Preço de LOSEC MUPS em Fairfield/SP: R$ 131,24

LOSEC MUPS

AstraZeneca

Atualizado em 09/12/2014

LOSEC MUPS®


Identificação de Losec Mups

LOSEC MUPS®



Omeprazol magnésico

10 mg, 20 mg e 40 mg


Forma Farmacêutica, Via de Administração e Apresentações Comercializadas de Losec Mups

Comprimidos revestidos de 10 mg. Via oral. Embalagem com 14 comprimidos.

Comprimidos revestidos de 20 mg. Via oral. Embalagens com 7 ou 14 comprimidos.

Comprimidos revestidos de 40 mg. Via oral. Embalagem com 7 comprimidos.



USO ADULTO E PEDIÁTRICO


Composição de Losec Mups

Cada comprimido contém:                                   10 mg            20 mg           40 mg

omeprazol magnésico.........................................10,3 mg  ou  20,6 mg  ou  41,3 mg

(equivale a omeprazol 10 mg ou 20 mg ou 40 mg, respectivamente)

Excipientes q.s.p. ...............................................1 comprimido

Excipientes: monoestearato de glicerila, hiprolose, hipromelose, óxido férrico amarelo*, óxido férrico marrom-avermelhado, estearato de magnésio, polimetacrílicocopoliacrilato de etila, celulose microcristalina, parafina, macrogol 6000, polissorbato 80, crospovidona, estearil fumarato de sódio, sacarose**, talco, dióxido de titânio, citrato de trietila e hidróxido de sódio.

* presente apenas no LOSEC MUPS 10 mg.


** LOSEC MUPS 10 mg e 20 mg contêm 22,00 mg de sacarose, enquanto LOSEC

MUPS 40 mg contém 45,00 mg de sacarose.


Informações ao Paciente de Losec Mups


Como este medicamento funciona?

O uso de LOSEC MUPS reduz a produção de ácido do seu estômago1.



Por que este medicamento foi indicado?

LOSEC MUPS está indicado para:

 - Tratamento da doença do refluxo gastroesofágico2 (doença com sintomas3 como

azia4, dor epigástrica e regurgitação5, causada pelo retorno do conteúdo ácido do

estômago1 para a garganta6).

 - Úlceras7 na parte superior do intestino (úlcera duodenal8).

 - Úlceras7 no estômago1 (úlcera gástrica9).

 - Úlceras7 (gástrica ou duodenal) causadas pela infecção10 provocada pela bactéria11

chamada Helicobacter pylori.

 - Desconforto na parte superior do abdômen causados pela acidez (dispepsia12

ácido-relacionada).

 - Dor ou desconforto na parte superior do abdômen causados por medicamentos

usados para dor em geral ou inflamação13.

 - Tratamento de pacientes que apresentam risco de aspirar conteúdo do estômago1

durante anestesia14 geral (profilaxia de aspiração).

 - Tratamento da Síndrome de Zollinger-Ellison15 (doença caracterizada pelo excesso

de produção de ácido no estômago1).



Quando não devo usar este medicamento?

Contra-indicações

Você não deve utilizar LOSEC MUPS nas seguintes situações:

 - Alergia16 ao omeprazol ou a qualquer um dos componentes da fórmula.


Advertências

LOSEC MUPS deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:

 - Em pacientes com problemas graves no fígado17.

Informe ao seu médico se, durante o tratamento com LOSEC MUPS, você começar

a vomitar comida ou sangue18, se tiver perda de peso sem dieta, dificuldade para

engolir alimentos, e informe-o imediatamente se você evacuar sangue18 vivo ou fezes

escuras, tipo borra de café, pois outros diagnósticos devem ser descartados pelo

seu médico.


Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento não é recomendado em crianças menores de 1 ano de idade.

Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis.

Atenção: este medicamento contém açúcar19 (22 mg para os comprimidos de 10 mg e 20 mg e, 45 mg para o comprimido de 40 mg), portanto, deve ser usado com cautela e a critério médico em pacientes portadores de diabetes20.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde21.


Precauções

Não se espera que LOSEC MUPS afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.



Interações medicamentosas

LOSEC MUPS deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:

 - Em pacientes que estão tomando os seguintes medicamentos: medicamentos usados para prevenir infecções22 causadas por fungo23 (itraconazol, cetoconazol e voriconazol), para ansiedade (diazepam), epilepsia24 (fenitoína), para coagulação25 (varfarina ou outros bloqueadores da vitamina26 K), para o tratamento da Aids (atazanavir) e para pacientes27 transplantados (tacrolimo), pois estes medicamentos podem ter seu efeito alterado pelo uso concomitante de LOSEC MUPS.



Como devo usar este medicamento?

Aspecto físico

- LOSEC MUPS é apresentado da seguinte maneira:

 - LOSEC MUPS 10 mg: comprimidos ovais e de cor rosa clara.

