PRECAUÇÕES ANFORICIN

Atualizado em 28/05/2016
O Anfocin B pode, frequentemente, ser o único tratamento eficaz disponível para o tratamento de moléstias fúngicas1 potencialmente fatais e com sensibilidade somente à anfotericina B.Em cada caso devemos pesar os prováveis benefícios, salvadores de vidas, contra os possíveis riscos e efeitos adversos perigosos. O Anfocin B deve ser administrado somente na forma intravenosa e a pacientes sob supervisão clínica rigorosa por pessoas devidamente treinadas por médicos. Deve ser reservado para tratamento de pacientes com infecções2 fúngicas1 progressivas e potencialmente fatais devido aos organismos sensíveis. Deve ser utilizado somente em pacientes hospitalizados.
Gravidez3: Categoria B.
A anfotericina B atravessa a barreira placentária. De acordo com experiências clínicas, não têm sido verificados efeitos adversos sobre o feto4, quando utilizada em todos os estágios da gestação. Porém, o clínico deverá avaliar o fator risco-benefício para essas pacientes, antes de iniciar o tratamento com anfotericina B.
Amamentação5:
Não se tem conhecimento se a anfotericina B é excretada no leite materno, embora estudos clínicos demonstrem não haver problemas em seres humanos.
Insuficiência renal6:
Infusão intravenosa rápida, em menos de 1 hora, particularmente em pacientes com insuficiência renal6, tem sido associada com hiperpotassemia e arritmias7, e deve, portanto, ser evitada. A função renal8 deve ser freqüentemente monitorizada durante a terapia com anfotericina B.
Função hepática9:
É aconselhável monitorizar as funções hepáticas10, os eletrólitos11 séricos (principalmente o magnésio e o potássio), leucograma e eritrograma. As respostas laboratoriais poderão orientar o ajuste das dosagens seguintes.
Testes laboratoriais:
Os pacientes devem ser monitorizados quanto à concentração de
nitrogênio uréico no sangue12 (BUN);
concentração sérica de creatinina13;
caso a dose esteja sendo aumentada, deve-se realizar estes testes em dias alternados e posteriormente, uma vez por semana, durante o tratamento. Caso o BUN e a creatinina13 aumentem, a concentrações clinicamente significativas, poderá ser necessário suspender a medicação até que a função renal8 melhore.
Uso pediátrico:
Embora não haja estudos amplos sobre esta população, experiências clínicas mostram que a anfotericina B tem sido empregada com êxito em pacientes pediátricos.
Pacientes idosos:
Não há estudos suficientes, com a anfotericina B neste grupo de pacientes.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
5 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
6 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
7 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
8 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
9 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
10 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
11 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
12 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
13 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.

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