FARMACODINÂMICA MERICOMB
Classe terapêutica1: hormônio2 para terapia de reposição.Após a menopausa3, o aparente efeito cardioprotetor exercido pelos estrógenos endógenos é
perdido. Portanto, nas mulheres, o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares4 é
aumentado, tornando-se semelhante ao risco apresentado nos homens. Alguns estudos têm
demonstrado que a administração oral de valerato de estradiol por mulheres na pós-menopausa3
diminui a concentração de lipoproteínas de baixa densidade (LDL5-C) e também aumenta a
concentração de lipoproteínas de alta densidade (HDL6-C). Essas alterações são
reconhecidamente responsáveis por oferecer proteção no desenvolvimento de doenças arteriais
coronarianas.
O valerato de estradiol, utilizado em situações de deficiência estrogênica, é absorvido pelo
trato gastrintestinal; 50% ligam-se às proteínas7 plasmáticas e são rapidamente metabolizados
no fígado8 em estriol e estrona. É excretado na urina9 como ésteres de sulfato e de glicuronídeos,
juntamente com uma pequena proporção de estradiol inalterado. Outros metabólitos10 estão
sendo identificados. Os estrógenos atravessam a placenta.
A noretisterona é absorvida no trato gastrintestinal. Quando injetado, a substância é detectável
no plasma11 após 2 dias, não sendo completamente excretada na urina9 após 5 dias. Há muitas
variações quanto ao tempo de meia-vida de eliminação e quanto à biodisponibilidade. Os
metabólitos10 mais importantes são vários isômeros da 5-alfa-diidronoretisterona e da
tetraidronoretisterona, que são excretados principalmente como glicuronídeos.