Preço de Roacutan em Cambridge/SP: R$ 315,36

Bula do paciente Bula do profissional

Roacutan
(Bula do profissional de saúde)

PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A.

Atualizado em 13/08/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Roacutan®
isotretinoína
Cápsulas gelatinosas

APRESENTAÇÃO

Cápsulas gelatinosas
Caixa com 30 cápsulas

VIA ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula de Roacutan® 20 mg contém:

Isotretinoína 20 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: óleo de soja, cera amarela, óleo de soja hidrogenado, óleo de soja parcialmente hidrogenado, gelatina, glicerol 85%, Karion 83, dióxido de titânio e óxido de ferro vermelho.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Roacutan® é indicado para o tratamento de formas graves de acne2 (nódulo3-cística e conglobata e acne2 com risco de cicatrizes4 permanentes) e quadros de acne2 resistentes a terapêuticas anteriores (antibióticos sistêmicos5 e agentes tópicos).

RESULTADOS DE EFICÁCIA

A hiperqueratinização da unidade pilossebácea leva à compactação dos corneócitos no ducto, à obstrução pela queratina e ao excesso de sebo, por isso ocorre a formação dos comedões e, eventualmente, das lesões6 inflamatórias. Roacutan® inibe a proliferação dos sebócitos e parece regularizar o processo de diferenciação celular. O sebo é o principal substrato para o crescimento de Propionibacterium acnes, de modo que, com a redução da produção de sebo, ocorre inibição da colonização bacteriana do ducto.

A isotretinoína oral representa uma terapia efetiva para a acne2, resultando em remissão prolongada da doença na maioria dos pacientes. Um estudo que envolveu 88 pacientes portadores de acne2 grave e / ou quadros resistentes à terapêutica7 convencional tratados com isotretinoína oral, na dose diária de 0,5 – 1 mg/kg/dia e dose cumulativa ≥ 120 mg/kg, resultou em 85% de melhora clínica após quatro meses de tratamento. Os pacientes foram acompanhados durante dez anos após o término do tratamento: 60% apresentaram remissão completa da doença e 23% necessitaram de um segundo curso de tratamento.

Referências bibliográficas

  1. Shalita AR, Armstrong RB, Leyden JJ, et al. Isotretinoin revisited. Cutis 42: 1-19, 1988.
  2. Jones DH. The role and mechanism of action of 13-cis-retinoic acid in the treatment of severe (nodulocystic) acne2. Pharmacol Ther 40: 91-106, 1989.
  3. Layton AM, Stainforth JM and Cunliffe WJ. Ten years’ experience of oral isotretinoin for the treatment of acne2 vulgaris. J Dermatol Treat 1993;4:S2-5.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

A isotretinoína, substância ativa de Roacutan®, é um estereoisômero sintético do ácido all-trans-retinoico (tretinoína). Ela é muito eficaz na cura da acne2, pois age em todos os fatores etiológicos da doença: produção sebácea, hiperqueratinização folicular, colonização do ducto com Propionibacterium acnes e processo inflamatório.

O mecanismo de ação de Roacutan® ainda não foi elucidado em detalhes, mas já se estabeleceu que a melhora observada no quadro clínico da acne2 grave está associada à supressão dose dependente da atividade da glândula8 sebácea e à redução do tamanho das glândulas sebáceas9 demonstrada histologicamente. Estabeleceu-se, também, o efeito anti-inflamatório dérmico da isotretinoína.

O tempo médio de início de ação farmacológica com resultado clínico é variável, mas estimado entre oito e dezesseis semanas.

Farmacocinética

Por ser a cinética10 da isotretinoína e de seus metabólitos11 linear, suas concentrações plasmáticas, durante o tratamento, podem ser previstas por meio de dados de uma única dose. Essa propriedade também demonstra alguma evidência de que a atividade das enzimas hepáticas12 metabolizadoras não é induzida pela isotretinoína.

