Prozac (Bula do profissional de saúde)
ELI LILLY DO BRASIL LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Prozac®
cloridrato de fluoxetina
Cápsula 20 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Cápsula dura
Embalagem contendo 30 cápsulas
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula de Prozac® contém:
cloridrato de fluoxetina (equivalente a 20 mg de fluoxetina) | 22,36 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: amido e dimeticona.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
Prozac é indicado para o tratamento da depressão, associada ou não a ansiedade, da bulimia2 nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e disforia3.
A eficácia de Prozac durante o uso no longo prazo (mais de 13 semanas no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo e mais de 16 semanas no tratamento da bulimia2 nervosa) não foi sistematicamente avaliada em estudos controlados com placebo4. Portanto, o médico deve reavaliar periodicamente o uso de Prozac em tratamentos a longo prazo.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Depressão
Doses diárias: a eficácia de Prozac para o tratamento de pacientes com depressão (≥ 18 anos) foi comprovada em estudos clínicos placebo4-controlados de 5 e 6 semanas. Prozac mostrou ser significantemente mais eficaz que o placebo4 conforme mensurado pela Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D). Prozac também foi significantemente mais eficaz que o placebo4 na sub-pontuação da HAM-D para humor deprimido, distúrbio do sono e sub-fator de ansiedade. Dois estudos clínicos controlados de 6 semanas (n=671, randomizados), comparando Prozac 20 mg e placebo4, mostraram que Prozac 20 mg em doses diárias é eficaz no tratamento de pacientes idosos (≥ 60 anos de idade) com depressão. Nesses estudos, Prozac produziu uma taxa de resposta e de remissão significativamente mais altas, definidas respectivamente, por uma diminuição de 50% na pontuação da HAM-D e uma pontuação total de avaliação na HAM-D ≤ 8. Prozac foi bem tolerado e a taxa de interrupção do tratamento devido a eventos adversos não foi diferente entre Prozac (12%) e o placebo4 (9%).
Um estudo foi conduzido envolvendo pacientes ambulatoriais deprimidos que responderam ao final de uma fase inicial de tratamento aberto de 12 semanas com Prozac 20 mg/dia (pontuação modificada da HAMD-17 ≤ 7 durante cada uma das 3 últimas semanas de tratamento aberto e ausência de depressão pelos critérios da DSM-III-R). Estes pacientes (n=298) foram randomizados para continuarem no estudo duplo-cego5 com Prozac 20 mg/dia ou com placebo4. Em 38 semanas (50 semanas totais), uma taxa de recaída estatisticamente mais baixa (definida como sintomas6 suficientes para atender a um diagnóstico7 de depressão por 2 semanas ou pontuação modificada da HAMD-17 ≥ 14 por 3 semanas) foi observada em pacientes tomando Prozac comparada àqueles usando placebo4.
Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
A eficácia de Prozac para o tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) foi demonstrada em dois grupos de estudo paralelos, multicêntricos, de 13 semanas (Estudos 1 e 2), com pacientes adultos ambulatoriais que receberam doses fixas de Prozac de 20, 40 ou 60 mg/dia (uma vez ao dia, pela manhã) ou placebo4. Os pacientes em ambos os estudos tinham TOC moderado a grave (DSM-III-R), com taxas iniciais médias na Escala Obsessiva-Compulsiva Yale-Brown (YBOCS, pontuação total) variando de 22 a 26. No Estudo 1, pacientes recebendo Prozac apresentaram reduções médias de aproximadamente 4 a 6 unidades na pontuação total da YBOCS, comparado com uma redução de 1 unidade para os pacientes tratados com placebo4. No Estudo 2, pacientes recebendo Prozac apresentaram reduções médias de aproximadamente 4 a 9 unidades na pontuação total da YBOCS, comparado a uma redução de 1 unidade para os pacientes com placebo4. Apesar de não ter havido indicação de relação dose-resposta para a eficácia no Estudo 1, esta relação foi observada no Estudo 2, com respostas numericamente melhores nos dois grupos de dose mais alta.
