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Ziagenavir (Comprimido)

GLAXOSMITHKLINE BRASIL LTDA

Atualizado em 11/08/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Ziagenavir®
sulfato de abacavir
Comprimidos 300 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagem com 60 unidades

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (acima de 3 meses com peso mínimo de 14 kg)

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido revestido contém:

abacavir (equivalente a 351 mg de sulfato de abacavir) 300 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, Opadry® amarelo YS-1-12789-A (metilcelulose, triacetina, dióxido de titânio, polissorbato 80 e óxido de ferro amarelo) e água purificada.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Ziagenavir® é indicado para uso em combinação com outros medicamentos de sua classe (denominada antirretrovirais) no tratamento da infecção1 pelo vírus2 da imunodeficiência3 humana, o HIV4, em adultos e crianças.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Ziagenavir® pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como antirretrovirais, que combatem vírus2 do grupo dos retrovírus. Ziagenavir® é um inibidor de transcriptase reversa análogo de nucleosídeos (ITRNs), usado para o tratamento de infecções5 causadas pelo HIV4 (que é um tipo de retrovírus).

É utilizado em combinação com outros antirretrovirais para o tratamento dessas infecções5. Reduz a quantidade de HIV4 que circula no sangue6, mantendo-a em níveis baixos. Também aumenta a contagem de células7 CD4, um tipo de célula8 sanguínea branca que tem importante papel na manutenção de um sistema imunológico9 saudável, capaz de combater a infecção1.

A resposta ao tratamento com Ziagenavir® varia entre os pacientes. Seu médico irá monitorar a efetividade do seu tratamento.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O uso de Ziagenavir® é contraindicado para pacientes10 com alergia11 conhecida ao abacavir ou a qualquer componente da sua fórmula.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Reações de hipersensibilidade (reação alérgica12 grave)

Os pacientes sob tratamento com Ziagenavir®, que contém abacavir, podem desenvolver reação de hipersensibilidade, ou seja, uma manifestação alérgica grave que pode levar à morte.

Em pesquisas descobriu-se que as pessoas com um gene chamado HLA-B (tipo 5701) têm maior propensão a essa reação ao abacavir. No entanto, mesmo que você não tenha esse tipo de gene, pode apresentar hipersensibilidade. Se você tem esse gene, não deixe de informar seu médico antes de tomar Ziagenavir®. Os sintomas13 mais comuns dessa reação são temperatura elevada (febre14) e erupção15 cutânea16. Outros sinais17 ou sintomas13 observados com frequência são: náuseas18, vômitos19, diarreia20, dor abdominal, falta de ar, tosse, dor de cabeça21 e cansaço intenso. Também pode ocorrer dor muscular ou nas articulações22, inchaço23 do pescoço24 e dor de garganta25. E, mais eventualmente, inflamação26 dos olhos27 (conjuntivite28), úlceras29 na boca30 ou pressão baixa. Os sintomas13 dessa reação alérgica12 podem surgir em qualquer momento do tratamento com Ziagenavir®. No entanto, em geral eles aparecem nas primeiras seis semanas e pioram com a continuação do tratamento.

Se você cuida de uma criança que está sendo tratada com Ziagenavir®, é importante que você entenda as informações sobre a reação de hipersensibilidade ao abacavir. Se seu filho apresentar os sintomas13 descritos acima, é fundamental que você siga as instruções dadas (ver “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

A reação de hipersensibilidade pode ameaçar a vida ou ser fatal se o tratamento com Ziagenavir® for mantido. Portanto, entre imediatamente em contato com seu médico para receber orientação adequada quanto a parar ou não de tomar o medicamento se você apresentar algum dos sintomas13 acima.

Caso tenha interrompido o uso de Ziagenavir® devido a uma reação de hipersensibilidade, NUNCA MAIS TOME Ziagenavir® ou qualquer outro medicamento que contenha abacavir, pois em algumas horas você pode apresentar queda da pressão arterial31, que pode resultar em risco à sua vida ou em morte.

