PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS FUROSETRON
A diurese1 excessiva pode ocasionar desidratação2 e redução do volume sangüíneo com consequente colapso3 e possível trombose4 e embolia5 vascular6, principalmente em pacientes geriátricos. Todo tratamento com diuréticos7 exige avaliação constante do equilíbrio hidro-eletrolítico (sódio e potássio). Nos pacientes cirróticos, avaliar a calemia, natremia e função renal8. A calemia deve ser controlada na administração concomitante de digitálicos, antiarrítmicos do tipo quinidina, corticosteróides e laxantes9. Nos casos de hipocalemia10 ou nos pacientes desnutridos, pode ser necessária a administração de potássio. A avaliação periódica da glicemia11 e glicosúria12 é recomendada nos diabéticos ou nos suspeitos de diabetes13 latente. O aumento da uricemia pode favorecer um acesso de gota14.
Pode ocorrer exacerbação ou ativação de lupus15 eritematoso16 sistêmico17. Do mesmo modo que outros medicamentos, os pacientes devem ser observados regularmente para possíveis ocorrências de discrasias sangüíneas18, lesões19 hepáticas20 ou outras reações idiossincráticas.
Gravidez21: não se recomenda.
Lactação22: a furosemida passa para o leite materno.
Uso pediátrico: foram relatadas calcificações renais em recém-nascidos excessivamente prematuros tratados com furosemida endovenosa. A administração concomitante de clortiazida pode diminuir a hipercalciúria23 e dissolver alguns cálculos.
Em pacientes portadores de cirrose24 hepática25 e ascites, a terapia com furosemida deve ser iniciada em hospitais. No coma26 hepático e nos estados de depleção27 de eletrólitos28 deve-se restabelecer as condições básicas do paciente antes do início do tratamento com furosemida. A súbita alteração de fluídos e do balanço eletrolítico em pacientes com cirrose24 pode precipitar o coma26 hepático. A administração de cloreto de potássio e, se necessário, de um antagonista29 da aldosterona é útil na prevenção da hipocalemia10 e alcalose30 metabólica. Se ocorrer aumento da azotemia e oligúria31 durante o tratamento de afecções32 renais severas progressivas, a administração de furosemida deve ser interrompida. O aparecimento de zumbidos ou a diminuição reversível ou irreversível da audição devidos à ototoxicidade33 da furosemida geralmente são associados à injeção34 rápida, disfunção renal8 severa, doses excessivas ou associações com antibióticos aminoglicosídeos, ácido etacrínico ou outros medicamentos ototóxicos. No caso de utilização de altas doses por via parenteral, recomenda-se a infusão endovenosa lenta.