SUPERDOSAGEM DIUBLOK
Os sintomas1 de superdosagem podem incluir bradicardia2, hipotensão3, insuficiência cardíaca4 aguda e broncoespasmo5.
O tratamento geral deve incluir: monitorização cuidadosa, tratamento em unidade de terapia intensiva6, uso de lavagem gástrica7, carvão ativado e um laxante8 para prevenir a absorção de qualquer droga ainda presente no trato gastrointestinal, o uso de plasma9 ou substitutos do plasma9 para tratar hipotensão3 e choque10. Hemodiálise11 ou hemoperfusão também podem ser consideradas.
Bradicardia2 excessiva pode ser controlada com 1-2 mg de atropina por via intravenosa e/ou com marcapasso12 cardíaco. Se necessário, em seguida pode-se administrar uma dose em bolus13 de 10 mg de glucagon14 por via intravenosa. Se necessário, esse procedimento pode ser repetido ou seguido de uma infusão intravenosa de 1-¬10 mg/hora de glucagon14, dependendo da resposta obtida. Se não houver resposta ao glucagon14, ou se o mesmo não estiver disponível, pode-se administrar um estimulante beta-adrenérgico15, tal como a dobutamina (2,5-10 mcg/ kg/min) por infusão intravenosa. A dobutamina, devido ao seu efeito inotrópico positivo, também poderia ser usada para tratar hipotensão3 e insuficiência cardíaca4 aguda. Dependendo da quantidade da superdose ingerida, é provável que as doses indicadas sejam inadequadas para reverter os efeitos cardíacos do bloqueio - beta. Portanto, se necessário, a dose de dobutamina deve ser aumentada para que se atinja a resposta desejada de acordo com as condições clínicas do paciente.
Há possibilidade de ocorrência de hipotensão3 após o uso de agonistas beta adrenérgicos16, mas pode-se reduzi¬-Ia pelo uso da dobutamina que é um agente mais seletivo.
O broncoespasmo5 pode geralmente ser revertido pelo uso de broncodilatadores17.
A diurese18 excessiva deve ser controlada através da manutenção de equilíbrio hidroeletrolítico19 normal.