Absorção

A absorção de isotretinoína no trato gastrintestinal é variável, e a biodisponibilidade absoluta de isotretinoína não foi determinada, pois a preparação intravenosa do composto não está disponível para uso em humanos; porém, estudos em cachorros sugerem que a biodisponibilidade sistêmica seja variável e razoavelmente baixa. Em pacientes com acne2 no estado de equilíbrio, a concentração sanguínea máxima (Cmáx) de 310 ng/mL (variação: 188 – 473 ng/mL) foi observada de duas a quatro horas após administração de 80 mg/dia de isotretinoína em pacientes em jejum. As concentrações plasmáticas de isotretinoína são cerca de 1,7 vez maiores que as concentrações sanguíneas, por causa da baixa penetração de isotretinoína dentro das hemácias13. Quando a isotretinoína é ingerida com alimentos, sua biodisponibilidade é dobrada, quando comparada com a administração em jejum.

Distribuição

A isotretinoína liga-se fortemente às proteínas14 plasmáticas, principalmente à albumina15 (99,9%); portanto, a fração livre do fármaco16 (farmacologicamente ativo) é inferior a 0,1% em ampla variedade de concentrações terapêuticas.

O volume de distribuição da isotretinoína é desconhecido no homem, uma vez que a substância não está disponível para administração intravenosa.

Concentrações sanguíneas de isotretinoína no estado de equilíbrio (Cmín,ss) em pacientes com acne2 grave tratados com 40 mg, duas vezes ao dia, variaram de 120 a 200 ng/mL. A concentração de 4-oxo-isotretinoína nesses pacientes foi duas a cinco vezes maior que as concentrações de isotretinoína. Existem poucas informações em humanos sobre a distribuição tecidual de isotretinoína. Concentrações de isotretinoína na epiderme17 representam somente a metade daquelas presentes no soro18 sanguíneo.

Metabolismo19

Após administração oral de isotretinoína, três metabólitos11 principais têm sido identificados no plasma20: 4-oxo-isotretinoína, tretinoína (ambos ácidos trans-retinoicos) e 4-oxo-tretinoína. O principal metabólito21 é o 4-oxo-isotretinoína, com concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio 2,5 vezes superiores as dos outros compostos. Outros metabólitos11 foram detectados, porém não foram completamente identificados, incluindo conjugados glicurônicos.

Os metabólitos11 da isotretinoína mostraram atividade biológica em vários testes in vitro. Portanto, o perfil clínico observado em pacientes poderia ser o resultado da atividade farmacológica da isotretinoína e seus metabólitos11. Estudo clínico que envolveu 74 pacientes demonstrou que a administração oral de 4-oxo-isotretinoína resultou em redução significativa da taxa de excreção de sebo, o que comprova que a 4-oxo-isotretinoína contribui, de forma significativa, para a atividade terapêutica7 de Roacutan®. Nesse estudo, a administração oral de 4-oxo-isotretinoína não afetou a concentração endógena de isotretinoína e tretinoína, sugerindo que a atividade da 4-oxo-isotretinoína é mediada pela 4-oxo-tretinoína.

Como a isotretinoína e tretinoína (ambas ácidos trans-retinoicos) são metabolizadas reversivelmente (interconvertidas), o metabolismo19 da tretinoína é relacionado com o da isotretinoína. O metabolismo19 pré- sistêmico22 da isotretinoína foi demonstrado em um estudo clínico que envolveu dez voluntários.

A circulação23 entero-hepática24 pode ter papel importante na farmacocinética de isotretinoína nos humanos. Estudos de metabolismo19 in vitro têm demonstrado o envolvimento de várias enzimas do citocromo P450 (CYP) no metabolismo19 de isotretinoína para 4-oxo-isotretinoína e tretinoína. Nenhuma forma isolada parece ter papel predominante. Os CYP2C8, CYP2C9, CYP2B6 e, possivelmente, CYP3A4 parecem ter as maiores

contribuições no metabolismo19 da isotretinoína para 4-oxo-isotretinoína. Os CYP2C9, CYP2B6 e, possivelmente, CYP2C8, CYP3A4, CYP2A6 e CYP2E1 contribuem para o metabolismo19 da isotretinoína. O CYP26 é também conhecido como metabolizador de retinoides. Roacutan® e seus metabólitos11 não são significativamente afetados pela atividade do CYP.

Eliminação

Após administração oral de isotretinoína radioativa, frações aproximadamente equivalentes da dose são recuperadas na urina25 e nas fezes. Após administração oral de isotretinoína, a meia-vida de eliminação terminal do fármaco16 inalterado em pacientes com acne2 ocorre, em média, em 19 horas. A meia-vida de eliminação terminal de 4-oxo-isotretinoína é maior, sendo, em média, 29 horas.

