leite humano, mas significantes níveis dele e de seu metabólito9 ativo foram encontrados no leite de ratas. Em função do potencial de reações adversas no lactente10, deve-se interromper a amamentação11 ou então o tratamento com Aradois®, levando-se em consideração a importância da droga para a mãe.
Pediatria - A segurança e a eficácia do uso de Aradois® em crianças ainda não foram estabelecidas.
Geriatria (idosos) - Não houve diferenças significativas na eficácia e segurança de losartan relacionadas à idade. No entanto, foi observada maior sensibilidade em alguns pacientes idosos.
Insuficiência renal12 - Como conseqüência da inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona, mudanças na função renal13 foram relatadas em pacientes suscetíveis tratados com Aradois®. Em alguns pacientes, estas alterações da função renal13 foram revertidas com a descontinuação da terapia. Em pacientes cuja função renal13 depende da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona (por exemplo: pacientes com grave congestão cardíaca), o tratamento com inibidores da enzima14 conversora de angiotensina tem sido associado com oligúria15 e/ou azotemia. Efeitos similares foram relatados com losartan.
Em estudos com outros inibidores da ECA em pacientes com estenose16 da artéria renal17 unilateral ou bilateral, foram reportados aumentos na creatinina18 sérica ou BUN (uréia19). Efeitos similares foram relatados com losartan. Em vários pacientes estes efeitos foram revertidos com a interrupção do tratamento.
Insuficiência hepática20 - Baseados na farmacocinética que demonstra aumentos significativos nas concentrações sangüíneas de losartan em pacientes cirróticos, deve-se considerar doses mais baixas em pacientes com história de disfunção hepática21 (veja posologia).