INFORMAÇÕES à PACIENTE MINESSE

Atualizado em 28/05/2016

Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) é indicado na prevenção da gravidez1. Embora tendo eficácia bem estabelecida, há casos de gravidez1 em mulheres utilizando contraceptivos orais.

Conservar o medicamento em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C).

O prazo de validade de Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) é de 18 meses contados a partir da data de fabricação indicada na embalagem externa. Após esse período o medicamento não deve ser utilizado. Nunca use medicamento com prazo de validade vencido.

Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez1, ou ainda por mulheres que estejam amamentando.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, a dose e a duração do tratamento.

COMO TOMAR Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol)

A cartela de Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) contém 24 comprimidos. Iniciar tomando um comprimido no primeiro dia do ciclo (primeiro dia de sangramento). Tomar o comprimido marcado com o dia correspondente da semana. Por exemplo, se o seu ciclo começar numa sexta-feira, tomar o comprimido marcado com "SEX". Seguindo a direção das setas marcadas na cartela, tomar um comprimido por dia no mesmo horário até acabar todos os 24 comprimidos da cartela. A embalagem seguinte deve ser iniciada após um intervalo de 4 dias sem a ingestão de comprimidos, ou seja, no 5º dia após o término da embalagem anterior. Após 2-3 dias do último comprimido de Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) ter sido tomado, inicia-se, em geral, hemorragia2 por supressão que pode não cessar antes do início da embalagem seguinte.

Como começar a tomar Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol)

Sem uso anterior de contraceptivo hormonal (no mês anterior): o primeiro comprimido deve ser tomado no 1o dia do ciclo natural (ou seja, o primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se iniciar o tratamento entre o 2o e o 7o dia, mas recomenda-se a utilização de método contraceptivo não-hormonal (como preservativo e espermicida) nos primeiros 7 dias de administração durante o primeiro ciclo.

Quando se passa a usar Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) no lugar de outro contraceptivo oral: deve-se começar a tomar Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) de preferência no dia seguinte ao último comprimido ativo do contraceptivo oral combinado anterior ter sido ingerido ou, no máximo, no dia seguinte ao intervalo habitual sem comprimidos ou com comprimido inerte do contraceptivo oral combinado anterior.

Quando se passa a usar Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) no lugar de outro método com apenas progestogênio (mini-pílulas, injetável, implante3): pode-se interromper a mini-pílula em qualquer dia e deve-se começar a tomar Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) no dia seguinte. Deve-se tomar Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) no dia da remoção do implante3 ou, no caso de utilização de contraceptivo injetável, deve-se esperar o dia programado para a próxima injeção4. Em todas essas situações, a paciente deve ser orientada a utilizar outro método não-hormonal de contracepção5 durante os 7 primeiros dias de administração dos comprimidos.

Após aborto no primeiro trimestre: pode-se começar a tomar Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) imediatamente. Não são necessários outros métodos contraceptivos.

Após parto ou aborto no segundo trimestre: como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de tromboembolismo6, o tratamento com contraceptivos orais combinados não deve começar antes do 28o dia após o parto ou aborto no segundo trimestre. Deve-se orientar a paciente a utilizar outro método não-hormonal de contracepção5 durante os 7 primeiros dias de administração dos comprimidos. Entretanto, se já tiver ocorrido relação sexual, a possibilidade de gravidez1 antes do início da utilização do contraceptivo oral combinado deve ser descartada ou deve-se esperar pelo primeiro período menstrual espontâneo (ver Precauções - Gravidez1 e Advertência - Tromboembolismo6 e Trombose7 Arterial e Venosa).


Conduta para quando a paciente esquecer de tomar o medicamento

A eficácia contraceptiva pode ser reduzida se a paciente esquecer de tomar algum comprimido de Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol), e particularmente, se o esquecimento aumentar o intervalo sem comprimidos. Se for esquecido algum comprimido, e tiver ocorrido relação sexual na semana anterior ao esquecimento, deve-se considerar a possibilidade de gravidez1. Recomenda-se consultar seu médico.