 - LOSEC MUPS 20 mg: comprimidos ovais e de cor rosa.

 - LOSEC MUPS 40 mg: comprimidos ovais e de cor marrom-avermelhado.

Características organolépticas

Ver aspecto físico.


Dosagem

A dose usual em casos de úlcera duodenal8, úlcera gástrica9 e esofagite de refluxo28 é de 20 mg por via oral 1 vez ao dia.

Nos pacientes com úlcera duodenal8, o alívio dos sintomas3 é rápido e a cicatrização ocorre no prazo de 2 semanas na maioria dos casos. Naqueles pacientes que não obtiveram cicatrização neste período de tempo, recomenda-se um período adicional de 2 semanas, dentro do qual geralmente ocorre a cicatrização.

Nos pacientes com úlcera gástrica9 ou esofagite de refluxo28, o alívio dos sintomas3 é rápido e a cicatrização ocorre no prazo de 4 semanas na maioria dos casos. Naqueles pacientes que não obtiveram cicatrização neste período de tempo, recomenda-se um período adicional de 4 semanas, dentro do qual normalmente

ocorre a cicatrização.

Nos pacientes pouco responsivos com úlcera29 (gástrica ou duodenal) e pacientes com esofagite de refluxo28 grave, recomenda-se a dose diária de 40 mg, 1 vez ao dia, por um período de 4 semanas para aqueles com úlcera duodenal8 e de 8 semanas para os casos de úlcera gástrica9 ou esofagite de refluxo28 grave, dentro dos quais usualmente ocorre a cicatrização.



Úlcera duodenal8 e gástrica: a eficácia de LOSEC MUPS não é afetada pelo tratamento concomitante com antiinflamatórios não-hormonais (AINH) e recomendase a manutenção da duração usual do tratamento.


Erradicação da bactéria11 H. pylori associada à úlcera péptica30: a dose usual para o tratamento da úlcera29 causada pela infecção10 provocada pela bactéria11 chamada Helicobacter pylori é de 20 mg duas vezes ao dia. Seu médico poderá recomendar o uso de LOSEC MUPS juntamente com antibióticos. O tempo de tratamento dura em média 1 semana. Esse tratamento favorece a cicatrização pois ele elimina a bactéria11

e impede que a úlcera29 retorne.


Tratamento de manutenção: para prevenir a recorrência31 da úlcera gástrica9 em pacientes com pouca resposta ao tratamento, recomenda-se a administração diária de 20 mg de LOSEC MUPS. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 40 mg, 1 vez ao dia.

Para prevenção de recorrência31 em pacientes com úlcera duodenal8 e para o tratamento de manutenção de pacientes com esofagite de refluxo28 cicatrizada, a dose recomendada é de 10 mg 1 vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 20-40 mg 1 vez ao dia.



Profilaxia de aspiração: recomenda-se 40 mg na noite anterior à cirurgia, seguida de 40 mg na manhã do dia da cirurgia.


Na síndrome de Zollinger-Ellison15: recomenda-se uma dose inicial de 60 mg, 1 vez ao dia, que deverá ser ajustada individualmente e por um período de tempo que será determinado pela evolução clínica do paciente. Todos os pacientes com doença grave e resposta inadequada a outros tratamentos foram efetivamente controlados em mais de 90% dos pacientes, com doses entre 20 e 120 mg diárias. Doses acima de 80 mg diárias devem ser divididas em duas tomadas.



Tratamento de erosões e úlceras7 gástricas e duodenais associadas ao AINH: nos casos de pacientes com úlceras7 gástricas ou duodenais ou erosões gastroduodenais sob tratamento contínuo ou não com antiinflamatórios nãohormonais (medicamentos para dor ou inflamação13), a dose recomendada de LOSEC MUPS é de 20 mg 1 vez ao dia. O alívio dos sintomas3 é rápido e a cicatrização ocorre no prazo de 4 semanas na maioria dos casos.

Naqueles pacientes que não obtiveram cicatrização neste período de tempo, recomenda-se um período adicional de 4 semanas, dentro do qual geralmente ocorre a cicatrização.

Para prevenção das erosões ou úlceras7 gástricas e duodenais e sintomas3 ocasionados pelo uso de antiinflamatórios, a dose recomendada de LOSEC MUPS é de 20 mg 1 vez ao dia.



Dor ou desconforto associados à hiperacidez gástrica: para o alívio dos sintomas3 em pacientes com dor/desconforto gástrico, com ou sem azia4, a dose recomendada é 20 mg uma vez ao dia.

Os pacientes podem responder adequadamente a 10 mg diários e, portanto, esta dose pode ser  considerada como a dose inicial.

Se o controle dos sintomas3 não tiver sido obtido após 4 semanas de tratamento com 20 mg diários, recomenda-se investigação adicional.

