REAÇÕES ADVERSAS KARVIL
As reações adversas ao medicamento estão listadas de acordo com as classes dos sistemas orgânicos definidos pelo MedDRA e CIOMS (Council for International Organizations of Medical Sciences). As categorias de frequências são:
Muito comum ≥1/10
Comum ≥1/100 e <1/10
Incomum ≥1/1.000 e <1/100
Rara ≥1/10.000 e <1/1.000
Muito rara <1/10.000
A tabela 1 abaixo resume os efeitos indesejáveis que foram reportados com o uso de carvedilol em estudos clínicos pivotais:
Tabela 1: Reações adversas ao medicamento em estudos clínicos
Descrição das reações adversas selecionadas
A frequência de reações adversas não é dependente da dose, com exceção de tonturas1, alterações visuais e bradicardia2. Tontura3, síncope4, cefaleia5 e astenia6 são, normalmente, leves e ocorrem, geralmente, no início do tratamento.
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva7 pode ocorrer piora da insuficiência cardíaca8 ou retenção hídrica durante a titulação do carvedilol (vide item “Advertências e precauções”).
A insuficiência cardíaca8 foi um evento adverso reportado muito comumente em ambos os grupos de tratamento com placebo9 (14,5%) e carvedilol (15,4%), em pacientes com disfunção ventricular esquerda após infarto10 agudo11 do miocárdio12.
Deterioração reversível da função renal13 foi observada durante tratamento com carvedilol em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva7 e baixa pressão arterial14, cardiopatia isquêmica15, doença vascular16 difusa e/ou insuficiência renal17 subjacente (vide item “Advertências e precauções”).
Experiência pós-comercialização
Os seguintes eventos adversos foram identificados durante o uso de carvedilol pós-comercialização.
Por esses eventos serem reportados por uma população de tamanho indefinido, não é sempre possível estimar as suas frequências e/ou estabelecer uma relação causal com a exposição à droga.
Distúrbios de metabolismo18 e nutricionais: devido às propriedades betabloqueadoras, é possível que diabetes mellitus19 latente se manifeste, que diabetes20 manifestado se agrave e que a contra-regulação da glicose21 seja inibida.
Distúrbios de pele22 e tecidos subcutâneos: alopecia23. Reações adversas cutâneas24 grave, como necrólise epidérmica tóxica25 e síndrome de Stevens-Johnson26 (vide item “Advertências e precauções”).
Distúrbios renais e urinários: foram reportados casos isolados de incontinência urinária27 em mulheres, os quais foram resolvidos com a descontinuação da medicação.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.