Isotretinoína é um retinoide fisiológico26, e concentrações endógenas de retinoides são observadas em, aproximadamente, duas semanas após o término do tratamento com Roacutan®.

Farmacocinética em populações especiais

Roacutan® é contraindicado a pacientes com insuficiência hepática27, por isso existe pouca informação sobre a cinética10 de Roacutan® nessa população.

Insuficiência renal28 aguda ou crônica grave não afeta a farmacocinética da isotretinoína. Roacutan® pode ser administrado a pacientes com insuficiência renal28 (vide item “Posologia”).

Genotoxicidade e carcinogenicidade

A isotretinoína não demonstrou ser mutagênica ou carcinogênica em ensaios in vitro ou em testes em animais in vivo, respectivamente.

Fertilidade em homens29

A isotretinoína, em doses terapêuticas, não afeta o número, a motilidade e a morfologia dos espermatozoides30 e não compromete a formação e o desenvolvimento do embrião, por parte dos homens que tomam a isotretinoína.

Toxicidade31 reprodutiva

Como outros derivados da vitamina32 A, a isotretinoína demonstrou ser teratogênica33 e embriotóxica em experimentos com animais (vide itens “Contraindicações” e “Advertências e precauções).

Por causa do potencial teratogênico34 da isotretinoína, há consequências terapêuticas da administração desse medicamento a mulheres em idade fértil.

Outros

Toxicidade31 aguda
A toxicidade31 oral aguda da isotretinoína foi determinada em várias espécies animais. A dose letal mediana é de aproximadamente 2.000 mg/kg em coelhos, cerca de 3.000 mg/kg em camundongos e mais de 4.000 mg/kg em ratos.

Toxicidade31 crônica
Um estudo de longo prazo, durante dois anos, em ratos (utilizando doses de isotretinoína de 2, 8 e 32 mg/ kg/dia) revelou indícios de perda de cabelo35 parcial e triglicérides36 plasmáticos elevados nos grupos de dose mais elevada. O espectro de efeitos adversos da isotretinoína no roedor assemelha-se ao da vitamina32 A, mas não inclui calcificações maciças de tecidos e órgãos, como observados com o uso da vitamina32 A em ratos. As alterações nas células37 hepáticas38 observadas com o uso da vitamina32 A não ocorreram com o uso da isotretinoína.

Todos os efeitos adversos observados da síndrome39 hipervitaminose A foram espontaneamente reversíveis após a descontinuação da isotretinoína. Mesmo os animais experimentais em estado geral ruim haviam se recuperado dentro de uma a duas semanas.

CONTRAINDICAÇÕES

Categoria de risco na gravidez40: X. Em estudo em animais e mulheres grávidas, o fármaco16 provocou anomalias fetais, e houve clara evidência de risco para o feto41 maior que qualquer benefício possível para a paciente.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento que não satisfaçam os critérios de contracepção42 exigidos (vide item “Gravidez e lactação43)

Atenção – risco para mulheres grávidas. Causa graves defeitos na face44, nas orelhas45, no coração46 e no sistema nervoso47 do feto41.

Roacutan® é contraindicado nos seguintes casos: gravidez40 [em mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento, a menos que essas pacientes setisfaçam todos os critérios de contracepção42 exigidos (vide item “Gravidez e lactação”)], mulheres no período de lactação43, hipervitaminose A preexistente (vide item “Reações adversas), pacientes que fazem uso concomitante de tetraciclinas e derivados (vide item “Advertências e precauções), pacientes com valores lipídicos sanguíneos excessivamente elevados (vide item “Advertências e precauções).

Roacutan® é também contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida à isotretinoína ou a algum de seus componentes.
Roacutan® contém óleo de soja, óleo de soja parcialmente hidrogenado e óleo de soja hidrogenado. Portanto, Roacutan® está contraindicado a pacientes alérgicos à soja.
Roacutan® não deve ser administrado a pacientes alérgicos a parabenos (usados como conservantes da cápsula gelatinosa).

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência hepática27 (vide item “Advertências e precauções).

