ADVERTÊNCIAS FEMOSTON
FEMOSTON 1/10
Deve-se fazer uma história pessoal e familiar e um exame físico cuidadosos antes do início do tratamento com terapia hormonal (TH), sem esquecer a medição da pressão arterial1, a palpação2 das mamas3 e do abdômen e ainda um exame ginecológico. Uma mamografia4 também é recomendável.
A freqüência do câncer5 de mama6 é discretamente superior nas mulheres que fazem TH durante mais de 5 anos do que naquelas que não estão em tratamento.
Há evidências que sugerem que a maior incidência7 de câncer5 de mama6 observada durante o uso de TH não está necessariamente associada a uma mortalidade8 aumentada por câncer5 de mama6.
As pacientes que foram ou estão sendo tratadas exclusivamente com estrógeno9, ou seja, sem oposição progestagênica, devem ser cuidadosamente examinadas antes do início do tratamento de forma a investigar uma possível hiperestimulação do endométrio10.
Como regra, a TH não deve ser prescrita por mais de um ano sem que se faça um exame físico geral, incluindo um exame ginecológico. Recomenda-se ainda uma mamografia4 a intervalos regulares (cada 1 - 2 anos).
Metrorragias ou achados anormais ao exame ginecológico podem indicar uma avaliação endometrial.
FEMOSTON 1/10 não é um contraceptivo. As pacientes na fase pré-menopáusica são aconselhadas a tomar precauções contraceptivas não-hormonais.
Estudos epidemiológicos sugerem que a terapia hormonal, em geral, aumenta o risco de desenvolvimento de tromboembolismo11 venoso.
Este risco pode estar temporariamente aumentado em caso de imobilizações prolongadas, grandes traumatismos ou cirurgias. Nestes casos deve-se considerar a interrupção da terapia hormonal um mês antes da cirurgia.
As pacientes com epilepsia12, enxaqueca13, insuficiência cardíaca14, hipertensão15, porfiria16,hemoglobinopatias17 ou otosclerose18 devem ser cuidadosamente observadas durante o tratamento.
Deve-se ter um cuidado especial com as pacientes portadoras de leiomioma19 uterino e com aquelas com diagnóstico20 atual ou passado de endometriose21, já que os estrógenos podem influenciar essas condições.
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Antes de se iniciar ou continuar uma TH, deve-se proceder a uma história pessoal e familiar completas, bem como um exame físico e ginecológico voltados para as contra-indicações e precauções apresentadas. Durante o tratamento recomendam-se consultas periódicas, cujas freqüência e natureza devem ser adaptadas às necessidades de cada paciente. A palpação2 das mamas3 e/ou a realização de mamografias deverão ser efetuadas de acordo com as normas clínicas estabelecidas, tendo-se em conta as necessidades de cada caso em particular.
O diagnóstico20 de câncer5 de mama6 é ligeiramente mais freqüente em mulheres fazendo TH do que nas mulheres que não fazem. Há evidências de que a maior incidência7 de câncer5 de mama6 observada durante a TH não está associada necessariamente com uma mortalidade8 aumentada por câncer5 de mama6.
A terapia hormonal (TH) pode estar associada a um risco 2 - 3 vezes superior de ocorrer tromboembolismo11 venoso, como por exemplo, trombose venosa profunda22 ou embolia23 pulmonar. A probabilidade de ocorrência deste evento é maior no primeiro ano de tratamento com TH do que nos anos seguintes.
Os fatores de risco reconhecidamente implicados no tromboembolismo11 venoso incluem uma história pessoal ou familiar de tromboembolismo11 recorrente ou estados trombofílicos conhecidos, obesidade24 severa e lupus25 eritematoso26 sistêmico27. O papel das varizes28 como fator de risco29 para o aparecimento de tromboembolismo11 venoso permanece ainda por esclarecer.
O risco de tromboembolismo11 venoso pode aumentar temporariamente devido a uma imobilização prolongada, um grande traumatismo30 ou uma cirurgia. Quando uma imobilização prolongada é necessária após uma cirurgia eletiva31, nomeadamente cirurgias do abdômen ou cirurgias ortopédicas dos membros inferiores, deve-se considerar, sempre que possível, a interrupção temporária da TH quatro a seis semanas antes do ato cirúrgico.
Se aparecer tromboembolismo11 venoso durante a TH, dever-se-á interromper imediatamente a medicação.
As pacientes devem procurar imediatamente um médico sempre que apareça algum sintoma32 suspeito de tromboembolismo11 (por exemplo, pernas inchadas e dolorosas, dor torácica súbita e dispnéia33).
Se uma das seguintes condições estiver presente, tenha ocorrido anteriormente e/ou se tenha agravado durante a gravidez34 ou tratamento hormonal prévio, os benefícios do tratamento deverão ser avaliados em relação aos possíveis riscos. Nestes casos a paciente deverá ser observada cuidadosamente. Deve-se levar em consideração que estas condições podem, em raros casos, reaparecer ou agravar-se durante o tratamento com FEMOSTON CONTI :
História de alterações tromboembólicas ou presença de fatores de risco (veja acima), otosclerose18, esclerose múltipla35, lupus25 eritematoso26 sistêmico27, porfiria16, melanoma36, epilepsia12, enxaqueca13, asma37, doença hepática38, endometriose21, fibromiomas uterinos, hipertensão15, insuficiência cardíaca14 ou insuficiência renal39 e hemoglobinopatias17.
FEMOSTON CONTI pode melhorar a sensibilidade à insulina40 e a sua eliminação. As pacientes diabéticas devem ser cuidadosamente observadas durante o tratamento com FEMOSTON CONTI .
Há relatos de risco aumentado de doença da vesícula biliar41 em mulheres na pós-menopausa42 sob tratamento com estrogênios.
Raramente pode ocorrer hipertensão15 idiossincrática.
Nos primeiros meses de tratamento podem ocorrer metrorragia43 e sangramentos de escape. Se o sangramento voltar a repetir-se depois de um período de amenorréia44, ou persistir depois da interrupção do tratamento, a sua origem deverá ser investigada. Isto pode incluir uma biópsia45 endometrial.
As indicações para interrupção imediata do tratamento são:
trombose venosa profunda22;
alterações tromboembólicas;
presença de icterícia46;
dor de cabeça47 do tipo enxaqueca13;
distúrbios visuais repentinos;
aumento significativo da pressão arterial1;
gravidez34.
Gravidez34 categoria C e lactação48
Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas com a combinação 17-beta-estradiol e didrogesterona.
ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA.