
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS TENOXICAM
Os anti-inflamatórios não esteroides inibem a síntese renal1 das prostaglandinas2 e podem, portanto, determinar reações indesejáveis sobre a hemodinâmica3 renal1 e sobre o equilíbrio hidro-sódico. Por este motivo, é importante controlar adequadamente as funções cardíaca e renal1 (BUN, creatinina4, aparecimento de edemas5, aumento de peso, etc.) quando da administração de tenoxicam a pacientes com risco em potencial de desenvolver insuficiência renal6, tais como: doença renal1 pré-existente, insuficiência renal6 em diabéticos, cirrose7 hepática8, insuficiência cardíaca congestiva9, hipovolemia10, uso concomitante de medicamentos com conhecido potencial nefrotóxico, diuréticos11 e corticosteroides. Este grupo de pacientes é considerado de alto risco no pré- e pós-operatório de grandes cirurgias devido à possibilidade de risco aumentado de sangramento. Por esta razão, estes pacientes necessitam de um acompanhamento especial durante o período pós-operatório e de convalescença. Tenoxicam inibe a agregação plaquetária e pode ocasionar perturbação na hemostasia12. Tenoxicam não apresenta influência significativa sobre os fatores de coagulação13 sangüínea, tempo de coagulação13, tempo de protrombina14 ou tempo de tromboplastina15 ativado. Portanto, pacientes com distúrbios da coagulação13 ou que estejam recebendo medicamentos que possam interferir com a hemostasia12 devem ser cuidadosamente observados quando do uso do tenoxicam.
Pacientes em tratamento com tenoxicam que apresentem sintomas16 de doenças gastrintestinais devem ser cuidadosamente monitorados. O tratamento com tenoxicam deve ser imediatamente suspenso caso se observe ulceração17 péptica e sangramento gastrintestinal. Caso ocorra reações cutâneas18 graves (por ex.: Síndrome de Lyell19 ou Síndrome de Stevens-Johnson20) o tratamento deve ser imediatamente suspenso.
Recomenda-se exame oftalmológico em pacientes que desenvolvam distúrbios da visão21, uma vez que foram relatados efeitos adversos oftalmológicos com o uso do tenoxicam. Devido a acentuada ligação do tenoxicam a proteínas22 plasmáticas, recomenda-se cautela quando os níveis de albumina23 plasmática estiverem muito abaixo do normal. Como ocorre com os demais anti-inflamatórios não esteroides, tenoxicam pode mascarar os sintomas16 usuais de infecção24.
USO DURANTE A GRAVIDEZ25 E LACTAÇÃO26
Embora não tenham sido observados efeitos teratogênicos27 nos estudos com animais, não existem dados sobre a segurança do tenoxicam durante a gravidez25. Os anti-inflamatórios não esteroides apresentam um efeito inibidor sobre a síntese da prostaglandina28 e, quando administrados durante os últimos meses de gestação, podem ocasionar obliteração do canal arterial29 no feto30. Quando administrados a termo, prolongam o trabalho de parturição. O tratamento crônico31 durante o último trimestre da gravidez25 deve ser evitado.
Dados obtidos após administração de uma única dose mostram que uma quantidade muito pequena (cerca de 0,2%) de tenoxicam passa para o leite materno. Até o momento, não se dispõe de dados referentes a reações adversas em lactantes32 ou em mulheres que amamentam em uso de tenoxicam, porém não se pode excluir esta possibilidade. Por esta razão, deve-se suspender o aleitamento ou o tratamento com tenoxicam.
Categoria D de risco na gravidez25: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez25.
EFEITOS SOBRE A HABILIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS
Durante o tratamento com tenoxicam os pacientes que apresentarem reações adversas tais como vertigens33, tonteira ou distúrbios visuais devem evitar dirigir veículos e/ou operar máquinas que requeiram atenção.