PRECAUÇÕES SELIMAX PULSO

Atualizado em 28/05/2016

Geral: Têm sido raramente relatadas reações alérgicas sérias incluindo angioedema1 e anafilaxia2,
assim como ocorre com a eritromicina e outros macrolídeos.
Assim como qualquer preparação de antibiótico, é essencial a constante observação para os sinais3
de crescimento de organismos não sensíveis incluindo fungos.
Em pacientes com insuficiência renal4 leve (clearance de creatinina5 > 40 mL / min) não é necessário
ajuste da dose da droga, mas não há dados registrados do uso de azitromicina em pacientes com
insuficiência renal4 mais grave; portanto deve-se ter cautela antes de prescrever azitromicina
diidratada a estes pacientes.
Nestes pacientes com insuficiência hepática6 de grau leve (classe A) à moderado (classe B), não há
evidência de uma relação acentuada na farmacocinética sérica de azitromicina quando comparada a
pacientes com a função hepática7 normal. Nestes pacientes a concentração de azitromicina na urina8
parece estar aumentada, possivelmente para compensar o clearance hepático reduzido.
Conseqüentemente ajuste na dose não é recomendado para pacientes9 com insuficiência hepática6 de
grau leve à moderado. Uma vez que a principal via de excreção de azitromicina é o fígado10,
azitromicina diidratada deve ser utilizada com cautela em pacientes com disfunção hepática7
significante.
Em pacientes recebendo derivados do ergô, o ergotismo tem sido acelerado pela coadministração de
alguns antibióticos macrolídeos. Não há dados a respeito da possibilidade de uma interação entre
ergô e azitromicina. Entretanto, devido a possibilidade teórica de ergotismo, azitromicina diidratada e
derivados do ergô não devem ser coadministrados.
Uso na gravidez11 e lactação12:
Estudos reprodutivos em animais demonstraram que a azitromicina atravessa a placenta, mas não
revelaram evidência de danos ao feto13. Não existem dados de secreção no leite materno. A
segurança do uso de azitromicina diidratada na gravidez11 e lactação12 não foi ainda bem estabelecida,
portanto a droga deve ser utilizada nestes pacientes somente quando alternativas adequadas não
estiverem disponíveis.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
2 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
5 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
6 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
7 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
8 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
9 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
10 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
11 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
12 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
13 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.

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