CARACTERÍSTICAS PREDNISONA GERMED

Atualizado em 28/05/2016
A prednisona apresenta-se na forma de pó cristalino1 branco ou quase branco, inodoro. Seu nome químico é 17á, 21- Dihidroxipregna - 1,4-diene-3,11,20-trione. Possui peso molecular de 358,4, e fórmula molecular de C21H26O5. É praticamente insolúvel em água ou muito pouco solúvel; solúvel 1:150 em álcool e 1:200 em clorofórmio; levemente solúvel em dioxano e metanol.
A prednisona contém 5 mg ou 20 mg de glicocorticoide sintético, que quando administrado oralmente, é rapidamente convertido em prednisolona biologicamente ativa. Os níveis de prednisona são mensuráveis meia hora após a administração deste fármaco2. O pico de concentração plasmática é alcançado entre 1 a 3 horas, com meia-vida plasmática de 3 horas. O metabolismo3 de prednisona a prednisolona ocorre, primeiramente no fígado4. Após administração oral de prednisona a pacientes com disfunção hepática5 aguda ou crônica, os níveis séricos de prednisolona são significativamente menores que os observados em indivíduos normais. A prednisona tem atividade mineralocorticoide6 leve.
Os corticoides têm efeitos metabólicos diversos e intensos e modificam a resposta imunológica a diversos estímulos.
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Complementos

1 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
2 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
3 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
4 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
5 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
6 Mineralocorticoide: O córtex da glândula suprarenal (adrenal) secreta três categorias de hormônios: glicocorticoides (cortisol), mineralocorticoides (aldosterona) e androgênios (testosterona). Os mineralocorticoides são hormônios secretados pelo córtex da adrenal. Eles são essenciais para se evitar um acentuado aumento na concentração de íons potássio no líquido extracelular, além de evitar que sódio e cloreto sejam rapidamente eliminados do organismo e que os volumes totais de líquido extracelular e sangue tornem-se muito reduzidos.

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