PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS BETAMETASONA EUROFARMA

Atualizado em 28/05/2016

O TRATAMENTO COM HORMÔNIO1 CORTICOSTERÓIDE É UM COADJUVANTE2 E NÃO SUBSTITUI A TERAPÊUTICA3 CONVENCIONAL.
DIPROPIONATO DE BETAMETASONA + FOSFATO DISSÓDICO DE BETAMETASONA NÃO DEVERÁ SER ADMINISTRADO POR VIA INTRAVENOSA OU SUBCUTÂNEA4. TÉCNICA ESTRITAMENTE ASSÉPTICA É MANDATÓRIA COM O USO DE DIPROPIONATO DE BETAMETASONA + FOSFATO DISSÓDICO DE BETAMETASONA INJETÁVEL. REAJUSTES POSOLÓGICOS PODERÃO SER NECESSÁRIOS PARA REMISSÕES OU EXACERBAÇÕES DO PROCESSO POSOLÓGICO, CONFORME A RESPOSTA INDIVIDUAL DE CADA PACIENTE SOB TRATAMENTO E QUANDO OCORRER EXPOSIÇÃO DO PACIENTE A SITUAÇÕES DE ESTRESSE, ISTO É, INFECÇÃO5 GRAVE, CIRURGIA OU TRAUMATISMO6. APÓS O TÉRMINO DE UM TRATAMENTO PROLONGADO COM CORTICOSTERÓIDES EM ALTAS DOSES, PODERÁ SER NECESSÁRIA MONITORIZAÇÃO POR ATÉ UM ANO.
INSUFICIÊNCIA7 ADRENOCORTICAL SECUNDÁRIA INDUZIDA PELO MEDICAMENTO, PODE RESULTAR DA RETIRADA MUITO RÁPIDA DO CORTICOSTERÓIDE, E PODERÁ SER MINIMIZADA PELA REDUÇÃO GRADUAL DA DOSE.
A MENOR DOSE POSSÍVEL DE CORTICOSTERÓIDE DEVERÁ SER USADA PARA CONTROLAR A CONDIÇÃO SOB TRATAMENTO. QUANDO A REDUÇÃO DA DOSE FOR POSSÍVEL, DEVERÁ SER GRADUAL. UMA VEZ QUE AS COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO COM OS GLICOCORTICOSTERÓIDES SÃO DEPENDENTES DA DOSE E DA DURAÇÃO DO TRATAMENTO, UMA DECISÃO EM TERMOS DE RISCO/BENEFÍCIO DEVE SER TOMADA PARA CADA PACIENTE INDIVIDUALMENTE.
DIPROPIONATO DE BETAMETASONA + FOSFATO DISSÓDICO DE BETAMETASONA CONTÉM DOIS ÉSTERES DE BETAMETASONA, UM DOS QUAIS, FOSFATO DISSÓDICO DE BETAMETASONA, DESAPARECE RAPIDAMENTE DO LOCAL DA INJEÇÃO8. O POTENCIAL PARA EFEITOS SISTÊMICOS9 PRODUZIDOS POR ESTA PORÇÃO SOLÚVEL DIPROPIONATO DE BETAMETASONA + FOSFATO DISSÓDICO DE BETAMETASONA DEVERÁ SER CONSIDERADA PELO MÉDICO AO USAR ESTA FORMULAÇÃO.
OS EFEITOS DOS CORTICOSTERÓIDES ESTÃO AUMENTADOS EM PACIENTES COM HIPOTIREOIDISMO10 E NAQUELES COM CIRROSE11.
ACONSELHA-SE CAUTELA AO SE USAR CORTICOSTERÓIDES EM PACIENTES COM HERPES SIMPLES OCULAR.
OS CORTICOSTERÓIDES PODEM AGRAVAR UMA INSTABILIDADE EMOCIONAL OU TENDÊNCIAS PSICÓTICAS PRÉ-EXISTENTES.
O ÁCIDO ACETILSALICÍLICO DEVERÁ SER USADO COM CAUTELA QUANDO ASSOCIADO A CORTICOSTERÓIDES EM PACIENTES COM HIPOPROTROMBINEMIA.
CORTICOSTERÓIDES DEVERÃO SER USADOS COM CAUTELA EM COLITE12 ULCERATIVA NÃO-ESPECÍFICA, QUANDO HOUVER PROBABILIDADE DE PERFURAÇÃO IMINENTE, ABSCESSO13 OU OUTRA INFECÇÃO5 PIOGÊNICA; DIVERTICULITE14; ANASTOMOSE15 INTESTINAL RECENTE; ÚLCERA PÉPTICA16 ATIVA OU LATENTE; INSUFICIÊNCIA RENAL17; HIPERTENSÃO18; OSTEOPOROSE19 E MIASTENIA20 GRAVIS.
VISTO QUE AS COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO COM CORTICOSTERÓIDES SÃO DEPENDENTES DA DOSE E DURAÇÃO DO TRATAMENTO, UMA DECISÃO BASEADA NA RELAÇÃO RISCO/BENEFÍCIO DEVERÁ SER TOMADA PARA CADA CASO INDIVIDUAL.
