DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO ISOFORINE-1FR. 100ML

Atualizado em 28/05/2016

PRÉ-MEDICAÇÃO: A pré-medicação deve ser selecionada de acordo com a necessidade individual de cada paciente, levando-se em conta que as secreções são ligeiramente estimuladas e o débito cardíaco1 tende a ser aumentado.
O uso de agentes anticolinérgicos dependerá de avaliação criteriosa por parte do médico.
INDUÇÃO: A indução com ISOFORINE , em oxigênio ou em combinação com uma mistura de oxigênio - óxido nitroso poderá ocasionar tosse, dispnéia2 ou laringoespasmo.
Essas dificuldades podem ser evitadas pelo uso de uma dose (à critério médico) hipnótica de um barbitúrico de ação ultra-curta antes da mistura de isoflurano.
Concentrações inspiradas de isoflurano, da ordem de 1,5 a 3,0%, produzem habitualmente anestesia3 cirúrgica entre 7 a 10 minutos.
MANUTENÇÃO: Níveis cirúrgicos de anestesia3 podem ser sustentados com concentrações da ordem de 1,0 a 2,5% de ISOFORINE, com o uso concomitante de óxido nitroso. Uma concentração adicional de 0,5 a 1,0% pode ser necessária quando ISOFORINE é administrado usando-se o oxigênio sozinho. Caso seja necessário um relaxamento muscular, doses suplementares de agentes relaxantes musculares podem ser utilizadas.
O nível da pressão sangüínea4 durante a manutenção é função inversa da concentração de isoflurano, na ausência de outras complicações.
Um decréscimo excessivo da mesma pode ser devido à profundidade da anestesia3, sendo que em tais casos, aconselha-se uma anestesia3 de menor intensidade.
SUPERDOSAGEM:
Em caso de superdosagem ou aparecimento de sintomas5 característicos de superdosagem, deve-se interromper a administração do anestésico e instituir ventilação6 assistida ou controlada com oxigênio puro, segundo as circunstâncias.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
USO RESTRITO A HOSPITAIS E CLÍNICAS

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
2 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
3 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
4 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.

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