RESULTADOS DE EFICÁCIA URO-VAXOM

Atualizado em 28/05/2016

Magasi et al., 1994 [21]. Neste ensaio, dos 122 pacientes originalmente incluídos, 10 pacientes foram excluídos por ma aderência (9) ou gravidez1 (1). No total, 112 pacientes com infecção2 recorrente de trato urinário3 inferior (ITU) completaram o período de 6 meses do estudo. Os pacientes foram tratados por3 meses, em condições duplo-cegas, com uma capsula diária de
OM-89 (UV) ou placebo4, juntamente com um agente antibiótico ou quimioterápico quando necessário e foram observados por mais 3 meses. Durante os 6 meses do ensaio, observou-se uma significante diminuição no numero de recorrências5 (p < 0,0005) no grupo OM-89 quando comparado com o grupo placebo4. Um total de 67,2% dos pacientes OM-89 não teve recorrências5 contra 22,2% dos pacientes tratados com placebo4 (p < 0,0005). A incidência6 de bacteriuria7 (?105 micróbios/ml), disuria8 e leucocituria
foi significantemente reduzida. OM-89 foi bem tolerado e não foram registrados efeitos colaterais9 durante o estudo. Os autores concluem que a droga e um util adjuvante para o tratamento de ITUs e para a prevenção de recorrências5.

21. P. MAGASI, J. PANOVICS, A. ILLES, M. NAGY
Uro-Vaxom and the management of recurrent urinary tract infection in adults: A randomized multicenter double-blind trial. Eur. Urol. 26. 137-140 (1994)

Hachen, 1990 [22] , um ensaio clinico duplo-cego, placebocontrolado de 6 meses com cruzamento de tratamento, o autor investigou a eficacia e a tolerância de OM-89 em 70 pacientes com lesão10 de cordão espinhal (paraplégicos e tetraplégicos) com bexiga11 neurogênica e infecções12 cronicas do trato urinário3 inferior. OM-89 tratou 23 homens e 10 mulheres; placebo4 tratou 22 homens e 12 mulheres, com idades de 37 ± 15 anos. Os pacientes receberam OM-89 ou placebo4, 1 capsula/dia, via oral; cruzamento de tratamento apos 90 dias, sem período de " lavagem"  (suspensão de tratamento/ wash-out). Para admissão no estudo, o paciente tinha que apresentar uma bacteriuria7 de > micróbios/ml na urina13 de cateter; o principal resultado de avaliação foi o de bacteriurias de > micróbios/ml por período de tratamento, classificadas em bactérias Gram-positivas e Gram-negativas.

22. H.J. HACHEN
Oral immunotherapy in paraplegic patients with chronic urinary tract infections: A double-blind, placebo4-controlled trial.
J. Urol. 143. 759-763 (1990)

Nos pacientes tratados com OM-89, em comparação com aqueles que receberam placebo4, houve uma redução estatisticamente significante no grau de bacteriuria7 no primeiro período de tratamento, com um marcante efeito de cruzamento de tratamento no segundo período de 90 dias. A bacteriuria7 media
diminuiu no primeiro período, no grupo tratado com OM-89 (isto , OM-89/PLA), de 105,2 para 102,7 micróbios/ml contra 105,4 para 104,2 micróbios/ml na população tratada com placebo4 (isto e, grupo PLA/OM-89) (intergrupo, p < 0,05); no segundo período, a bacteriuria7 diminuiu adicionalmente no grupo OM-89/PLA 102,7 para 101,7 micróbios/ml enquanto no grupo PLA/OM-89 houve uma acentuada redução de 104,2 para 101,8 micróbios/ml.
Em outras palavras, enquanto que a bacteriuria7 media diminuiu cerca de 2,5 potencias (por exemplo, de 105,2 para 102,7 micróbios/ml) nos períodos com tratamento ativo, ela somente diminuiu em 0,7-1 potencias nos períodos com placebo4. Houve uma incidência6 consideravelmente mais baixa de R-ITUs no grupo OM-89/PLA (17 de 33 pacientes) em comparação com o grupo PLA/OM-89 (27 de 34 pacientes; intergrupo p < 0,05) e também uma necessidade menor de antibióticos, mas não de anti-sépticos. A tolerância foi boa, com apenas 6 pequenos eventos adversos relatados com OM-89 e 5 pequenos eventos adversos com placebo4.

