INFORMAÇÕES AO PACIENTE PROCIMAX

Atualizado em 28/05/2016

PROCIMAX (cit alopram) é indicado para o tratamento de depressão, transtorno obsessivo compulsivo e síndrome1 do pânico.

Este medicamento deve ser conservado em local fresco e seco, à temperatura máxima de 25ºC.

O prazo de validade é de 24 meses após a data de fabricação impressa no cartucho e embalagem interna.

Não utilize o produto após o prazo de validade, sob o risco de não produzir os efeitos esperados.

Os efeitos terapêuticos começam a ser notados de duas a quatro semanas após o início do tratamento.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. O uso de PROCIMAX (citalopram) não deve ser interrompido repentinamente. A interrupção do tratamento deverá ser feita de forma gradual.

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis; tais como: náuseas3, sudorese4, boca5 seca, sonolência, insônia, cefaléia6 ou diarréia7.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

PROCIMAX (citalopram) não deve ser usado concomitantemente com inibidores da monoaminooxidase.

Só inicie o tratamento c om PROCIMAX (citalopram) após um período de 14 dias da suspensão do inibidor da monoaminooxidase. PROCIMAX (citalopram) é contra-indicado para pacientes8 hipersensíveis a qualquer componente da fórmula.

Só opere máquinas perigosas ou dirija veículos após certificar-se que PROCIMAX (citalopram) não prejudique sua habilidade ou atenção.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SERPERIGOSO PARA SUA SAÚDE9.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
O PROCIMAX (citalopram) é um inibidor seletivo da recaptação da serotonina com mínimo ou nenhum efeito sobre a recaptação da dopamina10, da noradrenalina11 e do ácido gamaminobutírico.

O citalopram possui pouco ou nenhuma afinidade com os receptores 5-HT 1A, 5-HT 2, DAD 1, DAD 2, histamínicos H 1, benzodiazepínicos, alfa e beta adrenérgicos12, muscarinícos e colinérgicos e por isso produz menos efeitos colaterais13 usuais do que outros antidepressivos, como cardiotoxicidade, sedação14, visão15 turva, hipotensão16 ortostática, boca5 seca e distúrbios intestinais.

O citalopram potencializa o efeito de analgésicos17 opiódes.

O citalopram é bem absorvido do trato gastrintestinal com biodisponibilidade de aproximadamente 80%. A presença de alimentos não altera a absorção da droga.

A concentração plasmática máxima é alcançada em cerca de 3 horas. O citalopram liga-se às proteínas18 plasmáticas em cerca de 80%.

O citalopram é metabolizado extensivamente no fígado19 e produz vários metabólitos20. Alguns metabólitos20 são inibidores seletivos da serotonina, mas em menor intensidade que o citalopram.

A meia-vida de eliminação é de 33 a 37 horas. A eliminação via renal21 é de aproximadamente 20% e o restante via fecal.

Níveis plasmáticos de equilíbrio são alcançados em uma a duas semanas de tratamento.

Na insuficiência hepática22 a eliminação é mais vagarosa e por isto a concentração plasmática nestes pacientes é maior que naqueles com função hepática23 normal com doses equivalentes.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
4 Sudorese: Suor excessivo
5 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
6 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
7 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
8 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
9 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
10 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
11 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
12 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
13 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
14 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
15 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
16 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
17 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
18 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
19 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
20 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
21 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
22 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
23 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.

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