POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO MEGUANIN

Atualizado em 28/05/2016
A posologia recomendada de MEGUANIN® poderá ser alterada por orientação médica. Não há esquema terapêutico fixo para o controle da hiperglicemia1 no diabetes mellitus2. A dose de MEGUANIN® deve ser individualizada, baseando-se na mínima ocorrência de efeitos adversos e obtenção máxima de eficácia.
Diabetes mellitus2 tipo 2
Tratamento inicial - MEGUANIN® 500 mg: 1 comprimido de 500 mg, duas vezes ao dia (a cada 12 horas). Se necessário, a dose pode ser aumentada gradualmente (1 comprimiddo a cada semana) até uma dose máxima de 5 comprimidos ao dia, administrados em três doses diárias. Tratamento de manutenção - MEGUANIN® 850 mg: 1 comprimido de 850 mg, duas vezes ao dia (a cada 12 horas). Se necessário, a dose pode ser aumentada gradualmente até uma dose máxima de 3 comprimidos ao dia, administrados em três doses diárias.
Durante o tratamento com MEGUANIN®, principalmente no início, recomenda-se a medição (leitura visual com fitas reagentes) diária da glicose3 sangüínea. A avaliação laboratorial da hemoglobina glicosilada4 deve ser realizada a cada três meses consecutivos de tratamento.
A ação de MEGUANIN® é progressiva e a avaliação de sua eficácia deve ser feita somente após 3 a 4 semanas de tratamento. Se não houver resposta após 4 semanas de monoterapia com a dose máxima de metformina5, deve ser considerada a adição gradual de uma sulfoniluréia, avaliando-se e ajustando as doses dos fármacos até a obtenção da maior eficácia terapêutca com a menor dose diária possível.
A dose diária máxima não deve exceder a 2550 mg de metformina5.
Diabetes mellitus2 tipo 1
Em pacientes com diabetes mellitus2 tipo 1 MEGUANIN® também pode ser adicionado ao regime terapêutico para melhorar o controle glicêmico e diminuir a dose diária de insulina6.
A posologia recomendada é a mesma para pacientes7 com diabetes mellitus2 tipo 2, com a medição (leitura visual com fitas reagentes) diária da glicose3 sangüínea para adequação da dose de insulina6.
Pacientes com diabetes mellitus2 tipo 1 devem receber insulina6, o tratamento isolado com metformina5 é contra-indicado.
Idosos: pacientes com função renal8 e hepática9 normais devem seguir a posologia indicada para adultos. Pacientes com idade avançada não devem utilizar a dose máxima diária de metformina5. Pediatria: não está estabelecida a segurança e a eficácia do uso da metformina5 em crianças.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
2 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
3 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
4 Hemoglobina glicosilada: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
5 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
6 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
7 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
8 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
9 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.

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