POSOLOGIA CIMETINA

Atualizado em 28/05/2016


Adultos: a dose recomendada no tratamento da úlcera duodenal1 ativa é de 800 mg/dia em dose única ou em 2 doses de 400 mg. A completa cicatrização ocorre geralmente em 4 semanas, e o alívio sintomático2 surge comumente dentro de poucos dias. Em pacientes, cujas úlceras3 não tenham cicatrizado em 4 semanas, isto geralmente é obtido quando o tratamento é mantido por mais 2 ou 4 semanas. Após a remissão da úlcera4, em pacientes com história de recorrência5, recomenda-se a
manutenção do tratamento com dose menor (400 mg) para impedir a recidiva6. CIMETINA tem sido usada com segurança nestes pacientes, por de até 5 anos. A posologia usual de CIMETINA para esta condição é de 400 mg 2 vezes ao dia ou 200 mg 3 vezes ao dia e mais 400 mg ao deitar. Na maioria dos pacientes, a cicatrização completa ocorre em 4 semanas, mas o alívio da dor ocorre mais
rapidamente. Após a remissão do quadro ulceroso, o tratamento de manutenção de 400 mg, reduziu
significativamente as recidivas7.
Nos casos leves e moderados da esofagite8 péptica a dose é de 400 mg 2 vezes ao dia. A dose usual varia de 800-1600 mg/dia, em 2 ou 4 tomadas em até 12 semanas. O tratamento dos distúrbios patológicos de hipersecreção deve ser ajustado individualmente, mas a posologia inicial é geralmente de 200 mg 3 vezes ao dia e 400 mg ao deitar.
A posologia recomendada para condições não ulcerosas relacionadas com acidez gástrica9 é de 200 mg 4 vezes ao dia. O alívio da sintomatologia dispéptica surge geralmente dentro de um período de tratamento de 1 a 4 semanas. A
dose total diária não deve exceder a 2400 mg. A dose deve ser diminuída em pacientes com
insuficiência renal10. As doses recomendadas estão correlacionadas ao clearance ou à depuração
plasmática da creatinina11.
Em pacientes submetidos à diálise12 CIMETINA deve ser administrada assim que termine a hemodiálise13.
Os níveis não são alterados por diálise peritoneal14.

Crianças: recomenda-se o seguinte esquema posológico dividido em tomadas a cada 4 ou 6 horas.

Recém-nascidos: 10-15 mg/kg/dia.
Menores de 1 ano: 20 mg/kg/dia.
De 1 a 12 anos: 20-25 mg/kg/dia.

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Complementos

1 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
2 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
3 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
4 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
5 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
6 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
7 Recidivas: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
8 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
9 Acidez gástrica: Estado normal do conteúdo do estômago caracterizado por uma elevada quantidade de íons hidrogênio, quantidade esta que pode ser medida através de uma escala logarítmica denominada pH.
10 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
11 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
12 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
13 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
14 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.

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