Neste estudo relatado por Frey, Obolensky, Wyss, 1986 [23], 64 pacientes de ambulatório sofrendo de ITUs recorrentes foram tratados em condições duplo-cegas com uma capsula diária de OM-89 ou placebo4 durante 3 meses, seguidos por um período de 3 meses de observação. Disuria8, bacteriuria7, leucocituria
e consumo de antibióticos (2,7 ± 5,9 dias contra 12,1 ±16,9 dias com placebo4) ou de quimioterapêuticos foram relatados como apresentando uma significante redução com OM-89 em comparação com placebo4. Os autores concluíram que " tanto a eficacia curativa na crise aguda e a eficacia consolidativa em evitar recorrências5 apresentaram um efeito superior altamente significante de OM-89 em relação ao placebo4" . Entretanto, existe uma descrição insuficiente da demografia e a publicação não informa interrupções ou dados ausentes. Embora as significâncias dos parâmetros individuais possam ser questionáveis, um calculo14 no " cenário de pior caso"  ainda mostra que a porcentagem de pacientes tratados com OM-89 com uma ou mais foi de 16,0% (pior caso: N ITU+/NE) comparada a 48,4% com placebo4 (melhor caso: N ITU+/NT; intergrupo p < 0,05). Em relação a tolerância, um único caso de exantema15 alérgico foi observado no grupo OM-8930.

23. CH. FREY, W. OBOLENSKY, H. WYSS
Treatment of recurrent urinary tract infections: Efficacy of an orally administered biological response modifier.
Urol. Int. 41. 444 - 446 (1986)

Lettgen, 1996 [24] relatou um estudo randomizado16 aberto em meninas (OM-89=22; nitrofurantoina=18), com idades de 2 a 10 anos. Foram excluídas as pacientes com obstrução, refluxo vesico-ureteral, pielonefrite17 ou litíase18. O resultado avaliado foi o numero de ITUs inferiores (cistite19, cistouretrite) com disuria8 e cultura  positiva. Durante o período de inclusão, todas as pacientes receberam durante 6 meses 1 mg/kg de nitrofurantoína; a seguir, no período ativo de 6 meses elas receberam 1 mg/kg de nitrofurantoína ou 1 capsula de OM-89 diariamente. O período ativo foi seguido por um acompanhamento de 6 meses sem
tratamento. Os controles foram realizados por trimestre, mas os dados somente foram registrados por semestre. No grupo nitrofurantoína o numero de ITUs foi: 1 de 18, 3 de 15, 4 de 13 por período; enquanto que no grupo OM-89 o numero de ITUs foi: 1 de 22, 4 de 20, 3 de 20, respectivamente, ambos  significantemente menos que no período pré-estudo com 35 de 18 e 42 de 22, respectivamente. Não foram observados eventos adversos.
Este estudo sugere equivalência entre os dois esquemas terapêuticos, embora o numero de pacientes seja pequeno demais para permitir quaisquer conclusões solidas.

24. B. LETTGEN
Prevention of recurrent urinary tract infections in female children - OM-89 immunotherapy compared with nitrofurantoin prophylaxis in a randomized pilot study.
Current Therapeutic Research., 57, 463-475 (1996)

Hachen, 1984 [26] comparou dois esquemas de tratamento neste estudo: tratamento combinado OM-89 + antibióticos (M=11, F=6) e monoterapia OM-89 (M=6, F=3), em 26 pacientes com bexiga11 neurogênica (paraplegicos, idades 18-48 anos). A duração de tratamento variou entre 3 e 6 meses. Com o tratamento combinado, a urina13 se tornou estéril em 6 de 17 casos, melhorou em 7 de 17 casos. Com a monoterapia, a urina13 se tornou estéril em 5 de 9 casos e melhorou em 3 de 9 casos. Não foram relatados eventos adversos.