Bulimia2 Nervosa
A eficácia de Prozac para o tratamento de bulimia2 foi demonstrada em dois estudos de 8 semanas e um estudo de 16 semanas, multicêntricos, paralelos, em pacientes adultos que atendiam ao critério de bulimia2 na escala DSM-III-R. Os pacientes dos estudos de 8 semanas receberam 20 ou 60 mg/dia de Prozac ou placebo4 pela manhã. Os pacientes do estudo de 16 semanas receberam uma dose fixa de 60 mg/dia de Prozac ou placebo4. Os pacientes nesses três estudos tinham bulimia2 de moderada a grave, com frequências medianas de episódios de compulsão alimentar e vômito8, variando de 7 a 10 e de 5 a 9 por semana, respectivamente. Nesses três estudos, Prozac 60 mg, mas não a dose de 20 mg, foi estatisticamente superior ao placebo4, reduzindo o número de episódios de compulsão alimentar e vômito8 por semana. O efeito estatisticamente superior de 60 mg versus placebo4 foi observado logo na Semana 1 e persistiu durante cada estudo. A redução nos episódios bulímicos relacionada ao Prozac pareceu ser independente da depressão inicial, conforme avaliada pela escala de Depressão de Hamilton. Em um desses três estudos, o efeito do tratamento, conforme medido pelas diferenças entre Prozac 60 mg e placebo4, na redução mediana do valor basal na frequência dos comportamentos bulímicos no final do estudo, variou entre 1 a 2 episódios por semana para compulsão alimentar e de 2 a 4 episódios por semana para vômito8.
O tamanho do efeito foi relacionado à frequência inicial, com reduções maiores vistas em pacientes com frequências iniciais mais altas. Embora alguns pacientes tenham deixado de apresentar episódios de compulsão alimentar e comportamentos purgativos9 como um resultado de tratamento, para a maioria, o benefício foi uma redução parcial na frequência dos episódios de compulsão alimentar e comportamentos purgativos9.
Em um estudo no longo prazo, 150 pacientes reunindo os critérios (DSM-IV) para bulimia2 nervosa, subtipo purgativo10, que tiveram resposta na fase do tratamento agudo11, simples-cego, de 8 semanas com Prozac 60 mg/dia, foram randomizados para seguir em outro estudo, sendo este duplo-cego, com administração de Prozac 60 mg/dia ou placebo4, e houve remissão em até 52 semanas. A resposta durante a fase simples-cega foi definida pelo alcance de pelo menos uma diminuição de 50% na frequência de vômito8, quando comparada à inicial. A remissão durante a fase duplo-cega foi definida como um retorno persistente da frequência de vômito8 inicial ou julgamento médico sobre a recidiva12 da doença. Os pacientes que continuaram recebendo Prozac 60 mg/dia apresentaram um tempo significativamente mais longo para remissão durante as 52 semanas subsequentes comparando-se com aqueles que receberam placebo4.
Transtorno Disfórico Pré-menstrual (TDPM)
Os sintomas6 relacionados com TDPM incluem alterações do humor e sintomas6 físicos. Nos estudos clínicos Prozac mostrou ser eficaz no alívio das alterações do humor (tensão, irritabilidade e disforia3) e dos sintomas6 físicos (cefaleia13, edema14 e mastalgia15) relacionados ao TDPM.
A eficácia de Prozac para o tratamento do TDPM foi estabelecida em três estudos clínicos placebo4-controlados (um estudo de dose intermitente16 e dois estudos de dose contínua). Em um estudo clínico de dose intermitente16 descrito abaixo, as pacientes reuniram os critérios do Manual Estatístico e de Diagnóstico7, 4ª edição (DSM-IV), para TDPM. Nos estudos clínicos de dose contínua descritos abaixo, as pacientes reuniram os critérios do Manual Estatístico e de Diagnóstico7 – 3ª edição revisada para o Transtorno Disfórico da Fase Lútea Tardia (TDFLT), a entidade clínica agora referida como TDPM no DSM-IV. Pacientes usando anticoncepcionais orais foram excluídas desses estudos. Portanto, a eficácia de Prozac em combinação com anticoncepcionais orais para o tratamento do TDPM é desconhecida.
Em um grupo de estudos duplo-cegos, paralelos, de dose intermitente16 de 3 meses de duração, as pacientes (n=260, randomizadas) foram tratadas com Prozac 10 mg/dia, Prozac 20 mg/dia ou placebo4. Iniciou-se o tratamento com Prozac ou placebo4 14 dias antes do início previsto da menstruação17 e continuado até o 1º dia do fluxo menstrual. A eficácia foi avaliada com o Relato Diário da Gravidade dos Problemas (DRSP), um instrumento dependente da avaliação e colaboração da paciente, que se espelha nos critérios de diagnóstico7 para TDPM, conforme indicado no DSM-IV, e inclui avaliações para humor, sintomas6 físicos e outros sintomas6. Prozac 20 mg/dia mostrou ser significantemente mais eficaz que o placebo4, conforme mensurado pela pontuação do DRSP. Prozac 10 mg/dia não mostrou ser significativamente mais eficaz que o placebo4 nesse estudo. A média da pontuação total do DRSP diminuiu 38% para o Prozac 20 mg/dia, 35% para Prozac 10 mg/dia e 30% para o placebo4.
