PRECAUÇÕES EFEXOR XR

Atualizado em 28/05/2016
geral: ativação da mania/hipomania. Como com qualquer antidepressivo, Efexor XR deve ser usado com cuidado em pacientes com histórico de comportamento maníaco. Pressão arterial1: o tratamento com venlafaxina foi associado com elevação da pressão arterial1. Foram observados aumentos médios na pressão diastólica2 supina da ordem de 1 mmHg em pacientes tratados com venlafaxina comparados com reduções de aproximadamente 1 mmHg em pacientes tratados com placebo3. Nos estudos com venlafaxina comprimidos, esses aumentos da pressão sanguínea foram dose-dependentes. De um modo geral pacientes tratados com doses até 200 mg/dia apresentaram elevações menos acentuadas, enquanto que num estudo de curto prazo, doses mais elevadas (300 a 375 mg/dia) estiveram associadas a aumentos médios na pressão arterial diastólica4 supina da ordem de 4 mmHg em torno da 4ª semana de tratamento, e de 7 mmHg em torno da 6ª semana. A existência de hipertensão arterial5 prévia, tratada ou não, não parece predispor estes pacientes para elevações adicionais da pressão arterial1 durante o tratamento com venlafaxina. Para pacientes6 tratados com doses maiores que 200 mg/dia é aconselhável monitorização rotineira da pressão arterial1. Para pacientes6 que apresentaram um aumento mantido da pressão arterial1 durante o tratamento com venlafaxina, interrupção ou redução da dose deverá ser considerada após uma avaliação de risco-benefício. Convulsões: Efexor XR, como com outros antidepressivos, deve ser administrado com cuidado a pacientes com história de convulsões e deverá ser descontinuado em pacientes que desenvolveram convulsões. Suicídio: a posssibilidade de uma tentativa de suicídio é inerente à depressão e pode persistir até que ocorra remissão significante. Um acompanhamento dos pacientes de alto risco deve ser feito no início do tratamento com a droga. O risco de tentativa de suicídio deve ser considerado em todos os pacientes deprimidos. Prescrições de Efexor XR devem ser feitas considerando a menor quantidade de cápsulas compatível com o controle adequado do paciente de forma a reduzir a possibilidade de superdosagem. Comportamento hipocondríaco: os médicos deveriam averiguar a existência de histórico de abuso de medicamentos nos seus pacientes e acompanhá-los de perto, e procurar por sinais7 de uso inadequado ou de abuso de Efexor XR, por exemplo, desenvolvimento de tolerância, aumento de dose ou de comportamento hipocondríaco. Uso em pacientes portadores de outras doenças: deve-se tomar as precauções devidas ao administrar Efexor XR a pacientes com doenças ou condições que possam afetar as respostas hemodinâmicas ou o metabolismo8. Infarto do miocárdio9/doença cardíaca instável: o uso de venlafaxina em pacientes com história recente de infarto do miocárdio9 ou doença cardíaca instável não foi suficientemente estudado. Hiponatremia10: casos de hiponatremia10 foram raramente relatados com antidepressivos, incluindo os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, geralmente em pacientes idosos, e em pacientes em diureticoterapia ou hipovolêmicos. Raros casos de hiponatremia10 foram relatados com venlafaxina, geralmente em pacientes idosos, que foram resolvidos com a suspensão da droga. Interferência com desempenho cognitivo11 e motor: embora tenha sido demonstrado que a venlafaxina não afeta o desempenho psicomotor12, cognitivo13 ou comportamental em voluntários sadios, qualquer medicamento psicoativo pode prejudicar o julgamento, pensamento ou habilidades motoras, e os pacientes devem ser avisados quanto ao cuidado de operarem maquinaria pesada, incluindo automóveis, até que tenham certeza de que o tratamento com o medicamento não tenha determinado tais efeitos. Abuso e dependência: os médicos devem avaliar os pacientes quanto à história de abuso de droga e acompanhar tais pacientes rigorosamente, observando sinais7 de mal uso ou abuso de Efexor XR, por exemplo, no desenvolvimento de tolerância, aumento de dose, comportamento droga-dependente. Medicação concomitante: os pacientes devem ser avisados para que informem seu médico se estão tomando ou se planejam tomar qualquer remédio de receituário ou de venda livre, uma vez que existe potencial de interação. Álcool: embora não tenha sido demonstrado que a venlafaxina aumente o efeito do álcool em reduzir a capacidade mental e motora, os pacientes devem ser avisados a evitar o uso do álcool durante o tratamento com venlafaxina. Reações alérgicas: pacientes devem ser orientados a comunicar o médico caso apresentem ôrash", urticária14 ou fenômenos alérgicos relacionados. - Gravidez15: não existem estudos adequados e bem comparados com testemunhas de venlafaxina em mulheres grávidas. A venlafaxina não deve ser usada na gravidez15, a menos que os benefícios esperados superem o risco potencial. As pacientes deveriam ser avisadas para informar seu médico se ficarem grávidas ou se pretenderem engravidar durante o tratamento. - Lactação16: não se sabe se a venlafaxina ou seus metabólitos17 são excretados no leite humano. O uso da venlafaxina em mulheres nutrizes18 não pode, pois, ser recomendado. Uso em crianças: a segurança e a eficácia