26. H. J. HACHEN
Uro-Vaxom for chronic urinary infections in patients with neurogenic bladder.
Experimental report - May 24, 1984

Popa et al., 1996 [27] descreveu um estudo aberto multicêntrico em 55 mulheres pós-menopausicas (idade media 66 ± 11 anos) que, alem da terapia usual com 1 capsula diária de OM-89 durante 90 dias, receberam 3 cursos de 10 dias com OM-89 como reforços.
Para o período pré-estudo, os autores relatam 3,4 ± 1,1 ITUs/6 meses contra 1,8 ± 1,6 ITUs durante o estudo e 22 de 55 pacientes não tiveram ITU durante este período. Disuria8 moderada a grave foi registrada na admissão em 56,6% e no final do período de observação em 15,1% dos pacientes. Um ponto digno de nota e que a terapia de substituição de estrogênio (n=16) não teve aparente influencia sobre o numero de ITUs.

27. G. POPA, K.-D. LAUBER, H. ROTHE, E. RUGENDORFF
Recurrent postmenopausal urinary tract infections.
Efficacy of oral immunotherapy with E. coli fractions
Munchener Medizinische Wochenschrift, 138. 713-716 (1996)

Baertschi et al., 1992 [28] apresentam um estudo prospectivo20 aberto em 72 mulheres gravidas (avaliáveis = 64) com R-ITUs e 27 ± 4,4 anos de idade. Elas estavam com 16-28 semanas de gravidez1 e foram admitidas com bacteriurias de > micróbios/ml.
Recorrência21 foi definida como bacteriuria7 > /ml e/ou consulta intermediaria sintomática22 e/ou terapia antibiótica. As pacientes foram tratadas com OM-89, 2 capsulas por dia, ate o parto. Enquanto nos 6 meses anteriores as pacientes tiveram uma media de 0,59 ± 0,72 R-ITUs, apos tratamento com OM-89 a media foi
de 0,31 ± 0,76 ITUs. Também foi relatada melhora na leucocituria, cilindros, albuminuria23, nitritos, etc. Na avaliação global, a eficacia de OM-89 foi considerada " possível"  em 40,3% das pacientes e " certa"  em 54,8%. A comparação com os 6 meses anteriores e algo questionável, mas melhoras espontâneas parecem muito improváveis neste tipo de pacientes.

28. BAERTSCH
Open, multicentre study of Uro-Vaxom® in the treatment of urinary infections of the pregnant woman
Experimental report - (January 13, 1992)

Tammen e Frey, 1988 [29]  um estudo aberto de 521 pacientes com R-ITUs (avaliáveis 451, F=365, M=86; idade media 52 anos). OM-89, 1 capsula por dia, foi administrado durante 3 meses,
com um período de acompanhamento de 3 meses adicionais sem tratamento. Na admissão, o tratamento foi combinado com um antimicrobiano para a ITU presente. Não se registrou recorrência21 de ITU em 52,5% dos pacientes. As contagens medias de caíram de 105,8 para 102,3 micróbios/ml apos 3 semanas
e apos 3 meses, apresentando uma redução adicional para 101,9 micróbios/ml apos 6 meses. Disuria8 e polaquiuria foram relatadas na admissão por 78% e 82% dos pacientes, respectivamente, comparadas com 10% e 12% no final do ensaio, respectivamente (final do 6º mes). Segurança: eventos adversos foram relatados em 4,4% dos casos, causando 2 interrupções do estudo.

29. H. TAMMEN, CH. FREY
Behandlung rezidivierender Harnwegsinfekte mit Uro-Vaxom®.
Offene Multizenterstudie mit 521 Patienten.
Urologe (B) 28. 294-296 (1988)

Rugendorff e Uysal, 1997 [30] descrevem uma analise aberta, retrospectiva, de 41 mulheres tratadas com OM-89, 1 capsula por dia, durante 90 dias, seguidos por reforços periódicos ate 24 meses. Originalmente, a intenção era de comparar com prevenção por antibiótico em dose baixa, mas foi recrutado um numero  insuficiente da ultima. Os autores relatam uma acentuada redução comparada com a fase pré-ensaio no numero de ITUs, a probabilidade das ITUs sendo mais alta apos tempo maior sem OM-89. Apesar de uma exaustiva analise estatística, o numero de  pacientes e pequeno demais para permitir quaisquer conclusões
validas. Segurança: 10 eventos adversos brandos foram exibidos em 6 de 41 pacientes.

