PARA QUE ESTE MEDICAMENTO é INDICADO BLOPRESS

Atualizado em 19/07/2016

BLOPRESS é destinado ao tratamento da hipertensão arterial1 (pressão alta) leve, moderada e grave como monoterapia ou em combinação com outras medicações anti-hipertensivas, como os diuréticos2 tiazídicos (ex. hidroclorotiazida) e os antagonistas de cálcio (ex. cloridrato de verapamil, nifedipino, anlodipino).

BLOPRESS também está destinado ao tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca3.

- 2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

BLOPRESS tem ação anti-hipertensiva (redução da pressão sanguínea arterial) devido à diminuição da resistência vascular4 periférica, embora a frequência de batimentos do coração5, o volume de ejeção e o débito cardíaco6 não sejam afetados. Em alguns casos, os sinais7 de melhora surgem rapidamente após o início do tratamento, em outros casos, é necessário um tempo maior para se obter os efeitos benéficos.

Após a administração de dose única, o início do efeito anti-hipertensivo geralmente ocorre dentro de duas horas. Com o tratamento contínuo, a redução máxima da pressão arterial8 geralmente é atingida dentro de 4 semanas, sendo sustentada durante o tratamento prolongado.

BLOPRESS melhora a insuficiência cardíaca3 em pacientes com insuficiência cardíaca3 crônica (ICC) e função ventricular sistólica esquerda diminuída. A candesartana diminui a resistência vascular4 sistêmica e a pressão capilar9 pulmonar, aumenta a atividade da renina plasmática e a concentração de angiotensina II e diminui os níveis de aldosterona. Desta forma, o medicamento reduz a mortalidade10 e a hospitalização devido à insuficiência cardíaca3 e melhora os sintomas11 relacionados à doença.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
2 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
3 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
4 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
5 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
6 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
7 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
8 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
9 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
10 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
11 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

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