PRECAUÇÕES CLONOTRIL

Atualizado em 28/05/2016
Em alguns estudos, até 30% dos pacientes apresentaram perda da atividade anticonvulsiva, freqüentemente dentro de três meses iniciais da administração. Em alguns casos, o ajuste de dose pode restabelecer a eficácia. Quando usado em pacientes nos quais coexistem vários tipos de distúrbios epilépticos, CLONOTRIL pode aumentar a incidência1 ou precipitar o apareci-mento de crises tônico-clônicas generalizadas (grande mal). Isso pode reque-rer a adição de anticonvulsivos adequados ou um aumento de suas dosagens.
O uso concomitante de ácido valpróico e CLONOTRIL pode causar estado de mal de ausência. Recomenda-se realizar exames de sangue2 periódicos e testes da função hepática3 durante a terapia a longo prazo com CLONOTRIL. A interrupção abrupta de CLONOTRIL, particularmente naqueles pacientes recebendo terapia a longo prazo e em doses altas, pode precipitar o estado de mal epiléptico. Portanto, ao descontinuar CLONOTRIL, é essencial a descontinuação gradual. Enquanto CLONOTRIL está sendo descontinuado gradualmente, a substituição concomitante por outro anticonvulsivante deve ser indicada. Os metabólitos4 de CLONOTRIL são excretados pelos rins5; para evitar seu acúmulo excessivo, cuidados especiais devem ser tomados na administração da droga para pacientes6 com insuficiência renal7. CLONOTRIL pode causar aumento da salivação. Isto deve ser considerado antes da administração da medicação para pacientes6 que têm dificuldade para manipular as secreções. Por essa razão e pela possibilidade de depressão respiratória, CLONOTRIL deve ser usado com precaução em pacientes com doenças respiratórias crônicas.
Uso em pacientes deprimidos:
CLONOTRIL deve ser administrado com precaução para pacientes6 apresentando sinais8 ou sintomas9 de depressão, de maneira similar a outros benzodiazepínicos.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
2 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
3 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
4 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
5 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
6 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
7 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
8 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

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