INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS AZULIX

Atualizado em 28/05/2016
Com base na experiência do uso de glimepirida1 e no que se conhece das outras sulfonilureias2, as seguintes interações devem ser consideradas:
Potencialização do efeito hipoglicemiante3 e, portanto, em alguns casos, pode ocorrer hipoglicemia4 quando uns dos seguintes fármacos são administrados:
- insulina5 ou outro antidiabético oral6; inibidores da ECA; cloranfenicol; esteróides anabolizantes e hormônios sexuais masculinos; ciclofosfamidas; derivados cumarínicos; fenfluramina; disopiramida; fibratos; fenilramidol; guanetidina; fluoxetina; inibidores da MAO7; ifosfamida; ácido para-aminosalicílico; miconazol; fenilbutazona e oxifembutazona; pentoxifilina (uso parenteral em doses elevadas); probenecida; azapropazona; salicilatos; quinolonas; antibióticos sulfonamídicos; sulfimpirazona; tritoqualina; tetraciclinas; trofosfamida.
Redução do efeito hipoglicemiante3 e, portanto, ocorrência de hiperglicemia8 quando um dos seguintes fármacos são administrados:
- acetazolamida; barbitúricos; corticosteróides; diazóxido; diuréticos9; epinefrina (adrenalina10) e outros agentes simpatomiméticos; glucagon11; laxantes12 (após uso prolongado); ácido nicotínico (em doses elevadas); estrogênios e progestagênios; fenotiazínicos; fenitoína; rifampicina; hormônios da tireóide.
Antagonistas de receptores H2, beta-bloqueadores, clonidina e reserpina podem induzir tanto a potencialização quanto a diminuição do efeito hipoglicemiante3 da glimepirida1.
Sob influência de fármacos simpatolíticos, como beta-bloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, os sinais13 da contra-regulação adrenérgica para hipoglicemia4 podem estar reduzidos ou ausentes. Tanto a ingestão crônica como a aguda de álcool pode potencializar ou diminuir a ação hipoglicemiante3 de glimepirida1 de maneira imprevisível.
O uso de glimepirida1 pode potencializar ou diminuir os efeitos dos derivados cumarínicos.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Glimepirida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula-beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosinatrifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
2 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
3 Hipoglicemiante: Medicamento que contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
4 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
5 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
6 Antidiabético oral: Qualquer medicamento que, administrado por via oral, contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Ele pode ser um hipoglicemiante, se for capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agir impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
7 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
8 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
9 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
10 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
11 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
12 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
13 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.

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