em indivíduos com menos de 18 anos não tem sido averiguada. Uso geriátrico: não foram observadas diferenças em termos de eficácia ou de segurança entre os pacientes idosos e os pacientes mais jovens, e também outros relatos de experimentação clínica não detectaram diferenças de resposta entre os pacientes mais velhos e os mais novos. Porém, uma maior sensibilidade de alguns dos indivíduos mais idosos não poderia ser descartada. Advertências: potencial de interação com inibidores da monoaminoxidase19: foram relatados efeitos adversos, alguns sérios, quando o tratamento com venlafaxina foi iniciado logo após a descontinuação de um inibidor da monoaminoxidase (IMAO20) e quando um IMAO20 foi iniciado logo após a descontinuação de venlafaxina. As reações incluiram: tremor, espasmos21 musculares, sudorese22, náusea23, vômito24, eritema25, tontura26, hipertermia com quadro semelhante à síndrome27 neuroléptica maligna, convulsões e morte. Em pacientes recebendo antidepressivos com propriedades farmacológicas semelhantes às da venlafaxina em combinação com um IMAO20 também foram relatadas reações graves e algumas vezes fatais. Com um inibidor seletivo da recaptação de serotonina, estas reações incluiram hipertermia, rigidez, espasmo28 ou contração muscular, instabilidade autonômica com possíveis alterações rápidas dos sinais vitais29, e confusão mental incluindo extrema agitação levando a delírio30 e coma31. Alguns casos apresentaram quadro semelhante à síndrome27 neuroléptica maligna. Hipertemia severa e convulsões, algumas vezes fatais, têm sido relatadas com tratamento concomitante de antidepressivos tricíclicos e IMAOs. Estas reações também foram relatadas em pacientes logo após interrupção destas drogas e que iniciaram tratamento com IMAO20. Os efeitos do uso concomitante de venlafaxina e IMAO20 não têm sido avaliados em humanos ou animais. Conseqüentemente, pelo fato da venlafaxina inibir tanto a recaptação de norepinefrina e serotonina, recomenda-se que a venlafaxina não seja usada em combinação a um IMAO20, ou no mínimo por 14 dias após suspensão do tratamento com um IMAO20. Baseado na meia-vida da venlafaxina, recomenda-se aguardar pelo menos 7 dias entre a suspensão da venlafaxina e o início de tratamento com um IMAO20. - Interações medicamentosas: como com todas as drogas, existe a possibilidade de interação por vários mecanismos. Inibidores da monoaminoxidase19: o uso concomitante de Efexor XR em pacientes em tratamento com inibidores da MAO32 é contra-indicado. Álcool: uma dose única de etanol (0,5 g/kg) não teve efeito na farmacocinética da venlafaxina ou do ODV quando a venlafaxina foi administrada na dose de 150 mg/dia em 15 indivíduos saudáveis do sexo masculino. A administração da venlafaxina em regime estável não potencializou os efeitos psicomotores e psicométricos causados pelo etanol nesses mesmos indivíduos quando não estavam recebendo venlafaxina. Cimetidina: a cimetidina inibiu aparentemente a formação de metabólitos17 menores, inativos, através da inibição da CYP3A3/4. Conseqüentemente, é de se esperar apenas um leve incremento da atividade farmacológica geral da venlafaxina, com mais o ODV, e não deveria ser necessário um ajuste de dosagem para a maioria dos adultos normais. Porém, no caso de pacientes com hipertensão33 anterior ao tratamento e para pacientes6 idosos ou para pacientes6 com disfunção hepática34, a interação derivante do uso concomitante da venlafaxina e da cimetidina não é conhecido e poderia potencialmente ser mais forte. Portanto, deve-se proceder com cautela com esse tipo de paciente. O acompanhamento clínico é recomendado quando o Efexor XR é administrado com a cimetidina. Diazepam: a administração da venlafaxina não afetou os efeitos psicomotores e psicométricos causados pelo diazepam. Lítio: a venlafaxina não teve qualquer efeito na farmacocinética do lítio. Drogas que inibem as isoenzimas do citocromo P\dn4 450: inibidores da CYP2D6: estudos in vitro e in vivo indicam que a venlafaxina é metabolizada no seu metabólito35 ativo ODV pela CYP2D6, isoenzima responsável pelo polimorfismo genético observado no metabolismo8 de muitos antidepressivos. Conseqüentemente, existe um potencial de interação medicamentosa entre drogas que inibem o metabolismo8 mediado pela CYP2D6 e venlafaxina. Interações medicamentosas que reduzem o metabolismo8 de venlafaxina para ODV (veja abaixo discussão sobre imipramina) aumentam potencialmente as concentrações plasmáticas de venlafaxina e diminuem as concentrações do metabólito35 ativo. Entretanto, embora a imipramina tenha inibido parcialmente o metabolismo8 da venlafaxina via CYP2D6, causando maiores concentrações plasmáticas de venlafaxina e menores concentrações de ODV, a concentração total de compostos ativos (venlafaxina e ODV) não ficou afetada. Além disso, em um estudo clínico com metabolizadores fracos e fortes da CYP2D6, a concentração total dos componentes ativos (venlafaxina e ODV) foi parecida nos dois grupos de metabolizadores. Portanto, não se prevê um ajuste de dosagem quando a venlafaxina for administrada em conjunto com um inibidor da CYP2D6. Inibidores da CYP3A3/4: estudos in vitro indicam que a venlafaxina é