CARACTERÍSTICAS LETROZOL

Atualizado em 28/05/2016

Farmacodinâmica
Grupo farmacoterapêutico: Inibidor não esteróide da aromatase (inibidor da biossíntese de estrógenos). Agente antineoplásico.

A eliminação do efeito estimulante mediado pelo estrógeno1 é um pré-requisito para uma resposta do tumor2, nos casos em que o crescimento do tecido3 tumoral depende da presença de estrógenos. Em mulheres na pós-menopausa4, os estrógenos são derivados principalmente da ação da enzima5 aromatase que converte andrógenos6 adrenais, sobretudo a androstenediona7 e a testosterona, à estrona (E1) e estradiol (E2). A supressão da biossíntese de estrógenos nos tecidos periféricos e no próprio tecido3 canceroso pode, portanto, ser conseguida pela inibição

específica da enzima5 aromatase.

O letrozol é um inibidor não esteróide da aromatase que inibe à mesma por se ligar competitivamente à porção heme desta subunidade enzimática do citocromo P450, resultando em uma redução da biossíntese de estrógeno1 em todos os tecidos.

Em mulheres saudáveis na pós-menopausa4, doses únicas de 0,1; 0,5 e 2,5 mg de letrozol suprimem a estrona e o estradiol sérico em 75 – 78% e em 78%, respectivamente, em relação aos valores basais. A supressão máxima é atingida em 48 a 78 horas.

Em pacientes na pós-menopausa4 com câncer8 de mama9 avançado, doses diárias de 0,1 a 5 mg reduziram a concentração plasmática de estradiol, estrona e sulfato de estrona em 75 – 95% em relação aos valores basais, em todas as pacientes tratadas. Com doses de 0,5 mg e superiores, muitos valores de estrona e sulfato de estrona estão abaixo do limite de detecção nas análises, indicando que houve uma redução maior do estrógeno1 com essas doses. A redução do estrógeno1 foi mantida durante todo o tratamento em todas essas pacientes.

O letrozol é um inibidor altamente específico da atividade da aromatase.

Não tem sido observada disfunção da esteroidogênese adrenal. Em pacientes na pós-menopausa4, tratadas com letrozol em doses diárias de 0,1 a 5 mg, não foi observada qualquer alteração clinicamente significativa nas concentrações plasmáticas de cortisol, aldosterona, 11-desoxicortisol, 17-hidroxiprogesterona e ACTH ou na atividade da renina plasmática. O teste de estimulação de ACTH realizado após 6 a 12 semanas de tratamento com doses diárias de 0,1; 0,25; 0,5; 1; 2,5 e 5 mg não indicou qualquer atenuação na produção de aldosterona e de cortisol. Portanto, a suplementação10 de glicocorticóides e mineralocorticóides não é necessária.

Não foi observada qualquer alteração nas concentrações plasmáticas de androgênios (androstenediona7 e testosterona) em mulheres saudáveis na pós-menopausa4, após administração de doses únicas de 0,1; 0,5; e 2,5 mg de letrozol ou nas concentrações plasmáticas de androstenediona7 de pacientes na pós-menopausa4 tratadas com doses diárias de 0,1 a 5 mg, indicando que o bloqueio da biossíntese de estrógenos não leva ao acúmulo de percussores androgênicos11.

Os níveis plasmáticos de LH e FSH das pacientes não são afetados pelo letrozol nem a função tireoidiana, como avaliado pela captação de TSH, T4 e T3.

Tratamento de primeira linha

Um estudo controlado duplo-cego foi conduzido comparando letrozol 2,5 mg a tamoxifeno como terapia de primeira escolha em mulheres na pós-menopausa4 com câncer8 de mama9 localizado, avançado ou metastático. Em 907 mulheres, letrozol foi superior quando comparado ao tamoxifeno em relação ao tempo para progressão da doença (objetivo primário) e ao índice de resposta objetiva global, ao tempo para falha do tratamento e benefícios clínicos.