30. E. W. RUGENDORFF, A. UYSAL
Praventionsmassnahmen bei rezidivierender bakterieller
Zystitis der Fraau : Orale
Immuntherapie und Low-dose-Antibiotikagabe als
Langzeitmaßnahmen
Urologe B, 37. 134-139. (1997)

Rugendorff, 1992 [31] descreve uma analise aberta, retrospectiva, de 89 mulheres com R-ITUs,  classificadas em ITUs inferiores (N=74) ou superiores (N=15). As pacientes foram tratadas com OM-89, 1 capsula por dia, somente durante 90 dias (N=71, ITUs superiores e inferiores) ou seguidas por reforços mensais nos meses 7-9 (N=18, ITUs inferiores). O autor relata uma acentuada redução comparada com a fase pré-ensaio no numero de ITUs, interessantemente, entre as pacientes com ITUs, 30 de 74 pacientes
não tiveram ITU durante o estudo em comparação com somente 1 de 15 pacientes com ITUs superiores (p < 0,05). O autor defende beneficio dos tratamentos de reforço. Segurança: dois pequenos eventos adversos foram relatados.

31. E. W. RUGENDORFF
Immunological therapy of recurrent urinary tract infections
with immunoactive E . coli fractions in women.
Int. Urogynecol. J., 3. 179-184, (1992)

Número de pacientes com ITUs durante o período do estudo: A porcentagem de pacientes com uma ou mais ITUs durante o período de ensaio de 6 ou 12 meses (Alloussi et al.) [Eventos/Pacientes NT] com OM-89 foi 38,4% e com Placebo4 foi 58,3%, isto e, reduzida em 20,0% (p < 0,001). A relação das probabilidades
correspondente a OM-89 : Placebo4 = 0,44 (0,35 - 0,56). A amostra de ensaios foi homogênea e a analise da sensibilidade por eliminação randomica de ensaios mostrou que estes resultados não foram influenciados por nenhum estudo em particular (faixa de probabilidades: 0,38 - 0,49).
Considerando-se somente os pacientes que completaram os estudos, a porcentagem de pacientes com uma ou mais ITUs durante o período de estudo de 6 ou 12 meses [Eventos/Pacientes NE] com OM-89 foi 43,1% e com placebo4 foi 67,0%, isto e, foi reduzida em 23,9% (p < 0,001). A relação das probabilidades correspondente a OM-89 : Placebo4 = 0,37 (0,29 - 0,48). Utilizando um método diferente que também  considera o numero de ITUs durante o período estudado (Mann-Whitney) e considerando principalmente os mesmos ensaios (excluindo: Alloussi et al., 2002, Bichler, 1995 e Hachen, 1990), et al. [36] concluíram recentemente que " a meta-análise de vários estudos clínicos confirmou que OM-89 constitui uma efetiva profilaxia para infecções12 de trato urinário3". Podemos concluir, portanto, que OM-89 provou em  pacientes com R-ITUs, reduzir o risco de apresentar uma ou mais ITUs em mais de um terço, comparado
com um placebo4.

36. M. HUBER, K. KRAUTER, G. WINKELMANN, HW. BAUER, VW. RAHLFS , PA. LAUENER, GS. BLESSMANN, WG. BESSLER
Immunostimulation by bacterial components: II. Efficacy studies and meta-analysis of the bacterial extract OM-89.
Int J Immunopharmacol 2000, 22: 1103-1111

Bacteriúria7 no final do estudo: Cinco estudos relataram especificamente sobre a presença de bacteriuria7 (> ou 105 micróbios/ml, dependendo dos critérios do estudo) no final do período de estudo (Pisani, 2001; Schulman, 1993 (Re-Anal, 2001); Magassi, 1994; Hachen, 1990; Frey, 1986). A porcentagem de pacientes com bacteriuria7 no final do período de estudo de 6 meses [Eventos/pacientes NT] foi com OM-89 = 11,2% e
com placebo4 = 27,8% (p < 0,001) e a relação de probabilidades correspondente a relação OM-89 : Placebo4 = 0,33 (0,21 - 0,51).
Considerando-se somente os pacientes que completaram o ensaio [Eventos/pacientes NE], bacteriuria7 foi relatada com OM-89 = 13,1% e com Placebo4 = 31,5% (p < 0,001). Portanto, podemos concluir que em pacientes com R-ITUs, OM-89 provou reduzir o risco de uma bacteriuria7 no final de um período de 6 meses (3 meses de tratamento e 3 meses de acompanhamento) em mais da metade, em comparação com placebo4.