Pacientes com função do fígado17 comprometida devem usar, geralmente, dose diária de 10-20 mg.

Não há cuidado especial para pacientes27 com função do rim32 comprometida.


Esofagite de refluxo28 grave em crianças a partir de 1 ano de idade

A posologia recomendada para a cicatrização é:


                                            


Se necessário, a dose pode ser aumentada para 20 mg e 40 mg, respectivamente.


Como usar

LOSEC MUPS deve ser administrado inteiro por via oral, com líquido (água), antes do café da manhã. Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

Se você tiver dificuldade para engolir o comprimido, você poderá colocá-lo em meio copo de água sem gás ou suco de fruta, mexendo até o comprimido se desintegrar.

Não utilize leite para dispersar o comprimido. Se persistirem pequenos grânulos (resíduos) aderidos à parede do copo, adicionar um pouco de água, mexer e tomar ou administrar por sonda nasogástrica33 (SNG) o seu conteúdo, em até 30 minutos.


Os pequenos grânulos (resíduos) não devem ser mastigados ou esmagados.

Caso você esqueça de tomar uma dose de LOSEC MUPS, deve tomá-lo assim que lembrar, mas se estiver próximo ao horário da próxima dose, não é necessário tomar a dose esquecida, deve-se apenas tomar a próxima dose, no horário habitual. Nunca se deve tomar uma dose dobrada para compensar uma dose perdida.


Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do  medicamento.



Quais os males que este medicamento pode causar?

Podem ocorrer as seguintes reações adversas:


- Comuns: dor de cabeça34, diarréia35, prisão de ventre, dor na barriga, enjôo, vômito36 e gases.


- Incomuns: tontura37, formigamento, sonolência, dificuldade para dormir, vertigem38, alteração nos exames de sangue18 que avaliam danos ao fígado17, alterações e reações alérgicas na pele39, mal-estar e dermatite40.


- Raras: confusão mental reversível, agitação, agressividade, depressão, alucinações41, aumento do volume das mamas42, boca43 seca, estomatite44 (inflamação13 na boca43), candidíase45 gastrointestinal (infecção10 por fungos no aparelho digestivo46),

leucopenia47 (diminuição dos glóbulos brancos), trombocitopenia48 (diminuição das plaquetas49 no sangue18), agranulocitose50 (diminuição dos leucócitos51 granulocíticos),

pancitopenia52 (diminuição dos eritrócitos53, leucócitos51 e plaquetas49), encefalopatia54 (alterações no estado de consciência por problemas no fígado17), hepatite55 com ou sem icterícia56 (amarelamento da pele39 e mucosas57), insuficiência hepática58, artralgia59 (dores nas articulações60), fraqueza muscular, mialgia61 (dor nos músculos62),

sensibilidade à luz, aumento da transpiração63, turvação da visão64, alteração do paladar65, diminuição de sódio no sangue18, alterações e reações alérgicas na pele39 e queda de cabelo66. Reações de sensibilidade exacerbada à droga: inchaço67, febre68, falta de ar, alterações renais e choque anafilático69.



O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só vez?

Tratamento: em caso de ingestão de uma quantidade de medicamento maior do que a prescrita pelo seu médico, você deve contatar imediatamente o médico.

Não existe tratamento específico para o caso de superdosagem com LOSEC MUPS.

Doses únicas orais de até 560 mg de LOSEC MUPS não apresentaram qualquer sintoma70 sério.


Sintomas3: náusea71, vômito36, tontura37, dor abdominal, diarréia35, dor de cabeça34, apatia72, depressão e confusão.



Onde e como devo guardar este medicamento?

LOSEC MUPS deve ser mantido em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da umidade.

Todo medicamento deve ser mantido em sua embalagem original até o momento do uso.


Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.


Informações Técnicas de Losec Mups

Características Farmacológicas de Losec Mups

Propriedades Farmacodinâmicas

O omeprazol, uma mistura racêmica73 de dois enantiômeros ativos, reduz a secreção ácido-gástrica através de mecanismo de ação altamente seletivo. É um inibidor específico da bomba de prótons nas células74 parietais. O omeprazol age rapidamente e proporciona controle através da inibição reversível da secreção ácido-gástrica com uma dose diária.


Sítio e mecanismo de ação

O omeprazol é uma base fraca, concentrada e transformada na forma ativa em ambiente altamente ácido dos canalículos intracelulares dentro da célula75 parietal, onde inibe a enzima76 H+K+- ATPase (bomba de prótons).

Este efeito na etapa final do processo de formação ácido-gástrica é dose dependente e promove uma inibição altamente efetiva tanto da secreção ácida basal quanto da estimulada, independentemente do estímulo.

Todos os efeitos farmacodinâmicos observados podem ser explicados pelo efeito do omeprazol na secreção ácida.