Resultados específicos são apresentados na tabela 1:


Tabela 1:


Eficácia em tempo para progressão da doença foi consideravelmente superior para o letrozol quando comparado ao tamoxifeno no subgrupo dos pacientes com tumor2 receptor positivo ou receptor não conhecido.

A taxa de resposta tumoral objetiva foi significativamente maior para letrozol quando comparado ao tamoxifeno em pacientes com status receptor positivo.

Em pacientes com status receptor desconhecido, houve uma tendência também superior de letrozol sobre tamoxifeno (tabela 2):


Tabela 2:


Tratamento de segunda linha

Dois estudos clínicos controlados foram conduzidos comparando-se 2 dosagens de letrozol (0,5 mg e 2,5 mg) com acetato de megestrol e com aminoglutetimida respectivamente, em mulheres pósmenopáusicas com câncer8 de mama9 avançado previamente tratado com anti-estrógenos.

Diferenças estatisticamente significantes foram observadas em favor do letrozol 2,5 mg quando comparado ao acetato de megestrol em relação a taxa de resposta ao tumor2 (24% vs 16%, p=0,04) e em tempo para falha no tratamento (p=0,04). O tempo para progressão não foi significamente diferente entre as duas substâncias (p=0,2).

No segundo estudo, letrozol 2,5 mg estatisticamente superior à aminoglutetimida em tempo para progressão da doença (p=0,008), em tempo para falha do tratamento (p=0,003) e sobrevida12 global (p=0,002).

A taxa de resposta objetiva não foi significantemente diferente entre letrozol 2,5 mg e aminoglutetimida (p=0,06).

Tratamento pré-operatório

Um estudo duplo-cego13 foi conduzido em 337 pacientes randomizados para letrozol 2,5 mg por 4 meses ou tamoxifeno por 4 meses. Houve 55% de resposta do tumor2 nos pacientes tratados com letrozol frente a 36% para os pacientes tratados com tamoxifeno (p<0,001) baseado em avaliação clínica. Estes dados foram confirmados por utrasom (p=0,042) e mamografia14 (p<0,001) dando a maior taxa de resposta conservativa. Esta resposta foi refletida em um alto número de pacientes estatisticamente significativo no grupo de letrozol que se tornaram elegíveis a ser submetidos à terapia conservadora de tumor2 de mama9 (45% dos pacientes do grupo letrozol frente a 35% do grupo do tamoxifeno, p=0,022).


Farmacocinética


Absorção

O letrozol é rápida e completamente absorvido no trato gastrintestinal (biodisponibilidade absoluta média: 99%). A alimentação diminui levemente a taxa de absorção (mediana tmax: 1 hora em jejum versus 2 horas após alimentação; e média Cmax: 129 ± 20,3 nmol/L em jejum versus 98,7 ± 18,6 nmol/L após a alimentação), mas a extensão da absorção (AUC15) não é alterada. O efeito de pouca importância sobre a taxa de absorção não é considerado clinicamente significativo e, portanto, o letrozol pode ser administrado sem se considerar o horário das refeições.



Distribuição

A taxa de ligação do letrozol às proteínas16 plasmáticas é de aproximadamente 60%, principalmente à albumina17 (55%). A concentração do letrozol nos eritrócitos18 é algo em torno de 80% da concentração plasmática. Após a administração de 2,5 mg de letrozol marcado com 14C, aproximadamente 82% da radioatividade no plasma19 corresponderam ao composto inalterado. Portanto, a exposição sistêmica aos metabólitos20 é baixa. O letrozol é rápida e extensivamente distribuído aos tecidos. Seu volume de distribuição aos tecidos aparente no steady-state (estado de equilíbrio) é em torno de 1,8 ± 0,47 L/kg.