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Gravidez40

Gravidez40 é uma contraindicação absoluta para o tratamento com Roacutan®. Roacutan® é TERATOGÊNICO34.

Caso ocorra gravidez40 durante o tratamento ou no mês seguinte ao término da medicação, independentemente da quantidade de medicação ou mesmo por curto período de tratamento, há grande risco de malformações48 graves do feto41 e também de aborto espontâneo. As anormalidades fetais humanas associadas à administração de Roacutan® incluem: anormalidades de sistema nervoso central49 (hidrocefalia50, malformação51 / anormalidade cerebelar, microcefalia52), dismorfismo facial, fenda palatina, anormalidades no ouvido externo53 (microtia, canais auditivos externos pequenos ou ausentes), anormalidades oculares (microftalmia), anormalidades cardiovasculares (malformações48 como tetralogia de Fallot, transposição de grandes vasos sanguíneos54, defeitos septais), anormalidades no timo55 e glândulas56 paratireoides.

Caso ocorra gravidez40 durante o tratamento com Roacutan® ou durante o mês seguinte após sua interrupção, existe um grande risco de malformações48 graves do feto41. Nesses casos, o tratamento deve ser interrompido e a paciente deve ser encaminhada a um médico especializado ou experiente em teratologia para avaliação e aconselhamento.

Roacutan® é contraindicado a mulheres que possuem potencial de engravidar, a menos que a paciente satisfaça todas as seguintes condições:

  • deve ter formas graves de acne2 (nódulo3-cística e conglobata e acne2 com risco de cicatrizes4 permanentes) e quadros de acne2 resistentes a terapêuticas anteriores (antibióticos sistêmicos5 e agentes tópicos);
  • testes negativos de gravidez40 devem ser obtidos antes, durante e cinco semanas após o término do tratamento. Os resultados desses testes devem ser documentados;
  • deve ser confiável na compreensão e cumprimento das instruções;
  • deve ser informada pelo médico sobre o perigo de engravidar durante e 1 mês após tratamento com Roacutan®;
  • entende o risco teratogênico34;
  • deve ser advertida sobre a possibilidade de falha do método anticoncepcional;
  • entende a necessidade de rigoroso controle mensal;
  • está informada e entende as potenciais consequências da gestação e que necessita de rápida avaliação médica se ocorrer risco de gestação;
  • mesmo em amenorreia57; ela deve manter todas as recomendações de contracepção42 efetiva;
  • deve confirmar que compreendeu as precauções;
  • usa e entende a necessidade de medidas contraceptivas eficazes mandatórias;
  • deve usar contracepção42 eficaz sem interrupção durante 1 mês antes do início da terapêutica7 com Roacutan®, durante a terapêutica7 e 1 mês após a descontinuação da terapêutica7. Pelo menos um método contraceptivo altamente eficaz (i.e. método independente do utilizador), ou dois métodos contraceptivos complementares dependentes do utilizador, sendo um hormonal e o outro de barreira;
  • deve ter teste de gravidez40 negativo, supervisionado pelo médico, no mínimo 11 dias antes de iniciar a terapêutica7. Recomenda-se fortemente a repetição mensal do teste de gravidez40;
  • deve aceitar realizar o teste de gravidez40 durante o tratamento e cinco semanas após a interrupção do tratamento;
  • deve iniciar a terapêutica7 com Roacutan® somente no segundo ou terceiro dia do próximo ciclo menstrual normal;
  • em caso de repetição do tratamento, ela deverá também utilizar as mesmas medidas anticoncepcionais eficazes e ininterruptas 1 mês antes, durante e até cinco semanas após a terapêutica7 com Roacutan®, e os mesmos testes confiáveis de gravidez40 devem ser realizados;
  • deve ter entendido as precauções e confirmado seu entendimento e sua vontade de se submeter a medidas contraceptivas confiáveis, como foi explicado para ela.

Mesmo pacientes do sexo feminino que normalmente não utilizam métodos anticoncepcionais por causa do histórico de infertilidade58 (exceto em caso de histerectomia59) ou que dizem não apresentar atividade sexual devem ser aconselhadas a usar medidas contraceptivas eficazes enquanto tomarem isotretinoína, seguindo as instruções citadas anteriormente.