Propriedades Farmacocinéticas

Absorção e Distribuição

O omeprazol magnésico é instável em meio ácido sendo administrado oralmente como grânulos de revestimento entérico.

A absorção de omeprazol ocorre no intestino delgado77 e é, geralmente, completada entre 3-6 horas. A biodisponibilidade sistêmica de omeprazol com uma dose oral única de LOSEC é aproximadamente 35%. Após administração repetida de doses diárias, a biodisponibilidade aumenta para  proximadamente 60%. O volume aparente de distribuição em pacientes saudáveis é aproximadamente 0,3 l/kg e um

valor similar é também observado em pacientes com insuficiência renal78. Em pacientes idosos e pacientes com insuficiência hepática58 o volume de distribuição é pouco diminuído. A ingestão concomitante de alimentos não influi na sua biodisponibilidade. A taxa de ligação protéica é de aproximadamente 95%.



Metabolismo79 e excreção

A meia-vida de eliminação plasmática de omeprazol é normalmente menor que 1 hora e não há nenhuma mudança na meia-vida durante tratamento à longo prazo.

O omeprazol é completamente metabolizado, principalmente no fígado17, no sistema citocromo P450 (CYP). A parte principal de seu metabolismo79 é dependente da expressão polimórfica, CYP2C19 (S-mefenitoína hidroxilase) isoforma específica, responsável pela formação do hidroxiomeprazol, o principal metabólito80 no plasma81.

Como consequência da inibição competitiva, há um potencial para interação metabólica droga-droga entre omeprazol e outros substratos para CYP2C19.

Resultados de estudos de interação com LOSEC MUPS versus outras drogas indicam que omeprazol administrado por via oral, 20-40 mg diários, não têm influência relevante em qualquer outra isoforma da CYP, como observado na falha da interação metabólica com substratos para CYP1A2 (cafeína, fenacetina e teofilina), CYP2C9 (S-varfarina, piroxicam, diclofenaco e naproxeno), CYP2D6  (metoprolol e propranolol), CYP2E1 (etanol) e CYP3A (ciclosporina, lidocaína, quinidina, estradiol, eritromicina e budesonida).

Nenhum metabólito80 tem efeito sobre a secreção ácida gástrica. Aproximadamente 80% de uma dose oral de omeprazol é excretada como metabólito80 na urina82 e o restante pelas fezes, originados da secreção biliar primária. A biodisponibilidade sistêmica e a eliminação de omeprazol são inalteradas em pacientes com função renal83 reduzida. A AUC84 é aumentada em pacientes com insuficiência hepática58, porém, omeprazol administrado por via oral diária não mostrou nenhum acúmulo.


Crianças

Dados disponíveis do uso em crianças (de 1 ano ou mais) sugerem que a farmacocinética, dentro das doses recomendadas, seja similar àquela relatada em adultos.


Dados de segurança pré-clínica

Em estudos realizados em ratos tratados à longo prazo com omeprazol, foi observado hiperplasia85 das células74 ECL (enterocromafins) gástricas e carcinóides. Estas alterações são o resultado da hipergastrinemia secundária para a inibição ácida. Foram encontrados achados similares após tratamento com antagonistas de receptor H2, inibidores da bomba de prótons e após fundectomia parcial. Portanto, estas alterações não são originadas de efeitos diretos de uma única droga.


Resultados de Eficácia de Losec Mups


Efeito na secreção ácido-gástrica

LOSEC MUPS atua de forma específica, exclusivamente nas células74 parietais, não possuindo ação sobre receptores de acetilcolina86 e histamina87 (Larsson H et al. Scand J Gastroenterol, 1985; 20 (suppl 108): 23-35).

Foi demonstrada bioequivalência entre LOSEC (omeprazol) cápsulas e LOSEC MUPS comprimidos para todas as concentrações (10 mg, 20 mg e 40 mg) baseadas na área sob a curva da concentração  plasmática versus tempo e na concentração plasmática máxima de omeprazol.

O início de ação de LOSEC MUPS é rápido, e o controle reversível da secreção ácida é obtido com, geralmente, 20 mg ao dia.

Dose única diária de LOSEC MUPS oferece uma rápida e efetiva inibição da secreção ácida gástrica diurna e noturna com efeito máximo atingido dentro dos primeiros 4 dias de tratamento.

Com LOSEC MUPS 20 mg, uma diminuição média de pelo menos 80% de acidez

intragástrica em 24 horas é mantida em pacientes com úlcera duodenal8. Com esta diminuição média, há um pico de produção ácida depois da estimulação de pentagastrina, que é aproximadamente 70% em 24 horas depois da administração da dosagem.

Doses orais de LOSEC MUPS 20 mg mantêm o pH intragástrico ≥ 3 por um período médio de 17 horas dentro de 24 horas em pacientes com úlcera duodenal8 (Burget D et al. Gastroenterology 1990; 99: 345-51).