No primeiro grupo de estudos duplo-cegos, paralelos, de dose contínua de 6 meses de duração, envolvendo 320 pacientes, doses fixas de Prozac 20 e 60 mg/dia administradas diariamente durante o ciclo menstrual, mostraram ser significativamente mais eficazes que o placebo4, conforme mensurado por uma pontuação total de Escala Visual Análoga (EVA) (incluindo humor e sintomas6 físicos). A média da pontuação total da EVA diminuiu 7% no tratamento com placebo4, 36% no tratamento com Prozac 20 mg e 39% no tratamento com Prozac 60 mg. A diferença entre as doses de 20 e 60 mg não foi estatisticamente significante.
No segundo estudo cruzado, duplo-cego, de dose contínua, as pacientes (n=19) foram tratadas diariamente com Prozac 20 mg a 60 mg/dia (dose média=27 mg/dia) e placebo4 durante o ciclo menstrual por um período de 3 meses cada. Prozac foi significativamente mais eficaz que o placebo4, conforme mensurado pelas alterações do ciclo folicular à fase lútea na pontuação total da EVA (humor, sintomas6 físicos e prejuízo social). A média da pontuação total EVA (aumento da fase folicular à lútea) foi 3,8 vezes mais alta durante o tratamento com placebo4 do que aquela observada durante o tratamento com Prozac.
Em outro grupo de estudos duplo-cegos, paralelos, de dose contínua, pacientes com TDFLT (n=42) foram tratadas diariamente com Prozac 20 mg/dia, bupropiona 300 mg/dia ou placebo4 por 2 meses. Nem Prozac e nem a bupropiona mostraram ser superiores ao placebo4 em uma avaliação primária, isto é, a taxa de resposta.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Descrição: o cloridrato de fluoxetina é o cloridrato de (±)-N-metil-3-fenil-3-[(α,α,α-trifluoro-p-tolil)-oxi]propilamina, com a fórmula molecular C17H18F3NO•HCl. Uma dose de 20 mg equivale a 64,7 micromols de fluoxetina. Seu peso molecular é 345,79. É um pó cristalino18 branco a quase branco, solúvel em água numa concentração de 14 mg/mL.
Propriedades farmacodinâmicas
A fluoxetina é um inibidor seletivo da recaptação da serotonina, sendo este seu suposto mecanismo de ação. A fluoxetina praticamente não possui afinidade com outros receptores tais como α1, α2 e α-adrenérgicos19, serotoninérgicos, dopaminérgicos, histaminérgicos H1, muscarínicos e receptores do GABA20. A etiologia21 do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) é desconhecida, porém esteroides endógenos envolvidos no ciclo menstrual parecem estar relacionados com a atividade serotoninérgica neuronal.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção e distribuição: a fluoxetina é bem absorvida após administração oral. Concentrações plasmáticas máximas são alcançadas dentro de 6 a 8 horas. A fluoxetina se liga firmemente às proteínas22 do plasma23 e se distribui largamente. Concentrações plasmáticas estáveis são alcançadas após doses contínuas durante várias semanas e, após doses prolongadas, são similares às concentrações obtidas em 4 a 5 semanas.
Metabolismo24 e excreção: a fluoxetina é extensivamente metabolizada no fígado25 à norfluoxetina e em outros metabólitos26 não identificados, que são excretados na urina27. A meia- vida de eliminação da fluoxetina é de 4 a 6 dias e a de seu metabólito28 ativo é de 4 a 16 dias.
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade: Prozac é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à fluoxetina ou a qualquer um dos excipientes.
Inibidores da monoaminoxidase29 (IMAOs)
Prozac não deve ser usado em combinação com um IMAO30 ou dentro de 14 dias da suspensão do tratamento com um IMAO30. Deve-se deixar um intervalo de, pelo menos, cinco semanas (ou talvez mais, especialmente se Prozac foi prescrito para tratamento crônico31 e/ou em altas doses) após a suspensão de Prozac e o início do tratamento com um IMAO30. Casos graves e fatais de síndrome serotoninérgica32 (que pode se assemelhar e ser diagnosticada como síndrome33 neuroléptica maligna) foram relatados em pacientes tratados com Prozac e um IMAO30 com curto intervalo entre uma terapia e outra.
Tioridazina: Prozac não deve ser usado em combinação com tioridazina ou dentro de, pelo menos, cinco semanas após a suspensão de Prozac (ver INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Risco de suicídio: a possibilidade de uma tentativa de suicídio é inerente à depressão e a outros transtornos psiquiátricos e pode persistir até que uma remissão significativa ocorra. Assim como outras drogas de ação farmacológica similar (antidepressivos), casos isolados de ideação e comportamentos suicidas foram relatados durante o tratamento com Prozac ou logo após a sua interrupção.