A Roche, em comum acordo com o Ministério da Saúde1, preconiza que a isotretinoína seja prescrita segundo a Portaria 344, de 1º de fevereiro de 1999, devendo a receita ser acompanhada da Notificação de Receita Especial para os retinoides sistêmicos5 e Termo de Consentimento Informado, que enfatiza a necessidade de contracepção42 e prevenção da gravidez40.

As informações sobre prevenção de gravidez40 devem ser dadas para todos os pacientes, tanto de forma oral quanto escrita. O médico prescritor deve garantir que o potencial de gravidez40 foi avaliado para todas as pacientes do sexo feminino.

Deve-se realizar teste de gravidez40 de alta sensibilidade nos três primeiros dias do ciclo menstrual, com as seguintes recomendações:

  • antes de iniciar o tratamento: deve ser realizado teste de gravidez40 antes de iniciar o método contraceptivo, os resultados devem ser documentados. Em pacientes com ciclos menstruais irregulares, o teste deverá ser realizado três semanas após a última relação sexual sem proteção. O médico deve orientar a paciente em relação às medidas contraceptivas;
  • o teste de gravidez40 também deverá ser realizado durante a consulta para início do tratamento ou três dias antes, para excluir a possibilidade de gestação quando se inicia a medicação. As pacientes devem ter iniciado os métodos contraceptivos no mês anterior;
  • nos retornos mensais: os retornos devem ser realizados a cada 28 dias. O teste de gravidez40 deverá ser realizado no dia da consulta ou três dias antes da visita ao médico;
  • no final do tratamento: após cinco semanas do término do tratamento, o teste de gravidez40 deverá ser realizado para excluir gestação.

Lactação43

Roacutan® é altamente lipofílico, por isso, a passagem do fármaco16 para o leite materno é muito provável. Por causa dos efeitos adversos potenciais, o uso de Roacutan® deve ser evitado durante a lactação43. Este medicamento não deve ser utilizado durante a lactação43.

Distúrbios hepatobiliares60

A função hepática24 ou enzimas devem ser examinadas antes e 1 mês após o início do tratamento e, subsequentemente, a cada três meses ou mais frequentemente, se houver indicação clínica. Elevações transitórias e reversíveis das transaminases têm sido relatadas. Em vários casos, essas alterações foram dentro da variação normal e retornaram aos níveis basais durante o tratamento. Entretanto, quando os níveis de transaminases se alteram significativamente, pode ser necessária redução da dose ou interrupção do tratamento.

Metabolismo19 lipídico

Os lípides séricos (em jejum) também devem ser examinados antes, um mês após e, subsequentemente, a cada três meses ou mais frequentemente, se houver indicação clínica. Os lípides séricos geralmente retornam ao normal ao se reduzir a dose ou descontinuar o tratamento. As alterações nos lípides séricos podem responder a medidas dietéticas.

Recomenda-se o controle de elevações clinicamente significativas de triglicérides36 séricos, pois níveis maiores que 800 mg/dL61 estão relacionados, às vezes, com pancreatite62 aguda, potencialmente fatal (vide item “Reações adversas). Portanto, Roacutan® deve ser descontinuado caso ocorra hipertrigliceridemia incontrolável ou sintomas63 de pancreatite62.

Distúrbios psiquiátricos

Depressão, sintomas63 psicóticos, raras tentativas de suicídio e suicídio foram relatados em pacientes tratados com Roacutan®. Embora uma relação causal não tenha sido estabelecida para esses eventos, cuidados especiais precisam ser tomados em pacientes com história de depressão e todos os pacientes devem ser supervisionados quanto à ocorrência de sinais64 de depressão e encaminhados para tratamento apropriado, caso necessário. A interrupção de Roacutan® pode não resultar em alívio dos sintomas63, e a avaliação psicológica ou psiquiátrica pode ser necessária.

Distúrbios do musculoesquelético e do tecido conectivo65

Alterações ósseas, incluindo fechamento precoce de epífises66, hiperosteose e calcificações de tendões67 e ligamentos68, têm ocorrido após vários anos de administração de altas doses para tratamento de desordens da queratinização. A dose diária é cumulativa, e a duração do tratamento desses pacientes geralmente excede àquela recomendada para o tratamento da acne2. Dessa forma, uma avaliação cuidadosa do risco / benefício deve ser realizada para cada paciente.

