POSOLOGIA E MODO DE USAR FEMOSTON 1/10

Atualizado em 28/05/2016

FEMOSTON 1/10 (estradiol/ estradiol + didrogesterona) deve ser administrado por via oral.

O estrogênio é administrado continuamente. A progesterona é adicionada nos últimos 14 dias de cada ciclo de 28 dias, de forma sequencial.

O tratamento começa com 1 comprimido branco diáriamente nos primeiros 14 dias seguido por 1 comprimido cinza diariamente durante os próximos 14 dias, conforme indicado na embalagem calendário de 28 dias.

FEMOSTON 1/10 deve ser tomado continuamente sem pausa entre as cartelas.

Para se iniciar ou continuar o tratamento dos sintomas1 da pós-menopausa2, deve-se usar a menor dose efetiva pela menor duração. Geralmente, o tratamento combinado sequencial deve ser iniciado com FEMOSTON 1/10.

Dependendo da resposta clínica, a dose pode ser ajustada.

Pacientes mudando de outra medicação sequencial contínua ou cíclica para reposição hormonal devem completar os 28 dias de ciclo de tratamento e então mudar para FEMOSTON® 1/10. Pacientes mudando de um medicamento contínuo combinado podem iniciar a terapia a qualquer momento.



Conduta em casos de dosagem omitida

Se a dose é esquecida, deve-se tomar outra assim que possível. Se o intervalo for maior que as 12 horas do horário habitual, o tratamento deve ser continuado com o comprimido seguinte sem a administração do comprimido esquecido. O risco de aparecimento ou aumento de sangramento pode ser aumentado.

FEMOSTON 1/10 pode ser administrado independente da ingestão de alimentos.



População idosa

A experiência no tratamento de mulheres acima de 65 anos é limitada.



População pediátrica

Não há indicação relevante para a utilização de FEMOSTON 1/10 na população pediátrica.


Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

- 9. REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas mais comumente reportadas pelas pacientes tratadas com estradiol/didrogesterona em estudos clínicos foram dor de cabeça3, dor abdominal, dor/sensibilidade nas mamas4 e dor nas costas5.

Os seguintes efeitos adversos foram observados com a frequência indicada abaixo durante estudos clínicos (n=4929):

Reações muito comuns (> 1/10)

Desordens do Sistema Nervoso6: dor de cabeça3

Desordens gastrointestinais: dor abdominal

Desordens do tecido conjuntivo7 e musculoesquelético: dor nas costas5;

Desordens do Sistema Reprodutivo e mama8: dor/sensibilidade aumentada nas mamas4

Reações comuns (≥ 1/100 e <1/10)

Infecções9 e infestações: candidíase10 vaginal;

Desordens psiquiátricas: depressão e nervosismo;

Desordens do Sistema Nervoso6: enxaqueca11 e tontura12;

Desordens gastrointestinais: náusea13 vômito14 e flatulência;

Desordens da pele e tecido subcutâneo15: reações alérgicas na pele16 (por exemplo: rash17, urticária18, prurido19);

Desordens do Sistema Reprodutivo e mama8: desordens menstruais (incluindo metrorragia20, menorragia21, oligo/amenorreia22, menstruação23 irregular, dismenorreia24, sangramentos de escape, dor pélvica25 e secreção cervical;

Desordens gerais e alterações no local de administração: condições de astenia26 (astenia26, fadiga27, indisposição) e edema28 periférico;

Investigações: aumento de peso.

Reações incomuns (≥ 1/1.000 e <1/100)

Neoplasias29 benignas, malignas e não especificadas: aumento no tamanho do leiomiomas;

Desordens do Sistema Imunológico30: hipersensibilidade;

Desordens psiquiátricas: influência na libido31;

Desordens vasculares32: tromboembolismo33 venoso (ver abaixo mais informações);

Desordens hepatobiliares34: função hepática35 anormal, ocasionalmente com icterícia36, astenia26 ou mal-estar e dor abdominal, e desordens da vesícula biliar37;

Desordens do sistema Reprodutivo e mamas4: aumento das mamas4 e síndrome38 pré-menstrual;

Investigações: diminuição de peso.