Embora não tenha sido estabelecida uma relação causal entre Prozac e a indução de tais eventos, algumas análises realizadas a partir de um grupo de estudos de antidepressivos em transtornos psiquiátricos encontraram um aumento do risco para ideação e/ou comportamento suicida nos pacientes pediátricos e jovens adultos (< 25 anos de idade), comparados ao placebo4. Um acompanhamento mais próximo a pacientes de alto risco deve ser feito durante o tratamento. Os médicos devem incentivar os pacientes de todas as idades a relatar quaisquer pensamentos ou sentimentos depressivos em qualquer fase do tratamento.
Em uma análise de estudos controlados em adultos com transtorno depressivo maior, os fatores de risco para suicídio com ambos, placebo4 e Prozac, foram os seguintes:
- Antes do tratamento: maior gravidade da depressão e presença de pensamento de morte.
- Durante o tratamento: piora da depressão e desenvolvimento de insônia.
O desenvolvimento de ativação psicomotora34 grave (por exemplo: agitação, acatisia35 e pânico) também foi um fator de risco36 durante o tratamento com Prozac.
A presença ou surgimento dessas condições antes ou durante o tratamento sugere que se deve levar em consideração o aumento do monitoramento clínico ou possível alteração da terapia.
Efeitos cardiovasculares: pode ocorrer prolongamento do intervalo QT no tratamento com fluoxetina. Prozac deve ser utilizado com precaução em pacientes com síndrome33 congênita37 do QT longo, síndrome33 do QT longo adquirida (por exemplo, devido ao uso concomitante de um medicamento que prolonga o QT), histórico familiar de prolongamento do QT ou outras condições clínicas que predispõem a arritmias38 (por exemplo: hipocalemia39 ou hipomagnesemia) ou exposição aumentada à fluoxetina (por exemplo: insuficiência hepática40).
Erupções de pele41: erupção42 de pele41, reações anafilactoides e reações sistêmicas progressivas, algumas vezes graves e envolvendo pele41, fígado25, rins43 ou pulmões44, foram relatadas por pacientes tratados com Prozac. Após o aparecimento de erupção42 cutânea45 ou de outra reação alérgica46 para a qual uma alternativa etiológica não pode ser identificada, Prozac deve ser suspenso.
Convulsões: assim como com outros antidepressivos, a fluoxetina deve ser administrada com cuidado a pacientes com histórico de convulsões.
Hiponatremia47: foram relatados casos de hiponatremia47 (alguns com sódio sérico abaixo de 110 mmol/L48). A maioria desses casos ocorreu em pacientes idosos e em pacientes que estavam tomando diuréticos49 ou com depleção50 de líquidos.
Controle Glicêmico: em pacientes com diabetes51 ocorreu hipoglicemia52 durante a terapia com Prozac e hiperglicemia53 após a suspensão do medicamento. A dose de insulina54 e/ou hipoglicemiante55 oral deve ser ajustada, quando for instituído o tratamento com Prozac e após sua suspensão.
Midríase56: midríase56 foi relatada em associação com Prozac, por isso, deve-se ter cautela na prescrição de Prozac a pacientes com pressão intraocular57 elevada ou aqueles com risco de glaucoma58 de ângulo estreito agudo11.
Sangramento anormal: ISRSs e ISRSNs, incluindo a fluoxetina, podem aumentar o risco de sangramentos, incluindo sangramentos gastrointestinais (ver REAÇÕES ADVERSAS) e hemorragia59 pós-parto. Sendo assim, aconselha-se precaução a pacientes que tomam fluoxetina concomitantemente com anticoagulantes60 e/ou produtos medicinais que afetam a função plaquetária (por exemplo: AINEs e Aspirina®) e em pacientes com tendência a sangramentos.
Síndrome serotoninérgica32: o desenvolvimento de uma síndrome serotoninérgica32 potencialmente fatal foi relatado com ISRSs e ISRSNs, incluindo Prozac, por si só, mas particularmente com o uso concomitante de outros medicamentos serotoninérgicos (incluindo triptanos, antidepressivos tricíclicos, fentanil, lítio, tramadol, triptofano, buspirona e Erva de São João) e com medicamentos que prejudicam o metabolismo24 da serotonina (em particular, IMAOs, tanto as que se destinam ao tratamento de distúrbios psiquiátricos e também outros, tais como linezolida e azul de metileno intravenoso).