Mialgia69 e artralgia70 podem ocorrer e podem estar associadas à redução da tolerância ao exercício intenso. Aumentos isolados de CPK sérica têm sido relatados em pacientes tratados com Roacutan®, particularmente aqueles sob atividade física intensa.

Distúrbios do sangue71

Diminuição da contagem de células37 vermelhas, diminuição da contagem de células37 brancas (incluindo neutropenia72 grave e raros relatos de agranulocitose73). Roacutan® deverá ser interrompido se ocorrer redução clinicamente significativa na contagem de células37 brancas.

Distúrbios do tecido74 cutâneo75 e subcutâneo76

Exacerbações agudas do quadro de acne2 são ocasionalmente vistas no período inicial do tratamento (usualmente de sete a dez dias) e, geralmente, não necessitam de ajuste de dose.

Exposições à luz solar e aos raios ultravioleta devem ser evitados. Quando necessário, utilizar fatores de proteção elevados com FPS superior a 15.

O uso associado de agentes queratolíticos ou esfoliantes tópicos deve ser evitado, por causa do risco de irritação cutânea77.

Dermabrasão agressiva, química e tratamentos cutâneos com laser devem ser evitados em pacientes que usam isotretinoína e até cinco ou seis meses após o tratamento, por causa do risco de cicatrização hipertrófica em áreas atípicas e mais raramente hiper ou hipopigmentação nas áreas tratadas.

A depilação mecânica (com cera) deve ser evitada durante e pelo menos por período de seis meses após o tratamento, por causa da possibilidade de exulceração, cicatriz78 ou dermatite79.

Os pacientes devem ser orientados a utilizar emolientes / umectantes labiais no início do tratamento para evitar o ressecamento labial.

Reações cutâneas80 graves (por exemplo, eritema multiforme81, síndrome de Stevens-Johnson82 e necrólise epidérmica tóxica83) associadas ao uso de Roacutan® têm sido reportadas pós-comercialização. Esses eventos podem ser graves e resultar em morte, eventos com risco de vida, hospitalização ou incapacidade. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados para reações cutâneas80 graves, e Roacutan® deve ser descontinuado se for considerado necessário.

Distúrbios visuais

Problemas visuais devem ser cuidadosamente monitorados. Ressecamento ocular, blefarite84, conjuntivite85, opacidades nas córneas, diminuição da visão86 noturna e ceratite geralmente são resolvidos após descontinuação do tratamento. O ressecamento ocular pode ser minimizado com o uso de lubrificantes oculares e lágrimas artificiais. Por causa da possibilidade de ocorrer ceratite, pacientes com ressecamento ocular devem ser monitorados. Pacientes com dificuldades visuais devem ser encaminhados para avaliação oftalmológica, e a suspensão de Roacutan® deve ser considerada. Pode ocorrer intolerância a lentes de contato, e os pacientes podem necessitar do uso dos óculos durante o tratamento.

Hipertensão87 intracraniana benigna

Casos raros de hipertensão87 intracraniana benigna (“pseudotumor cerebral”) têm sido relatados, alguns com uso concomitante de tetraciclinas (vide item “Interações medicamentosas). Sinais64 e sintomas63 de hipertensão87 intracraniana benigna incluem cefaleia88, náuseas89, vômitos90, distúrbios visuais e papiledema. Pacientes com quadro de hipertensão87 intracraniana benigna devem interromper o uso de Roacutan® imediatamente. Portanto, tratamento concomitante com tetraciclinas deve ser evitado.

Distúrbio gastrintestinal

Roacutan® tem sido associado com doença inflamatória intestinal (incluindo ileíte91 regional e doença de Crohn92) em pacientes sem história prévia de desordens intestinais. Pacientes com diarreia93 grave (hemorrágica94) devem descontinuar Roacutan® imediatamente.

Reações alérgicas

Reações anafiláticas95 têm sido raramente relatadas e apenas após exposição prévia a retinoides. Reações alérgicas cutâneas80 são relatadas raramente. Casos graves de vasculite96 alérgica, geralmente com púrpura97 (hematomas98 e equimoses99) das extremidades e envolvimento extracutâneo, têm sido relatados. Reações alérgicas graves requerem interrupção do tratamento e monitoração cuidadosa.