Reações raras (≥ 1/10.000 e <1/1.000)

Desordens cardíacas: infarto do miocárdio39;

Desordens da pele e tecido subcutâneo15: angiodema, púrpura40 vascular41.



Risco de câncer42 de mama8

   Um aumento de 2 vezes no risco de apresentar câncer42 de mama8 diagnosticado é reportado em mulheres que utilizaram terapia combinada43 de estrogênio e progestagênio por mais de 5 anos.

   Qualquer aumento no risco de pacientes que utilizam a terapia de estrogênios isolados é substancialmente menor do que observado em pacientes que utilizam a terapia combinada43 de estrogênios e progestagênios.

   O aumento de risco é dependente da duração do tratamento (ver “5. Advertências e Precauções”).

   Resultados do principal estudo clínico randomizado44 e controlado por placebo45 (Estudo WHI) e o principal estudo epidemiológico (MWS) são apresentados a seguir:



Estudo MWS (Million Women Study) – Risco adicional estimado de câncer42 de mama8 após 5 anos de tratamento:


Estudo WHI (Womes’s Health Initiative) – Risco adicional de câncer42 de mama8 após 5 anos de

Tratamento


Risco de câncer42 endometrial (Mulheres pós-menopausa2 com útero46 intacto)

O risco de câncer42 endometrial é cerca de 5 em cada 1000 mulheres com útero46 intacto e que não utilizaram a TRH.

Em mulheres com o útero46 intacto, o uso de TRH com estrogênios isolados não é recomendado porque este aumenta o risco de câncer42 endometrial (ver “5. Advertências e Precauções”). Dependendo da duração do tratamento e da dose utilizada de estrogênios isolados, o aumento de risco de câncer42 endometrial em estudos epidemiológicos, variou entre 5 e 55 casos diagnosticados a cada 1000 mulheres na faixa etária de 50 e 65 anos.

Adicionar um progestagênio à terapia com estrogênio isolado por no mínimo 12 dias por ciclo pode prevenir este risco aumentado. No estudo MWI o uso de TRH combinada (sequencial ou contínua) por 5 anos não aumentou o risco de câncer42 endometrial [RR de 1,0 (0,8 – 1,2)].


Câncer42 do ovário47

O uso a longo prazo da TRH combinada ou com estrogênios isolados foi associado a um ligeiro aumento no risco de câncer42 do ovário47. No estudo MWI 5 anos de TRH resultou em 1 caso extra a cada 2500 pacientes.


Risco de Tromboembolismo33 venoso

TRH está associada com um aumento de 1,3 a 3 vezes no risco de desenvolvimento de tromboembolismo33 venoso, ou seja, trombose venosa profunda48 ou embolismo49 pulmonar. A ocorrência desses eventos é mais frequente entre no primeiro ano de uso da TRH (ver “5. Advertência e Precauções”). Os resultados dos estudos WHI são apresentados a seguir:



Estudo WHI (Womes’s Health Initiative) – Risco adicional de TEV após 5 anos de tratamento:


Risco de Doença Arterial Coronariana

O risco de doença arterial coronariana é levemente aumentado em pacientes com 60 anos ou mais utilizando TRH combinada (ver “5. Advertência e Precauções”).


Risco de Acidente Vascular Cerebral50 Isquêmico51

O uso da terapia combinada43 ou com estrogênios isolados está associado a um aumento de 1,5 vezes no risco de ataque isquêmico51. O risco de ataque hemorrágico52 não é aumentado durante o uso da TRH.

O risco relativo não é dependente da idade ou da duração do tratamento, mas como o risco limiar é fortemente dependente da idade, o risco geral de ataque em mulheres que utilizam TRH aumentará com a idade (ver “5. Advertência e Precauções”).