Os sintomas6 da síndrome serotoninérgica32 podem incluir alterações do estado mental (por exemplo: agitação, alucinações61, delirium62 e coma63), instabilidade autonômica (por exemplo: taquicardia64, pressão arterial65 instável, tontura66, sudorese67, rubor, hipertermia), sintomas6 neuromusculares (por exemplo: tremor, rigidez, mioclonia68, hiperreflexia69, falta de coordenação), convulsões e/ou sintomas6 gastrointestinais (por exemplo: náusea70, vômito8, diarreia71). Os pacientes devem ser monitorados para o surgimento da síndrome serotoninérgica32.
O uso concomitante de Prozac com IMAOs com o propósito de tratar distúrbios psiquiátricos é contraindicado. Prozac também não deve ser iniciado em um paciente sendo tratado com IMAOs tais como linezolida ou azul de metileno intravenoso. Todos os relatórios com azul de metileno que forneceram informações sobre a via de administração intravenosa envolveram administração na faixa de dose de 1 mg/Kg a 8 mg/Kg. Não há relatos envolvendo a administração de azul de metileno por outras vias (tais como comprimidos orais ou injeção72 local do tecido73) ou em doses mais baixas. Pode haver circunstâncias em que é necessário iniciar o tratamento com um IMAO30, como linezolida ou azul de metileno intravenoso em um paciente tomando Prozac. Prozac deve ser interrompido antes de iniciar o tratamento com o IMAO30 (ver CONTRAINDICAÇÕES).
Se o uso concomitante de Prozac com outros medicamentos serotoninérgicos, ou seja, triptanos, antidepressivos tricíclicos, fentanil, lítio, tramadol, buspirona, triptofano e Erva de São João é clinicamente justificado, os pacientes devem ser informados de um potencial risco aumentado para síndrome serotoninérgica32, particularmente no início do tratamento e aumento de dose. O tratamento com Prozac e quaisquer agentes serotoninérgicos concomitantes, deve ser descontinuado imediatamente se ocorrerem os eventos acima e o tratamento sintomático74 de suporte deve ser iniciado.
Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade: não houve evidência de carcinogenicidade ou mutagênese a partir de estudos in vitro ou em animais. Não foram observados danos à fertilidade em animais adultos em doses até 12,5 mg/Kg/dia [aproximadamente 1,5 vezes a dose humana máxima recomendada (MRHD) em base de mg/m2].
Em um estudo toxicológico em ratos CD jovens, a administração de 30 mg/Kg de Prozac (entre o 21º e o 90º dia após o nascimento), resultou em um aumento dos níveis séricos de creatinina75 quinase e aspartato aminotransferase (TGO), que foram acompanhadas microscopicamente através da degeneração76 da musculatura esquelética, necrose77 e regeneração. Outros achados em ratos aos quais também foram administrados 30 mg/Kg de Prozac constataram degeneração76 e necrose77 dos túbulos seminíferos dos testículos78, vacuolização do epitélio79 do epidídimo80 dos ratos e imaturidade/inatividade do trato reprodutivo das ratas. As concentrações plasmáticas alcançadas nestes animais foram maiores quando comparadas às concentrações plasmáticas normalmente alcançadas em pacientes pediátricos (em animais que receberam 30 mg/Kg, o aumento foi de aproximadamente 5 a 8 vezes para fluoxetina e de 18 a 20 vezes para norfluoxetina). Em animais que receberam 10 mg/Kg, o aumento foi de aproximadamente 2 vezes para fluoxetina e 8 vezes para norfluoxetina. Após um período de recuperação de aproximadamente 11 semanas, foram realizadas avaliações de esperma81 em ratos que haviam sido medicados com 30 mg/Kg de Prozac, que indicaram uma diminuição de aproximadamente 30% nas concentrações de esperma81 sem afetar sua morfologia ou motilidade. Uma avaliação microscópica dos testículos78 e epidídimos destes ratos indicou que a degeneração76 testicular foi irreversível. Ocorreram atrasos na maturação sexual nos machos tratados com 10 mg/Kg e nas fêmeas e machos tratados com 30 mg/Kg. A relevância destes achados em seres humanos é desconhecida. Houve uma diminuição na extensão de crescimento do fêmur82 de ratos tratados com 30 mg/Kg quando comparados com o grupo controle.
Gravidez83 e Lactação84
Categoria C: resultados de um número de estudos epidemiológicos avaliando o risco de gestantes expostas ao Prozac foram inconsistentes e não apresentaram evidências conclusivas de um risco aumentado de malformação85 congênita37. Entretanto, uma meta-análise sugere um risco potencial de defeitos cardiovasculares em bebês86 de mulheres expostas ao Prozac durante o primeiro trimestre da gravidez83, comparado aos bebês86 de mulheres que não foram expostas ao Prozac.