OS CORTICOSTERÓIDES PODEM MASCARAR SINAIS21 DE INFECÇÃO5, E NOVAS INFECÇÕES22 PODEM SURGIR DURANTE O SEU USO. QUANDO CORTICOSTERÓIDES SÃO USADOS, PODE OCORRER UMA DIMINUIÇÃO DA RESISTÊNCIA E UMA DIFICULDADE DE LOCALIZAR O SÍTIO DE UMA NOVA INFECÇÃO5.
O USO PROLONGADO DE CORTICOSTERÓIDES PODE PRODUZIR CATARATA23 SUBCAPSULAR POSTERIOR, ESPECIALMENTE EM CRIANÇAS, GLAUCOMA24 COM POSSÍVEL DANO AO NERVO ÓPTICO, PODENDO AUMENTAR A INCIDÊNCIA25 DE INFECÇÕES22 OCULARES SECUNDÁRIAS OCASIONADAS POR FUNGOS OU VÍRUS26.
ELEVAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL27 E RETENÇÃO HIDROSSALINA, ASSIM COMO UM AUMENTO DA EXCREÇÃO DE POTÁSSIO, OCORREM COM MENOS FREQÜÊNCIA COM OS DERIVADOS SINTÉTICOS, EXCETO QUANDO USADOS EM ALTAS DOSES. TODOS OS CORTICOSTERÓIDES AUMENTAM A EXCREÇÃO DE CÁLCIO.
ENQUANTO EM TRATAMENTO COM CORTICOSTERÓIDES, OS PACIENTES NÃO DEVERÃO SER VACINADOS CONTRA A VARÍOLA. OUTROS PROCEDIMENTOS DE IMUNIZAÇÃO28 NÃO DEVERÃO SER REALIZADOS EM PACIENTES RECEBENDO CORTICOSTERÓIDES, PRINCIPALMENTE EM ALTAS DOSES. QUANDO O CORTICOSTERÓIDE ESTIVER SENDO UTILIZADO COMO TERAPIA DE REPOSIÇÃO (POR EXEMPLO DOENÇA DE ADISON) OS PROCEDIMENTOS DE IMUNIZAÇÃO28 PODEM SER REALIZADOS NORMALMENTE. PACIENTES EM USO DE DOSES IMUNOSSUPRESSORAS QUE ENTREM EM CONTATO COM PESSOAS PORTADORAS DE VARICELA29 OU SARAMPO30 DEVEM PROCURAR ORIENTAÇÃO MÉDICA, PRINCIPALMENTE CRIANÇAS.
O TRATAMENTO COM CORTICOSTERÓIDES EM TUBERCULOSE31 ATIVA DEVERÁ SER RESTRITO AOS CASOS DE TUBERCULOSE31 FULMINANTE OU DISSEMINADA, NOS QUAIS O CORTICOSTERÓIDE É USADO EM ASSOCIAÇÃO COM UM ESQUEMA ANTITUBERCULOSO APROPRIADO.
SE OS CORTICOSTERÓIDES SÃO INDICADOS EM PACIENTES COM TUBERCULOSE31 LATENTE, SE FAZ NECESSÁRIA UMA OBSERVAÇÃO CUIDADOSA.
DURANTE TRATAMENTO PROLONGADO ESTES PACIENTES DEVERÃO RECEBER QUIMIOPROFILAXIA. O USO DE RIFAMPICINA NO PROGRAMA DE QUIMIOPROFILAXIA, DEVIDO A SEU EFEITO DE ESTIMULAÇÃO DO CLEARANCE DOS GLICOCORTICOSTERÓIDES, PODERÁ IMPOR UM REAJUSTE NA DOSE EMPREGADA.
O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E LACTENTES32 FAZENDO USO PROLONGADO DE CORTICOSTERÓIDES, DEVERÃO SER ACOMPANHADOS CUIDADOSAMENTE.
TRATAMENTO COM CORTICOSTERÓIDES PODE ALTERAR A MOTILIDADE E O NÚMERO DE ESPERMATOZÓIDES33.
DEVIDO A OCORRÊNCIA DE RAROS CASOS DE REAÇÕES ANAFILÁTICAS34 E COM O USO PARENTERAL DE CORTICOSTERÓIDES, DEVERÃO SER TOMADAS MEDIDAS APROPRIADAS DE PRECAUÇÃO ANTES DA ADMINISTRAÇÃO, ESPECIALMENTE SE O PACIENTE APRESENTA UMA HISTÓRIA DE ALERGIA35 MEDICAMENTOSA.
COM O TRATAMENTO PROLONGADO, DEVERÁ SER CONSIDERADA A TRANSFERÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL PARA ORAL, DEPOIS DA AVALIAÇÃO DOS POTENCIAIS BENEFÍCIOS E RISCOS.