Metabolismo21 e eliminação

O clearance (depuração) metabólico para um metabólito22 farmacologicamente inativo, o carbinol, é a principal via de eliminação do letrozol (CLm=2,1 L/h), mas é relativamente lento quando comparado ao fluxo sanguíneo hepático (em torno de 90 L/h). Descobriu-se que as isoenzimas 3A4 e 2A6 do citocromo P450 são capazes de converter o letrozol a seu metabólito22.

A formação de metabólitos20 de pouca importância não identificados e a excreção renal23 e fecal direta desempenham um papel de pouca importância na eliminação total do letrozol. Em um período de 2 semanas, após a administração de 2,5 mg de letrozol marcado com 14C a voluntárias sadias na pós-menopausa4, 88,2 ± 7,6% da radioatividade foram recuperados na urina24 e 3,8 ± 0,9% nas fezes. No mínimo, 75% da radioatividade recuperados na urina24 até 216 horas (84,7 ± 7,8% da dose) foram na forma de glicuronido do metabolito22 carbinol, em torno de 9% na forma de 2 metabólitos20 não identificados e 6% na forma de letrozol inalterado.

A meia vida de eliminação terminal aparente no plasma19 é em torno de 2 dias. Após a administração diária de 2,5 mg, os níveis de steady-state (estado de equilíbrio) são atingidos em 2 a 6 semanas. As concentrações plasmáticas no steady-state (estado de equilíbrio) são aproximadamente 7 vezes maiores que as concentrações medidas após a administração de dose única de 2,5 mg, e são1,5 a 2 vezes maiores que os valores de steady-state (estado de equilíbrio) previstos, a partir das concentrações medidas após dose única, indicando uma leve não linearidade na farmacocinética do letrozol em administração diárias de 2,5 mg. Uma vez que os níveis de steady-state (estado de equilíbrio) são mantidos inalterados através do tempo, pode-se concluir que não ocorre acúmulo contínuo de letrozol. A idade não tem nenhuma influência sobre a farmacocinética do letrozol.



Populações de pacientes especiais

Em um estudo que envolveu voluntárias com diferentes graus de função renal23 (clearance (depuração) de creatinina25 em 24 horas de 9 a 116 mL/min), não se detectou qualquer defeito sobre a farmacocinética do letrozol após a administração de dose única de 2,5 mg. Em um estudo similar que envolveu pacientes com diferentes graus de função hepática26, a média dos valores da AUC15 das voluntárias com insuficiência hepática27 moderada foi 37% maior do que a de pacientes normais, mas ainda dentro da faixa observada em pacientes sem insuficiência hepática27.

Em um estudo comparando as farmacocinéticas de letrozol após uma única dose oral em oito pacientes com cirrose28 hepática26 e insuficiência hepática27 grave (Child-pugh score C) com aquelas ocorridas em voluntários sadios (N=8), AUC15 e t1/2 aumentados para 95 e 187%, repectivamente. Portanto, espera-se que pacientes com câncer8 de mama9 e insuficiência hepática27 grave estejam mais expostos a níveis elevados de letrozol que pacientes sem disfunção hepática26 grave.

Entretanto, uma vez que para pacientes29 tratados com 5 ou 10 mg/dia nenhum aumento na toxicidade30 foi observado, uma redução da dose em pacientes com insuficiência hepática27 parece não ser justificada, contudo tais pacientes devem ser mantidos sob cuidadosa supervisão.

Em adição, em dois estudos bem controlados envolvendo 359 pacientes com câncer8 de mama9 avançado, não se observou qualquer efeito de insuficiência renal31 (clearence de creatinina25 calculado: 20 – 50 mL/min) ou disfunção hepática26 com tal concentração de letrozol.



Dados de segurança pré-clínicos

Em uma variedade de estudos pré-clínicos, conduzidos em animais de espécie padrão, não houve evidência de toxicidade30 sistêmica ou no órgão-alvo.

O letrozol demonstrou um baixo grau de toxicidade30 aguda em roedores expostos a doses de até 2000 mg/kg. Em cães, o letrozol causou sinais32 de toxicidade30 moderada com doses de 100 mg/kg.