O uso de Prozac deve ser considerado durante a gravidez83 somente se os benefícios do tratamento justificarem o risco potencial para o feto87, tendo em conta os riscos do não tratamento da depressão.
Deve-se ter cuidado no final da gravidez83, pois foram relatados, raramente, sintomas6 transitórios de retirada (exemplo: tremores transitórios, dificuldade na amamentação88, taquipneia89 e irritabilidade), em recém-nascidos cujas mães fizeram uso de Prozac próximo ao término da gravidez83.
Lactantes90: Prozac é excretado no leite humano, portanto deve-se ter cuidado quando for administrado a mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Trabalho de parto e nascimento: dados observacionais sugerem um risco aumentado (menor que 2 vezes) de hemorragia59 pós-parto após exposição à fluoxetina próxima ao trabalho de parto.
Populações especiais
Uso geriátrico: não foram observadas diferenças na segurança e eficácia entre pacientes idosos e jovens. Outros relatos de experiências clínicas não identificaram diferenças nas respostas de pacientes jovens ou idosos, mas uma sensibilidade maior de alguns indivíduos mais idosos não pode ser excluída.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Prozac pode interferir na capacidade de julgamento, pensamento e ação. Portanto, os pacientes devem evitar dirigir veículos ou operar maquinário até que tenham certeza de que seu desempenho não foi afetado.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Drogas metabolizadas pelo citocromo P4502D6: devido ao potencial de Prozac em inibir a isoenzima do citocromo P4502D6, o tratamento com drogas predominantemente metabolizadas pelo sistema CYP2D6 e que tenham um índice terapêutico estreito deve ser iniciado com o limite mais baixo de dose, caso o paciente esteja recebendo Prozac concomitantemente ou tenha recebido nas cinco semanas anteriores. Se Prozac for adicionado ao tratamento de um paciente que já esteja recebendo uma droga metabolizada pelo CYP2D6, a necessidade de diminuição da dose da medicação original deve ser considerada.
Drogas com ação no sistema nervoso central91: foram observadas alterações nos níveis sanguíneos de fenitoína, carbamazepina, haloperidol, clozapina, diazepam, alprazolam, lítio, imipramina e desipramina e, em alguns casos, manifestações clínicas de toxicidade92. Deve ser considerado o uso de esquemas conservadores de titulação de drogas concomitantes e monitoração do estado clínico. O uso concomitante de outras drogas com atividade serotoninérgica (exemplo: inibidores seletivos da recaptação da serotonina, inibidores seletivos da recaptação da noradrenalina93, triptanos ou tramadol) podem resultar numa síndrome serotoninérgica32.
Ligação às proteínas22 do plasma23: devido ao fato de a fluoxetina estar firmemente ligada às proteínas22 do plasma23, a administração de Prozac a um paciente que esteja tomando outro medicamento que seja firmemente ligado à proteína pode causar uma mudança nas concentrações plasmáticas do mesmo.
Varfarina: efeitos anticoagulantes60 alterados (valores de laboratório e/ou sinais94 clínicos e sintomas6), incluindo sangramento, sem um padrão consistente, foram reportados com pouca frequência quando Prozac e varfarina foram coadministrados. Com a mesma prudência do uso concomitante de varfarina com muitas outras drogas, os pacientes em tratamento com varfarina devem ser cuidadosamente monitorados quanto à coagulação95 quando se inicia ou interrompe o tratamento com Prozac.
Tratamento eletroconvulsivo: houve raros relatos de convulsões prolongadas em pacientes usando Prozac e que receberam tratamento eletroconvulsivo.
Meia-vida de eliminação: devido ao fato da fluoxetina e do seu principal metabólito28, a norfluoxetina, possuírem uma longa meia-vida de eliminação, a administração de drogas que interajam com essas substâncias pode produzir consequências ao paciente após a interrupção do tratamento com Prozac.
Tioridazina: devido ao risco de arritmias38 ventriculares graves e de morte súbita, potencialmente associada com uma elevação dos níveis de tioridazina, não deve ser realizada a administração concomitante de tioridazina com Prozac ou, deve-se aguardar no mínimo 5 semanas após o término do tratamento com Prozac para se administrar a tioridazina.