Coadjuvante24 ao tratametno antimicrobiano
A maioria dos ensaios combinou OM-89 com uma terapia antibacteriana na admissão ao tratamento da ITU presente que resulta na consulta. A questão se OM-89 aumenta a eficacia do tratamento antimicrobiano não pode ser respondida  conclusivamente no presente estagio. Pisani e Palla uma significante diferença nos sintomas25 apos um mês de tratamento com OM-89, comparado com placebo4. No estudo de Alloussi et al., numero de pacientes com recorrências5 de ITU dentro do primeiro mês (ITT) foi de 14,2% no grupo OM-89 e de 18,8% no grupo placebo4; os valores correspondentes na analise PP foram de 11,7% e
20,1%, respectivamente (p < 0,05).

Uma análise conjunta de quatro ensaios examinando26 bacteriurias apos 1 semana - 1 mes de tratamento aponta na mesma direcao (bacteriuria7 positiva, OM-89 = 17,9% [N= 195] contra placebo4 = 24,2% [N = 190]), porem sem atingir significância (p > 0,1) [17, 21, 22, 33]; relação correspondente de probabilidades OM-89 : Placebo4 = 0,71 (0,43 - 1,16). Concluindo, estes dados indicam que enquanto o beneficio de OM-89 como um
tratamento coadjuvante24 pode ser questionável em primeira ITU, ela torna-se claramente significante mais tarde, isto e, ambos em evitar ITUs adicionais e aumentar a eficacia do tratamento antibacteriano em ITUs disseminadas.

16. S. ALLOUSSI
Multicentric, double-blind, placebo4-controlled, randomised clinical study of URO-VAXOM) in female patients suffering from recurrent urinary tract infections.
Clinical Trial Report 2002

17. E. PISANI, R. PALLA
Double-blind randomised clinical study of OM-8930 v.s. placebo4 in patients suffering from recurrent urinary tract infections.
Clinical Trial Report 2001

21. P. MAGASI, J. PANOVICS, A. ILLES, M. NAGY
Uro-Vaxom and the management of recurrent urinary tract infection in adults : A randomized multicenter double-blind trial.
Eur. Urol. 26. 137-140 (1994)

22. H.J. HACHEN
Oral immunotherapy in paraplegic patients with chronic urinary tract infections : A double-blind, placebo4-controlled trial.
J. Urol. 143. 759-763 (1990)

33. M.CZERWIONKA - SZAFLARSKA, M. PAWLOWSKA
Influence of Uro-Vaxom on slgA level in urine in children with recurrent urinary tract infections.
Arch Immunol Ther Exp (Warsz) (1996) 44(2-3):195-7

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Complementos

1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Trato Urinário:
4 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
5 Recorrências: 1. Retornos, repetições. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
6 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
7 Bacteriúria: Presença de bactérias na urina. Normalmente a urina é estéril, ou seja, não contem microorganismos.
8 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
9 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
10 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
11 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
12 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
13 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
14 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
15 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
16 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
17 Pielonefrite: Infecção dos rins produzida em geral por bactérias. A forma de aquisição mais comum é por ascensão de bactérias através dos ureteres, como complicação de uma infecção prévia de bexiga. Seus sintomas são febre, dor lombar, calafrios, eliminação de urina turva ou com traços de sangue, etc. Deve ser tratada cuidadosamente com antibióticos pelo risco de lesão permanente dos rins, com perda de função renal.
18 Litíase: Estado caracterizado pela formação de cálculos em diferentes regiões do organismo. A composição destes cálculos e os sintomas que provocam variam de acordo com sua localização no organismo (vesícula biliar, ureter, etc.).
19 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
20 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
21 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
22 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
23 Albuminúria: Presença de albumina na urina. A albuminúria pode ser um sinal de nefropatia diabética (doença nos rins causada pelas complicações do diabetes mal controlado) ou aparecer em infecções urinárias.
24 Coadjuvante: Que ou o que coadjuva, auxilia ou concorre para um objetivo comum.
25 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
26 Examinando: 1. O que será ou está sendo examinado. 2. Candidato que se apresenta para ser examinado com o fim de obter grau, licença, etc., caso seja aprovado no exame.

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