Estudo WHI (Womes’s Health Initiative) combinado – Risco adicional de AVC isquêmico51 após 5 anos de tratamento:


Outras reações adversas foram relatadas em associação ao tratamento com estrogênio / progestagênio (incluindo estradiol/didrogesterona):

   Neoplasias29 benignas, malignas e não especificadas: neoplasias29 dependentes de estrogênios tanto benignas quanto malignas, por exemplo, câncer42 endometrial e câncer42 ovariano. Aumento no tamanho de neoplasias29 dependentes de progestagênios, por exemplo: meningioma;

   Desordens do sangue53 e sistema linfático54: anemia hemolítica55;

   Desordens do Sistema Imunológico30: lúpus56 eritematoso57 sistêmico58;

   Desordens do metabolismo59 e nutrição60: hipertrigliceridemia;

   Desordens do Sistema Nervoso6: provável demência61, coreia e exacerbação da epilepsia62;

   Desordens oculares: intolerância a lentes de contato e modificações na curvatura da córnea63;

   ;Desordens da pele e tecido subcutâneo15: eritema multiforme64, eritema nodoso65, cloasma66 ou melasma67 (que podem persistir quando o medicamento é descontinuado);

   Desordens vasculares32: tromboembolismo33 arterial;

   Desordens gastrointestinais: pancreatite68 (em mulheres com hipertrigliceridemia pré-existente);

   Desordens do tecido conjuntivo7 e musculoesquelético: cãibras nas pernas;

   Desordens renais e urinárias: incontinência urinária69;

   Desordens do sistema Reprodutivo e mamas4: alterações fibrocísticas das mamas4 e erosão cervical uterina;

   Desordens genéticas ou congênitas70: agravamento da porfiria71;

   Investigações: aumento do hormônio72 tireoidiano total.


Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

- 10. SUPERDOSE

Tanto estradiol quanto a didrogesterona são substâncias com baixa toxicidade73. Sintomas1 como náusea13, vômito14, sensibilidade nas mamas4, tontura12, dor abdominal, sonolência/fadiga27 e sangramento genital podem ocorrer em casos de superdosagem. É improvável que haja necessidade de tratar sintomas1 específicos. Estas informações também são aplicáveis para superdosagem em crianças.



Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
3 Cabeça:
4 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
5 Costas:
6 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
7 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
8 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
9 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
10 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
11 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
12 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
13 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
14 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
15 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
16 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
17 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
18 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
19 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
20 Metrorragia: Hemorragia uterina produzida fora do período menstrual. Pode ser sinal de menopausa. Em certas ocasiões é produzida pela presença de tumor uterino ou nos ovários.
21 Menorragia: Também chamada de hipermenorréia, é a menstruação anormalmente longa e intensa em intervalos regulares. As causas podem ser: coagulação sangüínea anormal, desregulação hormonal do ciclo menstrual ou desordens do revestimento endometrial do útero. Dependendo da causa, a menorragia pode estar associada à menstruação dolorosa (dismenorréia).
22 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
23 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
24 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
25 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
26 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
27 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
28 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
29 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
30 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
31 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
32 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
33 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
34 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
35 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
36 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
37 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
38 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
39 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
40 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
41 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
42 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
43 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
44 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
45 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
46 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
47 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
48 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
49 Embolismo: É o mesmo que embolia, mas é um termo menos usado. Significa obstrução de um vaso, frequentemente uma artéria, pela migração de um corpo estranho (chamado de êmbolo) levado pela corrente sanguínea.
50 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
51 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
52 Hemorrágico: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
53 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
54 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
55 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
56 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
57 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
58 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
59 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
60 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
61 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
62 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
63 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
64 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
65 Eritema nodoso: Erupção eritematosa comumente associada a reações a medicamentos ou infecções e caracterizada por nódulos inflamatórios que são geralmente dolorosos, múltiplos e bilaterais. Esses nódulos são localizados predominantemente nas pernas, podendo também estar nas coxas e antebraços. Eles sofrem alterações de coloração características terminando em áreas tipo equimose temporárias. Regride em 3 a 6 semanas, em média, sem cicatriz ou atrofia.
66 Cloasma: Manchas escuras na face. O seu surgimento está relacionado à gravidez. Além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o seu surgimento. O cloasma gravídico pode desaparecer espontaneamente após a gravidez, não exigindo, às vezes, nenhum tipo de tratamento.
67 Melasma: Manchas escuras na face. O seu surgimento está relacionado à gravidez ou ao uso de anticoncepcionais hormonais (pílula) e tem como fator desencadeante a exposição da pele ao sol. Quando estas manchas ocorrem durante a gravidez, recebem a denominação de cloasma gravídico. Além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o surgimento do melasma.
68 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
69 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
70 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
71 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
72 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
73 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.

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