
SUPERDOSAGEM CELESTAMINE
CELESTAMINE é uma associação medicamentosa e, portanto, a toxicidade1 potencial de cada um dos seus componentes deve ser considerada.
A toxicidade1 de uma dose excessiva única de CELESTAMINE é resultado particularmente da dexclorfeniramina. A dose letal estimada do maleato de dexclorfeniramina é de 2,5 a 5,0 mg/kg.
Uma dose única excessiva de corticosteróide, em geral, não produz sintomas2 agudos. Os efeitos do hipercortisolismo somente ocorrem com a administração repetida de altas doses.
As reações de superdose de anti-histamínicos podem variar desde depressão do Sistema Nervoso Central3 a sua estimulação.
Secura da boca4, pupilas dilatadas e fixas, febre5, rubor facial e sintomas2 gastrintestinais podem ocorrer.
Na criança, a estimulação ocorre de forma dominante, podendo também provocar alucinações6, incoordenação e convulsões tônico-clônicas. Adultos: um ciclo consistindo de depressão com torpor7 e coma8, e uma fase de excitação levando a convulsões, podem ocorrer.
Tratamento: Em caso de superdose aguda com corticosteróides o esvaziamento gástrico pode auxiliar. Manter uma ingestão adequada de líquidos e monitorar os eletrólitos9 no soro10 e na urina11, com atenção particular ao balanço de sódio e potássio. Tratar o desequilíbrio eletrolítico, se necessário. Na superdose de anti-histamínicos, o tratamento é essencialmente sintomático12 e de suporte. Deve-se induzir êmese13 através da ingestão de um copo de água ou leite, estimulando-se o reflexo do vômito14. Se este não ocorrer, a lavagem gástrica15 com solução salina isotônica16 estará indicada.
Não devem ser usados estimulantes.
Vasopressores podem ser utilizados para tratamento da hipotensão17. As convulsões são tratadas com um depressor de curta ação, como o tiopental. A diálise18 não tem sido considerada útil.