INDICAÇÕES FEMOSTON CONTI

Atualizado em 28/05/2016

FEMOSTON Conti (estradiol + didrogesterona) é indicado em:

   Terapia de reposição Hormonal (TRH) para sintomas1 de deficiência estrogênica em mulheres na pós-menopausa2 (pelo menos 12 meses depois da sua última menstruação3).

   Prevenção da osteoporose4 em mulheres pós-menopausa2 com alto risco de fraturas, que são intolerantes ou que apresentam contraindicações a outros medicamentos aprovados para a prevenção da osteoporose4.

- 2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

  • Alívio dos sintomas1 de deficiência de estrogênio e padrões de sangramento;

  • Alivio dos sintomas1 da menopausa2 foram alcançados durante as primeiras semanas de tratamento.

Amenorreia5 foi relatada por 88% das mulheres durante 10-12 meses de tratamento. Sangramento irregular ou sangramento não programado (sangramento ou spotting de escape) ocorreu em 15% das mulheres durante os primeiros 3 meses de tratamento e em 12% das mulheres durante 10-12 meses de tratamento.1

  • Prevenção da osteoporose4

A deficiência de estrogênio na menopausa2 é associada com um aumento da perda de massa óssea. O efeito dos estrogênios na densidade mineral do osso é dose-dependente. A proteção parece ser efetiva pelo período que o tratamento é continuado. Depois da descontinuação da TRH, a taxa de perda de massa óssea é similar a de uma mulher que não faz terapia. Evidências dos resultados do estudo WHI e de dados de estudos de meta-análises mostram que o uso da TRH, isolada ou em combinação com progestagênio, causam predominantemente para as mulheres saudáveis, redução do risco de fratura6 osteoporótica de quadril, vértebras e outros. A TRH também previne fraturas em mulheres com baixa densidade óssea e/ou estabiliza osteoporose4, mas as evidências são limitadas.

Depois de um ano de tratamento a densidade mineral óssea na coluna lombar aumentou cerca de 4,0% ± 3,4% (média ± DP). Em 90% dos sujeitos a densidade mineral óssea aumentou ou permaneceu a mesma  durante o tratamento. FEMOSTON Conti (estradiol + didrogesterona) também causou um efeito na densidade mineral óssea do quadril. Na região femural, o aumento depois de um ano de tratamento foi de 1,5% ± 4,5% (média ± DP) no colo femural7, 3,7% ± 6,0% (média ± DP) no trocanter8 e 2,1% ± 7,2% (média ± DP) no triângulo de Wards. O percentual de mulheres que mantiveram o ganho de densidade mineral óssea nas 3 áreas do quadril depois do tratamento com FEMOSTON Conti foi 71%, 66% e 81% respectivamente.2


1- Study: S102.3.119: A randomized, placebo9-controlled, double-blind, multi-national study to demonstrate efficacy in continuous combined 0.5 mg estradiol and 2.5 mg dydrogesterone in the treatment of vasomotor symptoms in postmenopausal women in comparison to placebo9 over 3 months, and to investigate the bleeding pattern over a double-blind treatment period of one year compared with continuous combined 1 mg estradiol and 5 mg dydrogesterone.

2 Study H.102.5013: One year double-blind, prospectively randomized, multi-center trial,investigating the efficacy of three continuous combined estradiol dydrogesterone hormone replacement regimens in providing endometrial protection, and prevention of (post) menopausal bone loss.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
3 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
4 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
5 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
6 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
7 Colo Femural: Porção comprimida do osso da coxa entre cabeça do fêmur e trocanter.
8 Trocânter: No homem, é cada uma das duas proeminências ósseas desenvolvidas a partir dos centros ósseos independentes, próximo à extremidade superior do fêmur. Em insetos e arácnidos, é um pequeno segmento localizado entre a coxa e o fêmur.
9 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.

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