A ADMINISTRAÇÃO INTRA-ARTICULAR PODE PRODUZIR EFEITOS SISTÊMICOS9 E LOCAIS. ISTO DEVERÁ SER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO EM PACIENTES SENDO TRATADOS CONCOMITANTEMENTE COM CORTICOSTERÓIDES ORAIS E/OU PARENTERAIS. SERÁ NECESSÁRIO O EXAME DO LÍQUIDO SINOVIAL36 PARA EXCLUIR UM PROCESSO INFECCIOSO. EVITAR A INJEÇÃO8 LOCAL EM UMA ARTICULAÇÃO37 PREVIAMENTE INFECTADA. O AUMENTO DA DOR E DO EDEMA38 LOCAL, RESTRIÇÃO MAIOR DOS MOVIMENTOS ARTICULARES, FEBRE39 E MAL-ESTAR SÃO SUGESTIVOS DE ARTRITE40 SÉPTICA. SE A INFECÇÃO5 FOR CONFIRMADA, DEVERÁ SER INSTITUÍDA TERAPIA ANTIMICROBIANA APROPRIADA. CORTICOSTERÓIDES NÃO DEVERÃO SER INJETADOS EM ARTICULAÇÕES41 NÃO ESTÁVEIS, ÁREAS INFECTADAS OU ESPAÇOS INTERVERTEBRAIS.
INJEÇÕES REPETIDAS EM ARTICULAÇÕES41 OSTEOARTRÍTICAS PODEM AUMENTAR A DESTRUIÇÃO ARTICULAR. EVITAR INJETAR CORTICOSTERÓIDES DIRETAMENTE NOS TENDÕES42. TÉCNICA ESTRITAMENTE ASSÉPTICA É MANDATÓRIA.
EM SEGUIDA A TERAPIA CORTICOSTERÓIDE INTRA-ARTICULAR, O PACIENTE DEVERÁ SER ALERTADO QUANTO A EVITAR O USO EXCESSIVO DA ARTICULAÇÃO37 NA QUAL FOI OBTIDO BENEFÍCIO SINTOMÁTICO43.
A ADMINISTRAÇÃO INTRAMUSCULAR DE CORTICOSTERÓIDES DEVERÁ SER FEITA PROFUNDAMENTE EM GRANDES MASSAS MUSCULARES PARA EVITAR ATROFIA44 TISSULAR45 LOCAL.
AS INJEÇÕES INTRALESIONAIS E EM TECIDOS MOLES PODEM PRODUZIR EFEITOS SISTÊMICOS9 E LOCAIS.

 •  USO DURANTE A GRAVIDEZ46 E LACTAÇÃO47
O USO DE CORTICOSTERÓIDES DURANTE A GESTAÇÃO, EM MULHERES LACTANTES48 E EM IDADE FÉRTIL EXIGE QUE OS POSSÍVEIS BENEFÍCIOS DO FÁRMACO49 SEJAM PESADOS CONTRA OS POTENCIAIS RISCOS PARA A MÃE, O FETO50 E O LACTENTE51. CRIANÇAS NASCIDAS DE MÃES QUE RECEBERAM DOSES SUBSTANCIAIS DE CORTICOSTERÓIDES DURANTE A GESTAÇÃO DEVERÃO SER OBSERVADAS CUIDADOSAMENTE PARA DETECÇÃO DE SINAIS21 DE HIPOADRENALISMO.
 
 •  EFEITOS SOBRE A HABILIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS
NÃO HÁ EVIDÊNCIAS DE QUE DIPROPIONATO DE BETAMETASONA + FOSFATO DISSÓDICO DE BETAMETASONA DIMINUA A HABILIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
2 Coadjuvante: Que ou o que coadjuva, auxilia ou concorre para um objetivo comum.
3 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
4 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
5 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
6 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
7 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
8 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
9 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
10 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
11 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
12 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
13 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
14 Diverticulite: Inflamação aguda da parede de um divertículo colônico. Produz dor no quadrante afetado (em geral o inferior esquerdo), febre, etc.Necessita de tratamento com antibióticos por via endovenosa e raramente o tratamento é cirúrgico.
15 Anastomose: 1. Na anatomia geral, é a comunicação natural direta ou indireta entre dois vasos sanguíneos, entre dois canais da mesma natureza, entre dois nervos ou entre duas fibras musculares. 2. Na anatomia botânica, é a união total ou parcial de duas estruturas como vasos, ramos, raízes. 3. Formação cirúrgica de uma passagem entre duas estruturas tubulares ou ocas ou também é a junção ou ligação patológica entre dois espaços ou órgãos normalmente separados.
16 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
17 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
18 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
19 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
20 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
21 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
22 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
23 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
24 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
25 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
26 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
27 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
28 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
29 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
30 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
31 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
32 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
33 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
34 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
35 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
36 Líquido sinovial: Gel viscoso e transparente que lubrifica as estruturas que banha, minorando o atrito entre elas. Ele é encontrado na cavidade da cápsula articular.
37 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
38 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
39 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
40 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
41 Articulações:
42 Tendões: Tecidos fibrosos pelos quais um músculo se prende a um osso.
43 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
44 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
45 Tissular: Relativo a tecido orgânico.
46 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
47 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
48 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
49 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
50 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
51 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.