PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS KETEK
Assim como ocorre com praticamente todos os agentes antibacterianos, a diarréia1, particularmente se for grave, persistente e/ ou com sangue2, durante ou após o tratamento com a telitromicina, pode ser provocada por colite3 pseudomembranosa. Em caso de suspeita de colite3 pseudomembranosa, deve-se interromper imediatamente o tratamento com KETEKR (Telitromicina) e deve-se instituir medidas de suporte e/ ou tratamento específico nestes pacientes.
A telitromicina pode ter o potencial de prolongar o intervalo QTc no eletrocardiograma4 em alguns pacientes. O prolongamento do intervalo QTc pode resultar em risco aumentado para arritmias5 ventriculares, incluindo "torsades de pointes". Portanto, a administração de telitromicina deve ser evitada em pacientes com prolongamento congênito6 do intervalo QTc, com hipopotassemia7 não corrigida (£ 3 mmol/L8 (mEq/L)), hipomagnesemia, bradicardia9 (< 50 bpm) e/ou em pacientes recebendo agentes antiarrítmicos classe IA (ex. quinidina e procainamida) ou classe III (ex.dofetilida).
Nos estudos clínicos, o efeito no intervalo QTc foi pequeno (média de aproximadamente 1 mseg). Nos estudos clínicos de comparação, os efeitos foram semelhantes àqueles observados com a claritromicina com uma variação do intervalo QTc > 30 mseg em 7,6% e 7,0% dos casos, respectivamente. Nenhum dos pacientes em qualquer grupo desenvolveu variação do intervalo QTc > 60 mseg. Não houve nenhum relato de "torsades de pointes" ou de outras arritmias5 ventriculares sérias ou de síncope10 relacionada ao programa clínico e nenhum risco foi identificado nos sub-grupos de pacientes.
Gravidez11: a telitromicina não foi teratogênica12 em ratos ou em coelhos. Em doses maiores do que 150 mg/Kg e 20 mg/Kg em ratos e coelhos, respectivamente, a toxicidade13 materna resultou em maturação fetal retardada.Não existem dados disponíveis em humanos. Entretanto, a telitromicina não deve ser utilizada durante a gravidez11, a não ser que os benefícios esperados à paciente superem os possíveis riscos fetais.
Lactação14:
A telitromicina é excretada no leite materno em animais. Não existem dados correspondentes disponíveis em humanos. A telitromicina não deve ser utilizada durante a lactação14, a não ser que os benefícios esperados à paciente superem os possíveis riscos fetais.
Efeitos sobre a habilidade para dirigir veículos ou operar máquinas: a telitromicina pode causar efeitos indesejáveis que podem reduzir a capacidade para a conclusão de determinadas atividades. Os pacientes devem ser informados sobre o potencial para estes efeitos indesejáveis e devem ser advertidos para avaliarem como reagem ao uso deste medicamento antes de dirigirem ou operarem máquinas.
A segurança e eficácia da telitromicina em crianças menores de 12 anos de idade ainda não foram estabelecidas.