POSOLOGIA FLUMAZIL

Atualizado em 28/05/2016

O FLUMAZIL (Flumazenil) deve ser administrado por via intravenosa por anestesiologista ou médico experiente. O FLUMAZIL (Flumazenil) pode ser administrado por infusão I.V. diluído em solução de glicose1 a 5%, cloreto de sódio a 0,45% + glicose1 a 2,5%, ou de cloreto de sódio a 0,9%, concomitantemente com outros procedimentos de reanimação.

Se o FLUMAZIL (Flumazenil) for aspirado para a seringa2 ou misturado com qualquer uma das soluções acima citadas, a porção que não for utilizada deve ser descartada em 24 horas. A dose deve ser titulada para obter-se o efeito desejado.

Em anestesiologiaA dose inicial recomendada é de 0,2 mg administrada por via I.V. em 15 segundos. Se o grau desejado de consciência não é obtido em 60 segundos, uma segunda dose de 0,1 mg pode ser administrada. Doses subsequentes de 0,1 mg podem ser repetidas a intervalos de 60 segundos, se necessário, até a dose total de 1 mg. A dose usual é de 0,3 a 0,6 mg, mas a necessidade individual pode variar, dependendo da dose e duração dos efeitos do benzodiazepínico administrado e das características do paciente.

A administração de FLUMAZIL (Flumazenil) em pacientes tratados durante várias semanas com benzodiazepinas deve ser lenta, pois podem surgir sintomas3 de abstinência. Em casos de surgimento desses sintomas3, deve-se administrar diazepam (5 mg) ou midazolam (5 mg) por via intravenosa, lentamente, titulando-se a dosagem de acordo com a resposta do paciente.

Em Unidade de Terapia Intensiva4 ou abordagem de inconsciência5 de causa desconhecida:
A dose inicial recomendada é de 0,3 mg por via I.V. Se o grau desejado de consciência não é obtido em 60 segundos, doses subsequentes de FLUMAZIL (Flumazenil) podem ser feitas até o paciente ficar desperto ou até a dose total de 2 mg. Se a sonolência retornar, tem se mostrado útil infusão de 0,1 a 0,4 mg/hora. A velocidade de infusão deve ser ajustada individualmente até o desejável nível de despertar.

Em unidade de tratamento intensivo, não se observaram sintomas3 de abstinência quando o FLUMAZIL (Flumazenil) foi administrado lentamente a pacientes tratados durante várias semanas com elevadas doses de benzodiazepinas.

Se ocorrerem sintomas3 inesperados, deve-se titular cuidadosamente diazepam (5 mg) ou midazolam (5 mg) por via intravenosa, de acordo com a resposta do paciente.

Caso uma melhora significativa no estado de consciência e na função respiratória não for obtida após doses repetidas de FLUMAZIL (Flumazenil), deve-se pensar numa etiologia6 não benzodiazepínica.

Crianças com mais de 1 (um) ano de idade:
Para reversão da sedação7 consciente induzida por benzodiazepínicos em crianças com mais de 1 ano de idade, a dose inicial recomendada é de 0,01 mg/kg (até 0,2 mg) com administração intravenosa em 15 segundos. Se o grau de consciência desejado não for obtido após 45 segundos, nova dose de 0,01 mg/kg (até 0,2 mg) pode ser administrada e repetida em intervalos de 60 segundos (até no máximo 4 vezes mais) ou até dose total máxima de 0,05 mg/kg, ou 1 mg, aquela que for menor. A dose deve ser individualizada baseada na resposta do paciente.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
2 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Terapia intensiva: Tratamento para diabetes no qual os níveis de glicose são mantidos o mais próximo do normal possível através de injeções freqüentes ou uso de bomba de insulina, planejamento das refeições, ajuste em medicamentos hipoglicemiantes e exercícios baseados nos resultados de testes de glicose além de contatos freqüentes entre o diabético e o profissional de saúde.
5 Inconsciência: Distúrbio no estado de alerta, no qual existe uma incapacidade de reconhecer e reagir perante estímulos externos. Pode apresentar-se em tumores, infecções e infartos do sistema nervoso central, assim como também em intoxicações por substâncias endógenas ou exógenas.
6 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
7 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.

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