Algumas reações de hipersensibilidade fatais ocorreram quando Ziagenavir® foi reiniciado em pacientes que haviam interrompido o tratamento após apresentar apenas um dos sintomas13 do Cartão de Alerta antes de interromper o tratamento.

Em raras ocasiões observou-se hipersensibilidade quando Ziagenavir® foi reiniciado em pacientes que não tinham tido sintomas13 de hipersensibilidade antes de interromper o tratamento.

Se você parou de tomar Ziagenavir® por qualquer razão, principalmente por achar que está com efeitos colaterais32 ou por ter outra doença, é importante que entre em contato com seu médico antes de reiniciar o uso deste medicamento. Seu médico irá verificar se algum dos sintomas13 que você teve antes de interromper o tratamento pode estar relacionado com reação de hipersensibilidade. Caso ele ache que existe uma possibilidade de esses sintomas13 estarem relacionados, pode orientar você a nunca mais tomar Ziagenavir® ou qualquer outro medicamento que contém abacavir. Se essa for a orientação dele, é importante que você a siga.

Se a reação de hipersensibilidade for descartada e seu médico avalie que você possa tomar novamente Ziagenavir®, a primeira dose deve ser feita em um local onde haja fácil acesso à atendimento médico.

Se apresentar hipersensibilidade a Ziagenavir®, devolva a seu médico ou farmacêutico, para adequado descarte, tudo o que você não utilizou deste medicamento.

Acidose33 láctica34

A classe de medicamentos denominada inibidores de transcriptase reversa análogos a nucleosídeos (ITRN), à qual Ziagenavir® pertence, pode causar uma condição denominada acidose33 láctica34, assim como aumento do fígado35. Esse efeito colateral36 é raro, mas grave e pode ser fatal. A acidose33 láctica34 ocorre mais frequentemente em mulheres e nos pacientes que tinham doença hepática37 antes de iniciar o tratamento. Os sinais17 de acidose33 láctica34 incluem dificuldades para respirar, sonolência, dormência38 ou fraqueza nos membros, enjoo, vômito39 e dor de estômago40. Seu médico irá monitorá-lo regularmente enquanto você estiver recebendo Ziagenavir®.

Lipídeos séricos e glicose sanguínea41

Os níveis de gorduras e açúcar42 no sangue6 podem aumentar durante a terapia antirretroviral. O controle da doença e alterações no estilo de vida são também fatores contribuintes. Seu médico irá solicitar exames de sangue6 para monitorar esses níveis. Caso alguma alteração seja observada, ele irá recomendar o tratamento adequado.

Síndrome43 de reconstituição imune

Dentro das primeiras semanas de uso de medicamentos anti-HIV4, algumas pessoas, principalmente as que são positivas para esse vírus2 há algum tempo e com histórico de infecções5 oportunistas (infecções5 que podem ocorrer quando o sistema imunológico9 está enfraquecido), podem desenvolver reações inflamatórias (como dor, vermelhidão, inchaço23 e febre14), que podem ser parecidas com uma infecção1 e ser graves. Acredita-se que essas reações sejam causadas por uma recuperação da capacidade do organismo de combater infecções5, anteriormente suprimida pelo HIV4. Se você ficar preocupado com quaisquer novos sintomas13 ou com qualquer alteração na sua saúde44 após o início do tratamento contra HIV4, converse com seu médico.

Infecções5 oportunistas

Os pacientes em tratamento com Ziagenavir® ou qualquer outro antirretroviral ainda podem desenvolver infecções5 oportunistas (infecções5 que podem ocorrer quando o organismo está enfraquecido), devido a complicações da infecção1 pelo HIV4. Portanto, o médico deverá acompanhar rigorosamente o seu tratamento.

Infarto do miocárdio45 (ataque cardíaco)

Alguns medicamentos para o HIV4, entre eles o abacavir, podem aumentar o risco de ataque cardíaco. Se você tem problemas de coração46, fuma ou sofre de doenças que aumentam o risco de doenças cardíacas, como hipertensão47 e diabetes48, avise seu médico.