Como consequência da redução da secreção ácida e da acidez intragástrica, omeprazol dose-dependente reduz/normaliza a exposição ácida do esôfago88 em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico2 (Robinson M et al. Aliment Pharmacol Ther 1991; 5(6): 645-51; Ruth M et al. Gastroenterol 1988; 23: 1141-16; Pasqual JC et al. Gastroenterology 1987; 92: 1567).

A inibição da secreção ácida está relacionada à área sob a curva da concentração plasmática versus tempo (AUC84) de omeprazol e não à concentração plasmática real no devido tempo.

Não foi observado até o momento fenômeno de taquifilaxia durante o tratamento com omeprazol (Merki HS; Wilder – Smith C. Gastroenterology 1994; 106: 60-4).



Efeitos em Helicobacter pylori

Helicobacter pylori está associado à úlcera péptica30, incluindo úlceras7 duodenais e gástricas, nas quais cerca de 95% e 70% dos pacientes, respectivamente, estão infectados com esta bactéria11. O H. pylori é o principal fator no desenvolvimento da gastrite89. O ácido gástrico90 e o H. pylori agem conjuntamente como principais fatores no desenvolvimento da úlcera péptica30.

O H. pylori é o principal fator no desenvolvimento de gastrite89 atrófica91 o qual está associado com o  aumento de risco de desenvolvimento de câncer92 gástrico.

A erradicação do H. pylori com omeprazol e antimicrobianos está associada a um rápido alívio nos sintomas3, altos índices de cicatrização das lesões93 mucosas57 e remissão à longo prazo da úlcera péptica30 reduzindo complicações como sangramento gastrointestinal assim como a necessidade para tratamento antisecretor prolongado. A erradicação do H. pylori com omeprazol e antimicrobianos está associada com a regressão da gastrite89 atrófica91 e a redução do risco de desenvolvimento de câncer92 gástrico (Tulassay Z et al. Gastroenterology 2000; 118(4): A502, Abs2691; Veldhuyzen Van Zanten S et al. Gastroenterology 2000; 118(4): A503).



Outros efeitos relacionados à inibição ácida

Durante tratamento à longo prazo foi relatado um aumento na frequência de cistos glandulares gástricos. Estas inibições são uma consequência fisiológica94 da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem ser reversíveis.

A acidez gástrica95 reduzida devido a qualquer motivo, incluindo tratamento com inibidores da bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrointestinal. O tratamento com medicamentos que reduzem a acidez gástrica95 pode levar a um risco um pouco maior de infecções22 gastrointestinais, como por Salmonella e Campylobacter (Garcia Rodriguez LA; Ruigomez A. Epidemiology 1997; 8(5): 571-4).


Indicações de Losec Mups

LOSEC MUPS está indicado para:

 - Tratamento de úlceras7 gástricas e duodenais.

 - Tratamento de esofagite de refluxo28.

 - Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison15.

 - Tratamento de manutenção para prevenção de recidiva96 em pacientes com úlcera duodenal8, pacientes pouco responsivos com úlcera gástrica9 e tratamento de manutenção para pacientes27 com esofagite de refluxo28 cicatrizada.

 - Tratamento de pacientes que apresentam risco de aspiração de conteúdo gástrico97 durante anestesia14 geral (profilaxia de aspiração ácida).

 - Tratamento da erradicação de H. pylori associado à úlcera péptica30.

 - Tratamento e prevenção de erosões ou úlceras7 gástricas e duodenais

associadas a antiinflamatórios não-hormonais (AINH).

 - Tratamento de dispepsia12 associada à acidez gástrica95.


Contra-Indicações de Losec Mups

Hipersensibilidade ao omeprazol ou a qualquer componente da fórmula.


- MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO


Modo de Usar

A administração oral de LOSEC MUPS deve ser feita pela manhã, ingerindo os comprimidos inteiros e com meio copo de líquido (água). O comprimido não deve ser mastigado ou esmagado.

Nos casos de pacientes com dificuldade para deglutir98, o comprimido pode ser disperso em meio copo de água sem gás ou de suco de fruta, mexendo até o comprimido se desintegrar. Não utilize leite para dispersar o comprimido. A dispersão deve ser ingerida ou administrada através de sonda nasogástrica33 (SNG) em até 30 minutos.

Se persistirem microgrânulos aderidos à parede do copo, adicionar um pouco de líquido, mexer e ingerir ou administrar por SNG o seu conteúdo.

Os microgrânulos não devem ser mastigados ou esmagados.

Cuidados de conservação depois de aberto

Conservar em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da umidade.