Se a paciente esquecer de tomar um comprimido de Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) mas o atraso for menor que 12 horas, deve-se ingeri-lo tão logo se lembre. Os comprimidos seguintes devem ser tomados no horário habitual.
Se a paciente esquecer de tomar um comprimido de Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) e o atraso for maior que 12 horas ou se tiverem sido esquecidos mais de um comprimido, a proteção contraceptiva pode ser menor. O último comprimido esquecido deve ser tomado tão logo se lembre, mesmo que isso signifique tomar 2 comprimidos num único dia. Os comprimidos seguintes devem ser ingeridos no horário habitual. Adicionalmente, um método contraceptivo não hormonal deve ser usado nos próximos 7 dias.
Se esses 7 dias ultrapassarem o último comprimido na embalagem em uso, a próxima embalagem deve ser iniciada tão logo a anterior tenha acabado; não deve haver intervalo entre as embalagens. Isto previne um intervalo prolongado entre os comprimidos ingeridos que pode aumentar o risco de ocorrer ovulação8. É improvável que ocorra hemorragia2 por supressão até o final da segunda embalagem, mas a paciente pode apresentar "spotting" ou sangramento de escape nos dias em que estiver ingerindo os comprimidos. Se a paciente não tiver hemorragia2 por supressão no término da segunda embalagem, a possibilidade de gravidez1 deve ser descartada antes de iniciar a próxima embalagem.

Orientação em caso de vômitos9

No caso de vômito10 no período de 3-4 horas após a ingestão do comprimido, a absorção pode não ser completa. Neste caso, os comprimidos seguintes devem ser ingeridos no horário habitual. Adicionalmente, um método contraceptivo não hormonal deve ser usado até o final da embalagem. Se a paciente não quiser modificar seu esquema usual de administração dos comprimidos, deverá tomar o(s) comprimido(s) de Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) de uma embalagem reserva.

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: dor de cabeça11; inchaço12; náuseas13; vômitos9; dores abdominais; alterações de peso (aumento ou diminuição); depressão; nervosismo; tontura14; alterações do interesse sexual; acne15; vaginite16; intolerância a lentes de contato; alterações do fluxo menstrual; sensibilidade, aumento e secreção das mamas17.


Se persistirem ou tornarem-se muito incômodas, a paciente deve consultar seu médico.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Alguns medicamentos podem reduzir a eficácia dos contraceptivos orais quando tomados ao mesmo tempo.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol) não deve ser utilizado por mulheres que apresentem as seguintes condições: trombose venosa profunda18 (história anterior ou atual); tromboembolismo6 (história anterior ou atual); doença vascular19 cerebral ou coronariana arterial; valvulopatias trombogênicas; distúrbios trombogênicos; diabetes20 com envolvimento vascular19; hipertensão21; carcinoma22 da mama23 conhecido ou suspeito ou outra neoplasia24 estrogênio-dependente conhecida ou suspeita; adenomas ou carcinomas hepáticos, ou doença hepática25 ativa, desde que a função hepática25 não tenha retornado ao normal; gravidez1 confirmada ou suspeita; hipersensibilidade a qualquer um dos componentes de Minesse® (Gestodeno, Etinilestradiol).

Fumar cigarros aumenta o risco de efeitos colaterais26 cardiovasculares sérios decorrente do uso de contraceptivos orais combinados. Este risco aumenta com a idade e com o consumo intenso (em estudos epidemiológicos, fumar 15 ou mais cigarros por dia foi associado a risco significantemente maior) e é bastante acentuado em mulheres com mais de 35 anos de idade. Mulheres que tomam contraceptivos orais combinados devem ser firmemente aconselhadas a não fumar.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE27.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
3 Implante: 1. Em cirurgia e odontologia é o material retirado do próprio indivíduo, de outrem ou artificialmente elaborado que é inserido ou enxertado em uma estrutura orgânica, de modo a fazer parte integrante dela. 2. Na medicina, é qualquer material natural ou artificial inserido ou enxertado no organismo. 3. Em patologia, é uma célula ou fragmento de tecido, especialmente de tumores, que migra para outro local do organismo, com subsequente crescimento.
4 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
5 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
6 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
7 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
8 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
9 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
10 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
11 Cabeça:
12 Inchaço: Inchação, edema.
13 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
14 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
15 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
16 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
17 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
18 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
19 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
20 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
21 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
22 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
23 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
24 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
25 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
26 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
27 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.

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