Transmissão da infecção1

Atenção: o tratamento com Ziagenavir® não evita o risco de transmissão do HIV4 por contato sexual ou por contaminação sanguínea. Você deve continuar tomando as precauções apropriadas para prevenir a transmissão, como utilizar preservativos e não compartilhar agulhas.

Não pare de tomar a medicação, a não ser por orientação médica.

Ziagenavir® ajuda a controlar a infecção1 pelo HIV4, mas não cura essa doença. Você deve tomá-lo diariamente. Não pare o tratamento sem antes consultar seu médico.

Durante o tratamento, seu médico irá recomendar a realização de exames de sangue6, para avaliar seu tratamento e monitorar as possíveis reações adversas.

Gravidez49 e Lactação50

Se você está grávida ou planeja engravidar em breve, informe seu médico antes de tomar qualquer medicamento. Não foi estabelecido se o uso de Ziagenavir® é seguro na gravidez49 humana. Seu médico indicará se você deve continuar ou não a tomar Ziagenavir®.

Em bebês51 e crianças de mães que tomaram ITRNs durante a gravidez49 ou o parto, foram observados pequenos aumentos temporários nos níveis sanguíneos de uma substância chamada lactato52. Além disso, há relatos, muito raros, de doenças que afetam o sistema nervoso53, como retardo do desenvolvimento e convulsões.

Em geral, em crianças cujas mães tomaram ITRNs durante a gravidez49 o benefício da menor possibilidade de infecção1 pelo HIV4 provavelmente é maior que o risco de sofrer efeitos colaterais32.

Os especialistas recomendam que, sempre que possível, mulheres vivendo com HIV4 não amamentem seus filhos, para evitar a transmissão do HIV4 da mãe para a criança. Em situações em que o uso de fórmulas infantis não é viável e o aleitamento materno54 durante o tratamento antirretroviral for considerado, seu médico deverá seguir os guias locais para amamentação55 e tratamento. O leite da mãe que toma Ziagenavir® pode conter abacavir, a substância ativa deste medicamento.

Este medicamento não deve ser utilizando por mulheres grávidas ou que estejam amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Atualmente não há dados disponíveis que indiquem que Ziagenavir® pode afetar a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Interações medicamentosas

É pouco provável que Ziagenavir® interfira na ação de outros medicamentos que você usa ou que estes interfiram na ação de Ziagenavir®. Contudo, é importante que você informe seu médico ou farmacêutico de todos os medicamentos que você toma ou tomou recentemente, incluindo aqueles que usou sem receita médica.

Se você usa metadona, um medicamento analgésico56, seu médico pode ter de ajustar a dose de metadona, pois o abacavir aumenta a velocidade na qual a metadona é eliminada do organismo. Na maioria dos pacientes, essa mudança não traz problemas.

O álcool aumenta a quantidade de abacavir no sangue6, embora isso não seja considerado como um risco à sua segurança.

Medicamentos retinoicos, como a isotretinoína, utilizado no tratamento da acne57, podem interagir com o abacavir, porém a interação não foi estudada.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde44.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de armazenamento

Mantenha o produto em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimidos revestidos amarelos, biconvexos, em formato de cápsula, com a gravação GX 623 e com um sulco em cada face58.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de usar

Ziagenavir® pode ser tomado com ou sem alimentos.

Ziagenavir® está disponível nas formulações comprimido e solução oral. A terapia deve ser iniciada por um médico com experiência no tratamento de infecções5 por HIV4.

Os comprimidos de Ziagenavir® devem ser engolidos com um copo de água. Para garantir que seja tomada a dose correta, os comprimidos devem ser engolidos preferencialmente inteiros, sem quebrá-los.

Para os pacientes com dificuldade de engolir comprimidos, recomenda-se Ziagenavir® em solução oral. Como alternativa, os comprimidos podem ser amassados e misturados a líquidos ou a pequenas quantidades de comida semissólida, que devem ser consumidos imediatamente.

Posologia

Adultos, adolescentes e crianças que pesam no mínimo 25 kg: a dose recomendada de Ziagenavir® é de 300 mg (um comprimido) duas vezes ao dia ou 600 mg (dois comprimidos) uma vez ao dia.