Drogas que interferem na homeostase (anti-inflamatórios não esteroidais – AINEs, ácido acetilsalicílico, varfarina, etc.): a liberação de serotonina pelas plaquetas96 desempenha um papel importante na homeostase. Estudos epidemiológicos, caso-controle e coorte97 têm demonstrado uma associação entre o uso de drogas psicotrópicas (que interferem na recaptação da serotonina) e a ocorrência de aumento de sangramento gastrointestinal, que também tem sido demonstrado durante o uso concomitante de uma droga psicotrópica com um AINE ou ácido acetilsalicílico. Portanto, os pacientes devem ser advertidos sobre o uso concomitante destas drogas com Prozac.
Álcool: em testes formais, Prozac não aumentou os níveis de álcool no sangue98 ou intensificou os efeitos do álcool. Entretanto, a combinação do tratamento de inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) e álcool não é aconselhável.
Alimentos: Prozac pode ser administrado com alimentos sem que interações medicamentosas ocorram.
Ervas medicinais: assim como outros ISRS, Hypericum perforatum pode interagir com Prozac, aumentando os efeitos adversos, como a síndrome serotoninérgica32.
Nicotina: não há estudos que relatam a possibilidade de interação entre Prozac e nicotina.
Exames laboratoriais e não laboratoriais: não há estudos em humanos a respeito desta interação.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Prozac deve ser mantido em temperatura ambiente (15–30°C). O prazo de validade do medicamento nestas condições de armazenagem é de 24 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Prozac é apresentado na forma de cápsula dura, composta por uma tampa verde opaco e corpo amarelo opaco, impressa com “DISTA 3105” e “Prozac 20 mg” em tinta preta.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Prozac deve ser administrado por via oral e pode ser tomado independente das refeições. Caso o paciente deixe de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que possível.
Não tomar mais que a quantidade de Prozac recomendada para período de 24 horas.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Posologia
Depressão: a dose recomendada é de 20 mg/dia.
Bulimia2 Nervosa: a dose recomendada é de 60 mg/dia.
Transtorno Obsessivo-Compulsivo: a dose recomendada é de 20 mg/dia a 60 mg/dia.
Transtorno Disfórico Pré-menstrual: a dose recomendada é de 20 mg/dia administrada continuamente (durante todos os dias do ciclo menstrual) ou intermitentemente (isto é, uso diário, com início 14 dias antes do começo previsto da menstruação17, até o primeiro dia do fluxo menstrual). A dose deverá ser repetida a cada novo ciclo menstrual.
Para todas as indicações: a dose recomendada pode ser aumentada ou diminuída. Doses acima de 80 mg/dia não foram sistematicamente avaliadas.
Dosagens especiais
Idade: não há dados que demonstrem a necessidade de doses alternativas tendo como base somente a idade do paciente.
Doenças e/ou terapias concomitantes: uma dose mais baixa ou menos frequente deve ser considerada em pacientes com comprometimento hepático, doenças concomitantes ou naqueles que estejam tomando vários medicamentos.
REAÇÕES ADVERSAS
Como reportado com outros antidepressivos ISRS, foram relatadas as seguintes reações adversas com Prozac:
Reação muito comum (> 1/10): diarreia71, náusea70, fadiga99 (incluindo astenia100), dor de cabeça101 e insônia (incluindo despertar cedo, insônia inicial e insônia de manutenção), síndrome33 gripal, faringite102 e sinusite103.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): palpitações104, visão105 turva, boca106 seca, dispepsia107, vômitos108, calafrios109, sensação de tremor, diminuição de peso, prolongamento do intervalo QT (QTcF ≥ 450 mseg), diminuição do apetite (incluindo anorexia110), distúrbio de atenção, vertigem111, disgeusia112, letargia113, sonolência (incluindo hipersonia e sedação114), tremor, sonhos anormais (incluindo pesadelos), ansiedade, diminuição da libido115 (incluindo perda da libido115), nervosismo, inquietação, distúrbio do sono, tensão, micções116 frequentes (incluindo polaciúria), distúrbios da ejaculação117 (incluindo falha na ejaculação117, disfunção da ejaculação117, ejaculação117 precoce, retardo na ejaculação117 e ejaculação117 retrógrada), sangramento ginecológico (incluindo hemorragia59 no colo uterino118, disfunção do sangramento uterino, hemorragia59 genital, menometrorragia, menorragia119, metrorragia120, polimenorreia, hemorragia59 pósmenopausal, hemorragia59 uterina e hemorragia vaginal121), disfunção erétil, bocejo, hiperidrose122, prurido123, erupção42 cutânea45 (incluindo eritema124, erupção42 cutânea45 esfoliativa, erupção42 cutânea45 provocada pelo calor, erupção42 cutânea45, erupção42 cutânea45 eritematosa125, erupção42 cutânea45 folicular, erupção42 cutânea45 generalizada, erupção42 cutânea45 macular, erupção42 cutânea45 máculo-papular, erupção42 cutânea45 morbiliforme, erupção42 cutânea45 papular, erupção42 cutânea45 prurítica, erupção42 cutânea45 vesicular e erupção42 cutânea45 eritematosa125 no cordão umbilical126), urticária127, rubor (incluindo fogachos) e labilidade emocional.