provavelmente metabolizada pela CYP3A3/4 dando lugar a um metabólito35 menor e menos ativo, a N-desmetilvenlafaxina. Devido ao fato que a CYP3A3/4 representa tipicamente uma via metabólica mais curta em comparação com a CYP2D6 no metabolismo8 da ventalafaxina, a possibilidade de uma interação que seja clinicamente significante entre drogas que inibem o metabolismo8 via CYP3A3/4 e a venlafaxina é pequeno. O uso concomitante da venlafaxina com um tratamento com drogas que inibem potencialmente tanto a CYP2D6 quanto a CYP3A4, principais enzimas que metabolizam a venlafaxina, não tem sido estudado. Portanto, deve-se proceder com cuidado caso a terapia de um paciente vier a incluir a venlafaxina e qualquer agente(s) que causa enérgica inibição simultânea desses dois sistemas enzimáticos. Drogas metabolizadas por isoenzimas do citocromo P\dn4 450: estudos in vitro indicam que a venlafaxina é um inibidor relativamente fraco da CYP2D6, e que a venlafaxina não inibe CYP1A2, CYP2C9, e CYP3A4. Alguns destes achados foram confirmados com estudos clínicos de interações medicamentosas entre venlafaxina e imipramina (CYP2D6) e diazepam (CYP2C9 e CYP3A4). Portanto, não é esperada interação de venlafaxina com outras drogas metabolizadas por estas isoenzimas. Imipramina: venlafaxina não afetou a 2-hidroxilação da imipramina mediada por CYP2D6 ou seu metabólito35 ativo, a desipramina, o que indica que a venlafaxina não inibe a isoenzima CYP2D6. Contudo, a depuração renal36 de 2-hidroxidesipramina foi reduzida com a co-administração de venlafaxina. A imipramina inibiu parcialmente a formação de ODV mediada por CYP2D6. Contudo, a concentração total dos componentes ativos (venlafaxina e ODV) não foi afetada pela co-administração de imipramina, e não foi necessário ajuste de dose. Drogas que atuam no SNC37: o risco no uso da venlafaxina em conjunto com outras drogas que atuam no Sistema Nervoso Central38 não tem sido avaliado de forma sistemática, à exceção do caso daquelas drogas que atuam no SNC37 citadas acima. Conseqüentemente, deve-se proceder com cuidado se houver necessidade de administração concomitante de venlafaxina com tais drogas. Agentes anti-hipertensivos/hipoglicemiantes39: avaliação retrospectiva do estudo de eventos em pacientes recebendo venlafaxina concomitantemente com agentes anti-hipertensivos ou hipoglicemiantes39 em estudos clínicos não forneceu nenhuma evidência sugerindo incompatibilidade entre o tratamento com venlafaxina e o tratamento com anti-hipertensivos ou hipoglicemiantes39. Terapia eletroconvulsiva: não existem dados clínicos estabelecendo o benefício de combinar terapia eletroconvulsiva com venlafaxina.
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Complementos

1 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
2 Pressão Diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É também denominada de pressão mínima.
3 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
4 Pressão arterial diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É também denominada de pressão mínima.
5 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
6 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
7 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
8 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
9 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
10 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
11 Desempenho cognitivo: Desempenho dos processos de aprendizagem e de aquisição de conhecimento através da percepção.
12 Psicomotor: Próprio ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
13 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
14 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
15 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
16 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
17 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
18 Nutrizes: Mulheres que amamentam; amas de leite; que alimentam.
19 Inibidores da monoaminoxidase: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
20 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
21 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
22 Sudorese: Suor excessivo
23 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
24 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
25 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
26 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
27 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
28 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
29 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
30 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
31 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
32 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
33 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
34 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
35 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
36 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
37 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
38 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
39 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.

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