Crianças a partir de 3 meses de idade e que pesam menos de 25 kg

  • Crianças que pesam entre 14 kg e menos de 20 kg: metade de um comprimido (150 mg) duas vezes ao dia ou um comprimido (300 mg) uma vez ao dia.
  • Crianças que pesam entre 20 kg e menos de 25 kg: metade de um comprimido (150 mg) pela manhã e um comprimido inteiro (300 mg) à noite ou um comprimido (300 mg) e meio (150 mg) uma vez ao dia.
  • Crianças que pesam pelo menos 25 kg: deve ser utilizada a posologia de 300 mg (um comprimido) duas vezes ao dia ou 600 mg (dois comprimidos) uma vez ao dia.
  • Crianças com menos de 14 kg devem utilizar Ziagenavir® em solução oral. A dose recomendada é de 8 mg/kg duas vezes ao dia ou 16 mg/kg uma vez ao dia , até a dose máxima de 300 mg (15 mL) duas vezes ao dia ou 600 mg (30 mL) uma vez ao dia.

Crianças com menos de 3 meses de idade: não existem dados disponíveis sobre o uso de Ziagenavir® em pacientes dessa faixa etária.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de tomar uma dose do seu medicamento, tome-a assim que se lembrar e continue o tratamento como antes. Não tome uma dose dupla para compensar doses individuais esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Os pacientes que tomam Ziagenavir® podem apresentar reação de hipersensibilidade (reação alérgica12 grave), que pode ameaçar a vida se o uso for continuado. PROCURE SEU MÉDICO IMEDIATAMENTE (para que ele defina se é preciso interromper o tratamento com Ziagenavir®) caso:

  1. apareça uma erupção15 cutânea16 (manchas na pele59); OU
  2. você apresente um ou mais sintomas13 de pelo menos DOIS dos seguintes grupos:
  • febre14;
  • falta de ar, dor de garganta25 ou tosse;
  • náusea60, vômito39, diarreia20 ou dor abdominal;
  • cansaço, dor no corpo ou mal-estar geral intensos.

Se você tiver descontinuado Ziagenavir® por causa dessa reação, NUNCA tome novamente este ou outro medicamento que contenha abacavir, porque dentro de poucas horas você poderá apresentar uma queda de pressão sanguínea com risco de morte.

Informe ao seu médico o aparecimento de reações indesejáveis. Como todo medicamento, Ziagenavir® pode provocar efeitos indesejáveis.

Dados de Estudos Clínicos

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • enjoo, vômito39, diarreia20
  • dores de cabeça21
  • febre14
  • perda de apetite
  • cansaço, letargia61

População pediátrica

Nos estudos clínicos realizados com Ziagenavir®, não foram identificados outros problemas de saúde44 em crianças que receberam uma ou duas vezes a dose diária comparados aos adultos.

Dados pós-comercialização

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • erupções na pele59 (sem nenhuma outra doença que possa ter causado esse sintoma62).
  • hiperlactatemia (aumento na concentração de lactato52 no sangue6)

Reações raras (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • inflamação26 do pâncreas63 (pancreatite64); esse sintoma62 pode ser causado por Ziagenavir®, por outro medicamento do tratamento combinado ou pela infecção1 por HIV4;
  • desenvolvimento de acidose33 láctica34, provocada pelo acúmulo de ácido láctico no sangue6.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • reações graves na pele59 como síndrome43 de Stevens-Johnson, eritema multiforme65 e necrólise epidérmica tóxica66, um tipo de doença em que a camada superficial da pele59 se desprende em lâminas.

Foram observadas alterações nos níveis de lipídeos e de açúcar42 no sangue6.

Hipersensibilidade (ver também “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”)

A reação de sensibilidade ao abacavir foi identificada como uma reação adversa comum do tratamento. Os sinais17 e sintomas13 das reações de hipersensibilidade estão descritos abaixo.

Quase todos os pacientes que desenvolvem reações de hipersensibilidade têm febre14 e/ou erupções na pele59. Outros sintomas13 principais incluem sintomas13 gastrointestinais, respiratórios ou mal-estar.