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): midríase56, disfagia128, sensação de anormalidade, sensação de frio, sensação de calor, mal-estar, contusão129, contração muscular, hiperatividade psicomotora34 (incluindo acatisia35), ataxia130, distúrbios do equilíbrio, bruxismo, discinesia, mioclonia68, despersonalização, humor elevado, humor eufórico, alteração do orgasmo (incluindo anorgasmia131), pensamento anormal, disúria132, alopecia133, suor frio, tendência aumentada para contusão129, hipotensão134, epistaxe135, gastroenterite136, hipertonia137, aumento da libido115, reação paranoica, arritmia138, tontura66, constipação139, flatulência e febre140.
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): dor esofágica, reação anafilática141, doença do soro142, síndrome33 buco-glossal, convulsão143, hipomania, mania, angioedema144, equimose145, reação de fotossensibilidade, vasculite146, vasodilatação, edema14 de laringe147, petéquias148, púrpura149 e síndrome33 abdominal aguda.
Não relatados: distúrbios na micção150.
Relatos pós-comercialização: secreção inapropriada do hormônio151 antidiurético, hepatite152 idiossincrática muito rara, síndrome serotoninérgica32, priapismo153, eritema multiforme154, comprometimento da memória, disfunção sexual (ocasionalmente persistindo após a descontinuação do uso), sangramento gastrointestinal [incluindo hemorragia59 das varizes155 esofágicas, sangramento gengival e da boca106, hematêmese156, hematoquezia157, hematomas158 (intra- abdominal e peritoneal), hemorragia59 (anal, esofágica, gástrica, gastrointestinal superior e inferior, hemorroidal, peritoneal e retal), diarreia71 hemorrágica159 e enterocolites, diverticulite160 hemorrágica159, gastrite161 hemorrágica159, melena162 e úlcera163 hemorrágica159 (esofágica, gástrica e duodenal)], galactorreia164, hiperprolactinemia, anemia165 aplástica, fibrilação atrial, catarata166, acidente vascular cerebral167, icterícia168 colestática, pneumonia169 eosinofílica, ginecomastia170, parada cardíaca, neurite171 óptica, pancreatite172, embolia173 pulmonar, hipertensão174 pulmonar, síndrome de Stevens-Johnson175, trombocitopenia176, púrpura149 trombocitopênica e comportamento violento.
Sintomas6 de descontinuação: sintomas6 de descontinuação foram reportados quando o tratamento com Prozac foi interrompido. A interrupção abrupta do tratamento deve ser evitada. Ao suspender o tratamento com Prozac, a dose deve ser gradualmente reduzida em um período de pelo menos 1 a 2 semanas com o objetivo de minimizar os sintomas6 de descontinuação. Se sintomas6 intoleráveis ocorrerem durante o descalonamento da dose ou após a interrupção do tratamento, deve ser considerado reiniciar a última dose prescrita. Subsequentemente, o médico deve tentar nova redução da dose, porém de forma mais lenta. Os sintomas6 mais comuns reportados incluem tontura66, alterações do sono, distúrbios sensoriais, parestesia177, ansiedade, agitação, astenia100, confusão, dor de cabeça101 e irritabilidade.
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
SUPERDOSE
Sintomas6:
Os casos de superdose de prozac isolado geralmente têm uma evolução favorável. Os sintomas6 de superdose incluem náusea70, vômito8, convulsões, disfunção cardiovascular variando desde arritmias38 assintomáticas (incluindo ritmo nodal e arritmias38 ventriculares) ou indicativo de alterações no ECG do prolongamento do QTc até parada cardíaca (incluindo muitos casos raros de Torsade de Pointes), disfunção pulmonar e sinais94 de alteração do sistema nervoso central91 (variando de excitação ao coma63). Os relatos de morte por superdose de Prozac isolado têm sido extremamente raros.
Tratamento:
Recomenda-se a monitoração dos sinais94 cardíacos e vitais, junto com as medidas sintomáticas gerais e de suporte. Não é conhecido antídoto178 específico. A diurese179 forçada, diálise180, hemoperfusão e transfusão181 provavelmente não serão benéficas. No tratamento da superdose deve ser considerada a possibilidade do envolvimento de múltiplas drogas.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
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