Todo medicamento deve ser mantido em sua embalagem original até o momento do uso


Posologia de Losec Mups

A dose usual em casos de úlcera duodenal8, úlcera gástrica9 e esofagite de refluxo28 é de 20 mg por via oral 1 vez ao dia. Nos pacientes com úlcera duodenal8, o alívio dos sintomas3 é rápido e a cicatrização ocorre no prazo de 2 semanas na maioria dos casos. Naqueles pacientes que não obtiveram cicatrização neste período de tempo, recomenda-se um período adicional de 2 semanas, dentro do qual geralmente

ocorre a cicatrização.

Nos pacientes com úlcera gástrica9 ou esofagite de refluxo28, o alívio dos sintomas3 é rápido e a cicatrização ocorre no prazo de 4 semanas na maioria dos casos.

Naqueles pacientes que não obtiveram cicatrização neste período de tempo, recomenda-se um período adicional de 4 semanas, dentro do qual normalmente ocorre a cicatrização.

Nos pacientes pouco responsivos com úlcera29 (gástrica ou duodenal) e pacientes com esofagite de refluxo28 grave, recomenda-se a dose diária de 40 mg, 1 vez ao dia, por um período de 4 semanas para aqueles com úlcera duodenal8 e de 8 semanas para os casos de úlcera gástrica9 ou esofagite de refluxo28 grave, dentro dos quais usualmente ocorre a cicatrização.


Úlcera duodenal8 e gástrica: a eficácia de LOSEC MUPS não é afetada pelo tratamento concomitante com antiinflamatórios não-hormonais e recomenda-se a manutenção da duração usual do tratamento.

Se necessário, a dose pode ser aumentada para 20 mg e 40 mg, respectivamente.

Cada comprimido de LOSEC MUPS contendo omeprazol magnésico 10,3 mg, 20,6 mg e 41,3 mg, equivale a, respectivamente, omeprazol 10 mg, 20 mg e 40 mg.

Se o paciente esquecer de tomar uma dose de LOSEC MUPS, deverá tomá-lo assim que lembrar, mas se estiver próximo ao horário da próxima dose, não é necessário tomar a dose esquecida, deverá apenas tomar a próxima dose, no horário habitual.


Crianças: dados disponíveis do uso em crianças (de 1 ano ou mais) sugerem que a farmacocinética, dentro das doses recomendadas, seja similar àquela relatada em adultos.


Insuficiência renal78: não é necessário ajuste de dose para pacientes27 com função renal83 comprometida.


Insuficiência hepática58: em paciente com função hepática99 comprometida, dose diária de 10-20 mg geralmente é suficiente, visto que, nestes pacientes, a biodisponibilidade e a meia-vida plasmática de omeprazol estão aumentadas.


Idosos: não é necessário ajuste de dose para pacientes27 idosos.


Advertências de Losec Mups

Na presença de qualquer sintoma70 alarmante (como perda de peso não intencional, vômitos100 recorrentes, disfagia101, hematêmese102 ou melena103) e quando há suspeita de úlcera gástrica9, a possibilidade de malignidade da lesão104 deve ser precocemente afastada, uma vez que o tratamento com LOSEC MUPS pode aliviar os sintomas3 e retardar o diagnóstico105 desta patologia106.

Para informações referentes a ajuste de dose para pacientes27 com insuficiência hepática58, ver item Posologia.


Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: é improvável que LOSEC MUPS afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.


Uso durante a gravidez107 e a lactação108:

Categoria de risco na gravidez107: B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Como para a maioria das substâncias medicamentosas, LOSEC MUPS não deve ser administrado quando houver suspeita ou durante a gravidez107 e lactação108, a não ser que, a critério médico, os benefícios do tratamento superem os riscos potenciais para o feto109.

Doses até 80 mg durante 24 horas foram administradas em mulheres grávidas em trabalho de parto, não revelando qualquer efeito adverso para a criança.

Estudos em animais de laboratório não demonstraram evidências de risco com a administração de LOSEC MUPS durante a gravidez107 e lactação108 e não se observou toxicidade110 fetal ou efeitos teratogênicos111.

Atenção: este medicamento contém açúcar19 (22 mg para os comprimidos de 10 mg e 20 mg e, 45 mg para o comprimido de 40 mg), portanto, deve ser usado com cautela e a critério médico em pacientes portadores de diabetes20.

Uso em Idosos, Crianças e Outros Grupos de Risco de Losec Mups

Ver item Posologia.

Interações Medicamentosas de Losec Mups

A absorção de algumas drogas pode ser alterada devido à diminuição da acidez intragástrica. Portanto, pode-se prever que, durante o tratamento com omeprazol, a absorção de cetoconazol e itraconazol irá diminuir, assim como durante o tratamento com outros inibidores da secreção ácida ou com antiácidos112.

Não foi encontrada interação com a administração concomitante de antiácidos112 ou alimentos.