Pele59

Erupções na pele59

Trato gastrintestinal

Enjoo, vômitos19, diarreia20, dor abdominal, feridas na boca30

Trato respiratório

Falta de ar, tosse, dor de garganta25, síndrome43 da angústia respiratória do adulto, insuficiência respiratória67

Diversos

Febre14, cansaço, mal-estar, inchaço23, linfadenopatia (dilatação dos linfonodos68), pressão baixa, conjuntivite28, anafilaxia69 (reação alérgica12 rápida e severa)

Psiquiatria/neurologia

Dor de cabeça21, parestesia70 (sensações cutâneas71 como formigamento, pressão, frio ou queimação nas mãos72, braços, ou pés)

Hematologia

Linfopenia (diminuição do número de linfócitos)

Fígado35/pâncreas63

Testes de elevação de função hepática37, insuficiência hepática73

Musculoesqueléticos

Dores musculares, raramente lesões74 musculares, dores nas articulações22, elevação da creatina fosfocinase

Urologia

Elevação da creatinina75, insuficiência renal76

A reintrodução do Ziagenavir® depois de uma reação de hipersensibilidade leva ao retorno dos sintomas13 em questão de horas, podendo ser mais grave que reação inicial, envolvendo queda de pressão e risco à vida.

Algumas reações também ocorreram com pouca frequência após reiniciar Ziagenavir® em pacientes que tiveram apenas um dos sintomas13 principais de hipersensibilidade (ver acima) antes de interromper Ziagenavir® e em ocasiões muito raras também têm sido observados em pacientes que reiniciaram a terapêutica77 sem sintomas13 precedentes de hipersensibilidade (ou seja, os pacientes previamente considerados tolerantes ao abacavir).

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC) pelo telefone 0800 701 22 33.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Nos estudos com abacavir, os pacientes receberam doses únicas de até 1.200 mg (quatro comprimidos) e doses diárias de até 1.800 mg (seis comprimidos) desse medicamento. Não houve relatos de reações adversas inesperadas. Os efeitos de doses maiores são desconhecidos.

Caso você ingira uma quantidade maior que a indicada deste medicamento, procure socorro médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA PROIBIDA AO COMÉRCIO
USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
ATENÇÃO: O USO INCORRETO CAUSA RESISTÊNCIA DO VÍRUS2 DA AIDS E FALHA NO TRATAMENTO
 

M.S: 1.0107.0234
Farm. Resp.: Edinilson da Silva Oliveira CRF-RJ Nº 18875

Fabricado e Embalado por:
Glaxo Operations UK Limited Priory Street, Ware, Hertfordshire, SG12 0DJ, Inglaterra
GlaxoSmithKline Pharmaceuticals S.A. 189 Grunwaldzka Street, 60-322, Poznan Polônia

Registrado e Importado por:
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8464 - Rio de Janeiro - RJ CNPJ: 33.247.743/0001-10


SAC 0800 701 22 33

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
3 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
4 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
5 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
6 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
7 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
8 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
9 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
10 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
11 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
12 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
13 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
14 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
15 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
16 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
17 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
18 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
19 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
20 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
21 Cabeça:
22 Articulações:
23 Inchaço: Inchação, edema.
24 Pescoço:
25 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
26 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
27 Olhos:
28 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
29 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
30 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
31 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
32 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
33 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
34 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
35 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
36 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
37 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
38 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
39 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
40 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
41 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
42 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
43 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
44 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
45 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
46 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
47 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
48 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
49 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
50 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
51 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
52 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
53 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
54 Aleitamento Materno: Compreende todas as formas do lactente receber leite humano ou materno e o movimento social para a promoção, proteção e apoio à esta cultura. Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
55 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
56 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
57 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
58 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
59 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
60 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
61 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
62 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
63 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
64 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
65 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
66 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
67 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
68 Linfonodos: Gânglios ou nodos linfáticos.
69 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
70 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
71 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
72 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
73 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
74 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
75 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
76 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
77 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.

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