POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO EFEXOR XR

Atualizado em 28/05/2016
a dose de Efexor XR usualmente recomendada é de 75 mg, uma vez ao dia. Se após 2 semanas for necessário melhorar a resposta clínica, a dose pode ser aumentada para 150 mg, uma vez ao dia. Se necessário, posteriormente a dose pode ser aumentada até 225 mg, uma vez ao dia. Os aumentos na dose devem ser feitos em intervalos de aproximadamente 2 semanas ou mais, mas não em menos de 4 dias. A dose recomendada está baseada em resultados de estudos clínicos, em que Efexor XR foi administrado geralmente uma vez ao dia, em doses de 75 a 225 mg. A atividade antidepressiva com a dose de 75 mg foi observada após 2 semanas de tratamento: é recomendável que Efexor XR seja administrado com alimentos. Efexor XR deve ser administrado uma vez ao dia, aproximadamente à mesma hora pela manhã ou à noite. Cada cápsula deve ser ingerida inteira com a ajuda de líquidos. Não divida, esmague, mastigue ou dissolva a cápsula em água. Pacientes mudando de venlafaxina comprimidos para Efexor XR: pacientes deprimidos que estão sendo tratados atualmente com doses terapêuticas de venlafaxina, podem mudar para Efexor XR na dose equivalente mais próxima (mg/dia), ou seja, 37,5 mg de venlafaxina duas vezes ao dia para 75 mg de Efexor XR uma vez ao dia. Contudo, ajustes de doses individuais podem ser necessários. Pacientes com insuficiência renal1 e/ou hepática2 devem receber doses menores de venlafaxina. Pode ser necessário iniciar o tratamento destes pacientes com venlafaxina em comprimidos. Pacientes com taxa de filtração glomerular (GFR) inferior a 30 ml/min devem ter sua dose reduzida em 50%. Pacientes com insuficiência hepática3 moderada devem ter sua dose reduzida em 50%. Maiores reduções na dosagem devem ser consideradas em pacientes com graus mais severos de insuficiência hepática3. Pacientes idosos: nenhum ajuste da posologia usual é recomendado para pacientes4 idosos somente em função da idade. Entretanto, como com qualquer outro antidepressivo, deve-se tomar cuidado no tratamento de idosos. Ao individualizar a posologia, precauções adicionais devem ser tomadas para aumentar a dose. Manutenção/continuação/tratamento em longo prazo: não há evidência clínica disponível para responder a questão de quanto tempo o paciente deverá continuar o tratamento com venlafaxina. Há concordância geral em que episódios agudos de depressão maior requerem vários meses ou mais de terapia farmacológica contínua. Não é conhecido se a dose de antidepressivo necessária para induzir remissão é idêntica àquela dose necessária para manter a eutimia. Efexor XR mostrou ser eficaz em tratamentos de longo prazo (até 1 ano). Interrupção do tratamento com venlafaxina: quando Efexor XR for administrado na dose igual ou superior a 150 mg/dia por mais de 1 semana e for interrompido, recomenda-se que a dosagem seja reduzida gradualmente para minimizar os riscos de sintomas5 da descontinuação. Pacientes que receberem Efexor XR por 6 semanas ou mais devem ter a dose reduzida gradualmente ao longo de uma semana. Superdosagem: o tratamento deve consistir daquelas medidas gerais empregadas na conduta de superdosagem com qualquer antidepressivo. Assegure via respiratória adequada, oxigenação e ventilação6. Recomenda-se monitorização do ritmo cardíaco e dos sinais vitais7. Medidas gerais de suporte e tratamento sintomático8 são recomendadas. Deve-se considerar o uso de carvão ativado, indução de vômitos9 ou lavagem gástrica10. Devido ao grande volume de distribuição da venlafaxina, diurese11 forçada, diálise12, hemoperfusão e exsanguitransfusão poderão ser úteis/benéficas. Não são conhecidos antídotos específicos para a venlafaxina. Na conduta da superdosagem considere a possibilidade de envolvimento de várias drogas. O médico deve considerar contato com um Centro de Controle de Intoxicações no tratamento de qualquer superdosagem. - Pacientes idosos: não foram observadas diferenças em termos de eficácia ou de segurança entre os pacientes idosos e os pacientes mais jovens, e também outros relatos de experimentação clínica não detectaram diferenças de resposta entre os pacientes mais velhos e os mais novos. Porém, uma maior sensibilidade de alguns dos indivíduos mais idosos não poderia ser descartada.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
2 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
3 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
4 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
7 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
8 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
9 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
10 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
11 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
12 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

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