Como o omeprazol é metabolizado pelo fígado17 através do citocromo P450 2C19 (CYP2C19), isso pode prolongar a eliminação do diazepam, fenitoína, varfarina (Rvarfarina) e outros antagonistas da vitamina26 K , os quais são parte dos substratos desta enzima76.

É recomendada a monitoração de pacientes recebendo fenitoína, sendo que a redução da dose de fenitoína pode ser necessária.

Entretanto, em pacientes sob tratamento contínuo com fenitoína, o tratamento concomitante com LOSEC MUPS na dosagem de 20 mg/dia não alterou a concentração sanguínea de fenitoína. Em pacientes recebendo varfarina ou outros antagonistas da vitamina26 K, é recomendada a monitorização do INR e uma redução da dose de varfarina (ou outro antagonista113 da vitamina26 K) pode ser necessária.

Pacientes em tratamento contínuo com varfarina concomitantemente com LOSEC MUPS 20 mg duas vezes ao dia, entretanto, não apresentaram alterações no tempo de coagulação25.

Durante tratamento concomitante de omeprazol e claritromicina ocorre aumento nas concentrações plasmáticas de ambas as substâncias, mas não há interação com metronidazol ou amoxicilina. Estes antimicrobianos são usados junto com o omeprazol no tratamento de erradicação do Helicobacter pylori.

Estudos de interação medicamentosa com LOSEC MUPS com outras drogas indicam que 20-40 mg de omeprazol administrado repetidamente não tem influência sobre outras drogas, como cafeína, fenacetina, teofilina, piroxicam, diclofenaco, naproxeno, metoprolol, propranolol, álcool, ciclosporina, lidocaína, quinidina, estradiol, eritromicina e budesonida.

A administração concomitante de omeprazol pode reduzir os níveis plasmáticos de atazanavir.

A administração concomitante de omeprazol e tacrolimo pode aumentar os níveis

séricos de tacrolimo.

A administração concomitante de omeprazol e o inibidor da CYP2C19 e CYP3A4, voriconazol, resulta em uma exposição dobrada do omeprazol. Entretanto, não é necessário ajuste de dose para omeprazol.


Reações Adversas a Medicamentos de Losec Mups

O perfil das reações adversas observadas com LOSEC MUPS é similar àquele observado com LOSEC (omeprazol) cápsulas em estudos clínicos de curto prazo.

LOSEC MUPS é bem tolerado e as reações adversas são geralmente leves e reversíveis. As seguintes reações foram relatadas, entretanto, em muitos casos não foi possível estabelecer relação consistente com o tratamento:

 

Durante tratamento prolongado tem sido observado aumento na frequência de cistos glandulares gástricos. Essas alterações são uma consequência fisiológica94 da pronunciada inibição da secreção ácida, sendo benignas e parecendo ser reversíveis.


Superdose de Losec Mups

Foram recebidos raros relatos de superdosagem com omeprazol. Foram descritas na literatura doses de até 560 mg e foram recebidos relatos ocasionais de doses únicas orais que atingiram até 2.400 mg de omeprazol (120 vezes a dose clínica recomendada geralmente). Náusea71, vômito36, tontura37, dor abdominal, diarréia35 e cefaléia114 foram relatados na superdosagem de omeprazol. Também foram descritos,

em casos individuais: apatia72, depressão e confusão.

Os sintomas3 descritos em relação a superdosagem com omeprazol foram transitórios e não foi relatada nenhuma consequência grave devido a superdosagem de omeprazol.

A taxa de eliminação não foi alterada (cinética115 de primeira ordem) com doses elevadas e não foi necessário nenhum tratamento específico.


Armazenagem de Losec Mups

Conservar em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da umidade.

