RESULTADOS DE EFICÁCIA LOSEC MUPS

Atualizado em 28/05/2016


Efeito na secreção ácido-gástrica

LOSEC MUPS atua de forma específica, exclusivamente nas células1 parietais, não possuindo ação sobre receptores de acetilcolina2 e histamina3 (Larsson H et al. Scand J Gastroenterol, 1985; 20 (suppl 108): 23-35).

Foi demonstrada bioequivalência entre LOSEC (omeprazol) cápsulas e LOSEC MUPS comprimidos para todas as concentrações (10 mg, 20 mg e 40 mg) baseadas na área sob a curva da concentração  plasmática versus tempo e na concentração plasmática máxima de omeprazol.

O início de ação de LOSEC MUPS é rápido, e o controle reversível da secreção ácida é obtido com, geralmente, 20 mg ao dia.

Dose única diária de LOSEC MUPS oferece uma rápida e efetiva inibição da secreção ácida gástrica diurna e noturna com efeito máximo atingido dentro dos primeiros 4 dias de tratamento.

Com LOSEC MUPS 20 mg, uma diminuição média de pelo menos 80% de acidez

intragástrica em 24 horas é mantida em pacientes com úlcera duodenal4. Com esta diminuição média, há um pico de produção ácida depois da estimulação de pentagastrina, que é aproximadamente 70% em 24 horas depois da administração da dosagem.

Doses orais de LOSEC MUPS 20 mg mantêm o pH intragástrico ≥ 3 por um período médio de 17 horas dentro de 24 horas em pacientes com úlcera duodenal4 (Burget D et al. Gastroenterology 1990; 99: 345-51).

Como consequência da redução da secreção ácida e da acidez intragástrica, omeprazol dose-dependente reduz/normaliza a exposição ácida do esôfago5 em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico6 (Robinson M et al. Aliment Pharmacol Ther 1991; 5(6): 645-51; Ruth M et al. Gastroenterol 1988; 23: 1141-16; Pasqual JC et al. Gastroenterology 1987; 92: 1567).

A inibição da secreção ácida está relacionada à área sob a curva da concentração plasmática versus tempo (AUC7) de omeprazol e não à concentração plasmática real no devido tempo.

Não foi observado até o momento fenômeno de taquifilaxia durante o tratamento com omeprazol (Merki HS; Wilder – Smith C. Gastroenterology 1994; 106: 60-4).



Efeitos em Helicobacter pylori

Helicobacter pylori está associado à úlcera péptica8, incluindo úlceras9 duodenais e gástricas, nas quais cerca de 95% e 70% dos pacientes, respectivamente, estão infectados com esta bactéria10. O H. pylori é o principal fator no desenvolvimento da gastrite11. O ácido gástrico12 e o H. pylori agem conjuntamente como principais fatores no desenvolvimento da úlcera péptica8.

O H. pylori é o principal fator no desenvolvimento de gastrite11 atrófica13 o qual está associado com o  aumento de risco de desenvolvimento de câncer14 gástrico.

A erradicação do H. pylori com omeprazol e antimicrobianos está associada a um rápido alívio nos sintomas15, altos índices de cicatrização das lesões16 mucosas17 e remissão à longo prazo da úlcera péptica8 reduzindo complicações como sangramento gastrointestinal assim como a necessidade para tratamento antisecretor prolongado. A erradicação do H. pylori com omeprazol e antimicrobianos está associada com a regressão da gastrite11 atrófica13 e a redução do risco de desenvolvimento de câncer14 gástrico (Tulassay Z et al. Gastroenterology 2000; 118(4): A502, Abs2691; Veldhuyzen Van Zanten S et al. Gastroenterology 2000; 118(4): A503).



Outros efeitos relacionados à inibição ácida

Durante tratamento à longo prazo foi relatado um aumento na frequência de cistos glandulares gástricos. Estas inibições são uma consequência fisiológica18 da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem ser reversíveis.

A acidez gástrica19 reduzida devido a qualquer motivo, incluindo tratamento com inibidores da bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrointestinal. O tratamento com medicamentos que reduzem a acidez gástrica19 pode levar a um risco um pouco maior de infecções20 gastrointestinais, como por Salmonella e Campylobacter (Garcia Rodriguez LA; Ruigomez A. Epidemiology 1997; 8(5): 571-4).

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
2 Acetilcolina: A acetilcolina é um neurotransmissor do sistema colinérgico amplamente distribuído no sistema nervoso autônomo.
3 Histamina: Em fisiologia, é uma amina formada a partir do aminoácido histidina e liberada pelas células do sistema imunológico durante reações alérgicas, causando dilatação e maior permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos. Ela é a substância responsável pelos sintomas de edema e irritação presentes em alergias.
4 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
5 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
6 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
7 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
8 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
9 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
10 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
11 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
12 Ácido Gástrico: Ácido clorídrico presente no SUCO GÁSTRICO.
13 Atrófica: Relativa à atrofia, atrofiada. Que atrofia; que mingua, atrofiador, atrofiante. Que se torna mais debilitada e menos intensa.
14 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
15 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
16 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
17 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
18 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
19 Acidez gástrica: Estado normal do conteúdo do estômago caracterizado por uma elevada quantidade de íons hidrogênio, quantidade esta que pode ser medida através de uma escala logarítmica denominada pH.
20 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.