Precauções para grupos de pacientes especiais

Em pacientes de alto risco (com diabetes100, obesidade101, alcoolismo ou distúrbios do metabolismo19 lipídico) que se submetem ao tratamento com Roacutan®, pode ser necessário realizar os exames dos valores lipídicos e glicemia102 mais frequentemente.

Em pacientes portadores ou com suspeita de diabetes100, recomenda-se a verificação frequente dos níveis da glicose sanguínea103. Altos níveis sanguíneos de glicose104 em jejum e novos casos de diabetes100 foram diagnosticados durante a terapêutica7 com Roacutan®.

Homens e mulheres com potencial reprodutivo

Fertilidade
A isotretinoína, em doses terapêuticas, não afeta o número, a motilidade e a morfologia dos espermatozoides30 e não compromete a formação e o desenvolvimento do embrião, por parte dos homens que utilizam isotretinoína (vide item “Características farmacológicas”).

Teste de gravidez40
Mulheres com potencial reprodutivo devem realizar teste de gravidez40 antes do tratamento, durante o tratamento e cinco semanas após o término do tratamento com Roacutan® (vide item “Advertências e precauções”).

Contracepção42

Roacutan®, por ser teratogênico34, mulheres com potencial reprodutivo devem cumprir com as informações presentes no material informativo, disponíveis nos portais www.roche.com.br e www.dialogoroche.com.br (vide item “Advertências e precauções - Material informativo”).

Mulheres com potencial reprodutivo devem utilizar pelo menos um método contraceptivo altamente eficaz (i.e. método independente do utilizador), ou dois métodos contraceptivos complementares dependentes do utilizador. Contracepção42 deve ser utilizada por pelo menos 1 mês antes do início da terapêutica7 com Roacutan®, durante a terapêutica7 e 1 mês após a descontinuação da terapêutica7, mesmo em pacientes com amenorreia57 (vide item “Advertências e precauções”).

Pacientes pediátricos

O uso de Roacutan® em pacientes com idade inferior a 12 anos não foi estudado.

Pacientes idosos

Os estudos com isotretinoína em pacientes acima de 65 anos são experimentais em outras condições que não a acne2. Como pacientes idosos podem apresentar diminuição da função renal105 e dislipidemias decorrentes da idade, recomenda-se acompanhamento e monitorização frequente dos níveis séricos de creatinina106, colesterol107, triglicérides36 e da função renal105.

Pacientes do sexo masculino

Os dados atuais mostram que os níveis de exposição materna ao sêmen108 e fluido seminal em usuários de Roacutan® não são suficientes para representar risco de teratogenicidade.
Os pacientes do sexo masculino devem ser orientados a não repassar a medicação a outras pessoas, principalmente do sexo feminino.

Capacidade de dirigir veículo ou operar máquinas

Diminuição da visão86 noturna tem ocorrido durante o tratamento com isotretinoína e, em raros casos, tem persistido após interrupção do tratamento. Por causa do início súbito em alguns casos, os pacientes devem ser avisados desse problema potencial e dos cuidados ao dirigir qualquer veículo ou operar máquina à noite.

Precauções adicionais

Preparações de microdoses de progesterona podem ser um método contraceptivo inadequado durante o tratamento com Roacutan®.

Os pacientes devem ser orientados a nunca repassar o medicamento a outras pessoas e a devolver as cápsulas não utilizadas ao farmacêutico responsável no final do tratamento.

A doação de sangue71 pelos pacientes deve ser evitada durante e até um mês após o tratamento com Roacutan®, para prevenir exposição acidental e risco potencial para fetos de gestantes que se submetam a transfusões.

A medicação deverá ser prescrita em quantidade suficiente para 30 dias de tratamento.
A dispensação da medicação deve seguir o período estabelecido pela regulamentação vigente. Recomenda-se que a dispensação de Roacutan® deva ocorrer no mesmo dia e, no máximo, 7 dias após a data da prescrição.

Até o momento, não há informações de que isotretinoína possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte seu médico.