Dizeres Legais de Losec Mups


LOSEC MUPS 10 mg com 14 comprimidos: ANVISA/MS - 1.1618.0075.031-8

LOSEC MUPS 20 mg com 7 comprimidos: ANVISA/MS - 1.1618.0075.022-9

LOSEC MUPS 20 mg com 14 comprimidos: ANVISA/MS - 1.1618.0075.032-6

LOSEC MUPS 40 mg com 7 comprimidos: ANVISA/MS - 1.1618.0075.027-1


Farm. Resp.: Dra. Daniela M. Castanho - CRF-SP nº 19.097


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LOSEC MUPS - Laboratório

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Complementos

1 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
2 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
5 Regurgitação: Presença de conteúdo gástrico na cavidade oral, na ausência do reflexo de vômito. É muito freqüente em lactentes.
6 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
7 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
8 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
9 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
10 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
11 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
12 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
13 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
14 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
15 Síndrome de Zollinger-Ellison: Doença caracterizada pelo aumento de produção de gastrina devido à presença de gastrinoma. O gastrinoma (tumor produtor de gastrina) está localizado na maioria das vezes no pâncreas. A hipersecreção de gastrina produz úlceras pépticas, má digestão, esofagite, duodenojejunite e/ou diarréia. Em 20% dos casos está relacionada com neoplasia endócrina múltipla tipo I (NEM I), que acompanha-se na maioria das vezes de hiperparatireiodismo (80%) e em alguns raros casos de insulinomas, glucagomas, VIPomas ou outros tumores.
16 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
17 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
18 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
19 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
20 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
21 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
22 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
23 Fungo: Microorganismo muito simples de distribuição universal que pode colonizar uma superfície corporal e, em certas ocasiões, produzir doenças no ser humano. Como exemplos de fungos temos a Candida albicans, que pode produzir infecções superficiais e profundas, os fungos do grupo dos dermatófitos que causam lesões de pele e unhas, o Aspergillus flavus, que coloniza em alimentos como o amendoim e secreta uma toxina cancerígena, entre outros.
24 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
25 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
26 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
27 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
28 Esofagite de refluxo: É uma inflamação na mucosa do esôfago (camada que reveste o esôfago) causada pelo refluxo (retorno) do conteúdo gástrico ao esôfago. Se não tratada pode causar danos, desde o estreitamento (estenose) do esôfago - o que irá causar dificuldades na deglutição dos alimentos - até o câncer. Portadores de hérnia do hiato (projeção do estômago para o tórax), obesos, sedentários, fumantes, etilistas, pessoas tensas ou ansiosas têm maior predisposição à esofagite de refluxo.
29 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
30 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
31 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
32 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
33 Sonda nasogástrica: Equipamento de uso médico que pode servir tanto para alimentar pacientes que não conseguem realizar a deglutição, como para drenar líquidos do estômago (em casos de intoxicação ou cirurgias, por exemplo). A sonda é um equipamento que consiste basicamente em um tubo com duas aberturas para comunicação entre o interior e o exterior do corpo do paciente.
34 Cabeça:
35 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
36 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
37 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
38 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
39 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
40 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
41 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
42 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
43 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
44 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
45 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
46 Aparelho digestivo: O aparelho digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
47 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
48 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
49 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
50 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
51 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
52 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
53 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
54 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
55 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
56 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
57 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
58 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
59 Artralgia: Dor em uma articulação.
60 Articulações:
61 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
62 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
63 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
64 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
65 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
66 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
67 Inchaço: Inchação, edema.
68 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
69 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
70 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
71 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
72 Apatia: 1. Em filosofia, para os céticos e os estoicos, é um estado de insensibilidade emocional ou esmaecimento de todos os sentimentos, alcançado mediante o alargamento da compreensão filosófica. 2. Estado de alma não suscetível de comoção ou interesse; insensibilidade, indiferença. 3. Em psicopatologia, é o estado caracterizado por indiferença, ausência de sentimentos, falta de atividade e de interesse. 4. Por extensão de sentido, é a falta de energia (física e moral), falta de ânimo; abatimento, indolência, moleza.
73 Racêmica: Que não desvia o plano da luz polarizada (diz-se de isômero óptico).
74 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
75 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
76 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
77 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
78 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
79 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
80 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
81 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
82 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
83 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
84 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
85 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
86 Acetilcolina: A acetilcolina é um neurotransmissor do sistema colinérgico amplamente distribuído no sistema nervoso autônomo.
87 Histamina: Em fisiologia, é uma amina formada a partir do aminoácido histidina e liberada pelas células do sistema imunológico durante reações alérgicas, causando dilatação e maior permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos. Ela é a substância responsável pelos sintomas de edema e irritação presentes em alergias.
88 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
89 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
90 Ácido Gástrico: Ácido clorídrico presente no SUCO GÁSTRICO.
91 Atrófica: Relativa à atrofia, atrofiada. Que atrofia; que mingua, atrofiador, atrofiante. Que se torna mais debilitada e menos intensa.
92 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
93 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
94 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
95 Acidez gástrica: Estado normal do conteúdo do estômago caracterizado por uma elevada quantidade de íons hidrogênio, quantidade esta que pode ser medida através de uma escala logarítmica denominada pH.
96 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
97 Conteúdo Gástrico: Conteúdo compreendido em todo ou qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL
98 Deglutir: Passar (o bolo alimentar) da boca para o esôfago e, a seguir, para o estômago.
99 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
100 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
101 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
102 Hematêmese: Eliminação de sangue proveniente do tubo digestivo, através de vômito.
103 Melena: Eliminação de fezes de coloração negra, alcatroada. Relaciona-se com a presença de sangue proveniente da porção superior do tubo digestivo (esôfago, estômago e duodeno). Necessita de uma avaliação urgente, pois representa um quadro grave.
104 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
105 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
106 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
107 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
108 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
109 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
110 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
111 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
112 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
113 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
114 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
115 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.

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