Em pacientes idosos e debilitados e em pacientes com insuficiência¹ circulatória, respiratória e renal² deve-se ter cuidado ao administrar o Midazolam por via parenteral, sendo que as doses devem ser diminuídas e individualizadas, acompanhando as funções vitais através de rigoroso monitoramento. O uso de Midazolam não previne contra o aumento da pressão intracranial ou contra o aumento do ritmo cardíaco e/ou aumento da pressão arterial³ associada com intubação endotraqueal sob leve anestesia⁴ geral.
A eliminação do Midazolam pode ser mais lenta em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva⁵ e insuficiência renal⁶ crônica.
Os pacientes não devem ser liberados do hospital antes de pelo menos 3 horas após a administração parenteral e devem ser sempre acompanhados por um responsável. Durante pelo menos 12 horas após a administração, o paciente não deve dirigir veículos nem operar máquinas.
Cuidados especiais devem ser tomados, quando o produto for administrado em pacientes com miastenia⁷ grave por causa do relaxamento muscular preexistente.
USO NA GRAVIDEZ⁸ E AMAMENTAÇÃO⁹:- São encontrados em humanos níveis mensuráveis de Midazolam no soro¹⁰ venoso materno, venoso umbilical, soro¹⁰ arterial e fluído amniótico, indicando a transferência da droga para a placenta. Após administração intramuscular de 0,05 mg/kg de Midazolam, são encontradas concentrações no soro¹⁰ venoso e arterial umbilical mais baixas do que as concentrações maternas.
O uso de Midazolam injetável não foi avaliado em estudos clínicos. Pelo fato de que o Midazolam é transferido para a placenta e pelo fato de que pacientes que receberam benzodiazepínicos nas últimas semanas de gravidez⁸ e houveram casos de depressão do sistema nervoso central¹¹ nos recém-nascidos, o Midazolam não é recomendado para o uso obstétrico.
O Midazolam é excretado no leite humano, portanto não é recomendado para pacientes¹² no período de amamentação⁹.
USO PEDIÁTRICO:- Segurança e efetividade em crianças abaixo de 18 anos de idade não foram estabelecidas.