Em estudos de toxicidade30 com doses repetidas, administradas a ratos e cães por um período de até 12 meses, os principais achados observados podem ser atribuídos à ação farmacológica do composto.

Em ambas as espécies, o nível de dose que não acarretou reações adversas foi de 0,3 mg/kg.

Ambas as investigações, in vivo e in vitro, para determinação do potencial mutagênico do letrozol, não revelaram qualquer indicação de genotoxicidade. Em um estudo de 104 semanas, em ratos, para avaliar a carcinogenicidade, não se observou tumor2 relacionado ao tratamento em ratos machos. Nas fêmeas, observou-se uma redução na incidência33 de tumores mamários benignos e malignos, com todas as doses de letrozol.

A administração oral de letrozol a ratas prenhas resultou em um leve aumento na incidência33 da malformação34 fetal. Entretanto, não foi possível mostrar se essas malformações35 foram uma conseqüência indireta das propriedades farmacológicas (inibição da biossíntese de estrógeno1) do letrozol ou um efeito direto do mesmo.

Observações pré-clínicas foram restritas àquelas associadas à ação farmacológica reconhecida, que é a única referência de segurança para uso humano derivada dos estudos em animais.

Estes resultados reforçam as contra-indicações propostas em “Contraindicações e Gravidez36 e lactação”.


- INDICAÇÕES

Tratamento de primeira escolha de câncer8 de mama9 avançado em mulheres na pós-menopausa4.

Letrozol é também indicado para o tratamento de câncer8 de mama9 avançado em mulheres na pós-menopausa4 (natural ou artificialmente induzida), que tenham sido tratadas previamente com antiestrogênicos.

Terapia pré-operatória em mulheres na pós-menopausa4 com câncer8 de mama9 localizado, positivo para receptor hormonal37, para permitir subseqüente cirurgia conservadora de mama9 em mulheres não originalmente consideradas candidatas para este tipo de cirurgia.

O tratamento pós-cirúrgico subseqüente deve estar de acordo com os padrões atuais.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
2 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
3 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
4 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
5 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
6 Andrógenos: Termo genérico para qualquer composto natural ou sintético, geralmente um hormônio esteróide, que estimula ou controla o desenvolvimento e manutenção das características masculinas em vertebrados ao ligar-se a receptores andrógenos. Isso inclui a atividade dos órgãos sexuais masculinos acessórios e o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas. Também são os esteróides anabólicos originais. São precursores de todos os estrógenos, os hormônios sexuais femininos. São exemplos de andrógenos: testosterona, dehidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona (Andro), androstenediol, androsterona e dihidrotestosterona (DHT).
7 Androstenediona: Esteróide androgênico produzido pelos testículos, córtex adrenal e ovários. Enquanto as androstenedionas são convertidas metabolicamente à testoterona e outros andrógenos, elas são também um estrutura que origina a estrona. O uso de androstenediona como um suplemento para esportes e fisiculturismo foi banido pelo Comitê Olímpico Internacional, bem como em outras comitês esportivos.
8 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
9 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
10 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
11 Androgênicos: Relativos à androgenia e a androgênios. Androgênios são hormônios esteroides, controladores do crescimento dos órgãos sexuais masculinos. O hormônio natural masculino é a testosterona.
12 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
13 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
14 Mamografia: Estudo radiológico que utiliza uma técnica especial para avaliar o tecido mamário. Permite diagnosticar tumores benignos e malignos em fase inicial na mama. É um exame que deve ser realizado por mulheres, como prevenção ao câncer.
15 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
16 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
17 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
18 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
19 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
20 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
21 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
22 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
23 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
24 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
25 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
26 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
27 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
28 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
29 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
30 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
31 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
32 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
33 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
34 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
35 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
36 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
37 Receptor hormonal: São proteínas que se ligam aos hormônios circulantes, mediando seus efeitos nas células. Os mais estudados em tumores de mama são os receptores de estrogênio e os receptores de progesterona, por exemplo.

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