CUIDADOS E ADVERTÊNCIAS CIMETINA
Antes da instituição do tratamento de uma úlcera gástrica1, é preciso excluir sua possível malignidade, pois seus sintomas2 podem responder à terapia com os antagonistas H2. O uso de anti-secretores dessa classe favorece o desenvolvimento bacteriano intragástrico pela
diminuição da acidez gástrica3. A CIMETINA inibe certos mecanismos enzimáticos hepáticos e pode
aumentar a ação de certas drogas, em poucos casos isto tem significado clínica. Incluem-se nestes
casos os anticoagulantes4 do tipo varfarina, a fenitoína, a teofilina e a lidocaína, drogas metabolizadas
no fígado5. Recomenda-se rígida vigilância do tempo de protrombina6, na introdução e na interrupção do
tratamento com CIMETINA, quando o paciente faz uso concomitante de anticoagulantes4, pode ser
necessária redução da dose do anticoagulante7. Para fenitoína e teofilina, pode ser necessário ajuste
posológico quando da instituição ou interrupção do uso concomitante de CIMETINA de modo a manter
níveis séricos terapêuticos ideais e seguros. A absorção da CIMETINA não é prejudicada pela
alimentação ou pelo uso associado de antiácido8 nas doses usuais. Têm-se relatado interações de
mínimo valor clínico com o diazepam e o clordiazepóxido. Não há interação significante com
benzodiazepínicos como oxazepam e lorazepam. A CIMETINA não apresenta interações clinicamente
significativas com beta-bloqueadores. A CIMETINA reduz o clearance do propranolol e de outros betabloqueadores
intravenosos, e também diminui seu metabolismo9 por via oral, aumentando o risco de
bradicardia10. A ação hipotensora do nifedipino é potencializada. Em poucos casos, algumas leves
reações adversas foram registradas: diarréia11 leve e transitória, cansaço e tonteira.