Material informativo

Para informações adicionais, favor consultar os portais www.roche.com.br e www.dialogoroche.com.br – este último mediante cadastro e validação de CRM.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A terapêutica7 concomitante de Roacutan® e vitamina32 A deve ser evitada, pois os sintomas63 de hipervitaminose A podem ser intensificados.

Raros casos de hipertensão87 intracraniana benigna, “pseudotumor cerebral”, têm sido relatados. Alguns deles envolvendo o uso concomitante de tetraciclinas e derivados. Portanto, tratamento concomitante com tetraciclina deve ser evitado.

A terapia combinada109 de isotretinoína com carbamazepina ou fenitoína pode resultar em redução na concentração plasmática de carbamazepina ou fenitoína, sendo recomendada a monitorização dos níveis séricos desses fármacos, durante o tratamento com isotretinoína.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Roacutan® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC). Armazenado na embalagem original, o produto se encontra protegido da luz e da umidade.
Este medicamento possui prazo de validade de 36 meses a partir da data de fabricação.

Descarte de medicamentos não utilizados e / ou com prazo de validade vencido
Os pacientes devem ser orientados a nunca repassar o medicamento a outras pessoas e a devolver as cápsulas não utilizadas ao final do tratamento.
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser desprezados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

O conteúdo das cápsulas de Roacutan® apresenta aparência de uma suspensão homogênea, de cor amarelo-escura. Roacutan® não apresenta características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a outras cápsulas gelatinosas moles.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

As cápsulas de Roacutan® devem ser administradas por via oral, durante as refeições, uma ou duas vezes ao dia.

Roacutan® somente deve ser prescrito por médicos que tenham experiência no uso de retinoides sistêmicos5 e entendam o risco de teratogenicidade associado ao tratamento com isotretinoína. Pacientes do sexo masculino e feminino devem ser orientados a obter mais informações sobre risco de teratogenicidade de Roacutan® no material informativo disponível nos portais www.roche.com.br e www.dialogoroche.com.br (acesso a profissionais de saúde1) (vide item “Advertências e precauções - Material informativo”).

A resposta terapêutica7 a Roacutan® e seus efeitos adversos são doses dependente, variando de acordo com o paciente. Há necessidade de ajuste individual da dose durante o tratamento.

O tratamento utilizando Roacutan® deve ser iniciado com 0,5 mg/kg diário. Para a maioria dos pacientes, a dose varia de 0,5 – 1,0 mg/kg/dia. Pacientes com doença muito grave ou com acne2 no tronco podem necessitar de doses diárias maiores, até 2,0 mg/kg.

A dose cumulativa de 120 – 150 mg/kg por tratamento tem sido documentada para aumentar o índice de remissão e prevenir recorrência110. A duração da terapêutica7, portanto, varia em função da dose diária. Remissão completa da acne2 ocorre geralmente entre 16 – 24 semanas de tratamento. Em pacientes que apresentam intolerância grave à dose recomendada, o tratamento pode ser mantido com doses menores e, consequentemente, durante um período maior de tratamento.

Na maioria dos pacientes, a resolução completa da acne2 é obtida com um único curso de tratamento. No caso de recorrência110 evidente, um novo curso de tratamento com Roacutan® deve ser prescrito, com a mesma dose diária e dose cumulativa prévia. Como ainda pode ser observada melhora da acne2 até oito semanas após o término do tratamento, o uso não deve ser reiniciado antes desse período.

Instruções de dose especial

Insuficiência renal28

Em pacientes com insuficiência renal28 grave, o tratamento com Roacutan® deve ser iniciado com uma dose menor e ajustado individualmente de acordo com a tolerabilidade. A dose deverá ser aumentada até 1 mg/kg/dia ou até a dose diária máxima tolerada pelo paciente.

Este medicamento não deve ser aberto, cortado ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Alguns efeitos adversos de Roacutan® são doses dependente. Com a dose recomendada, o risco / benefício é geralmente aceitável, considerando a gravidade da doença. Os efeitos adversos são geralmente reversíveis com a alteração da dose ou interrupção do tratamento. Alguns podem persistir após a suspensão da medicação.

Os eventos adversos listados a seguir refletem a experiência de estudos investigacionais e de pós-comercialização. A relação de alguns desses eventos com a terapia com Roacutan® é desconhecida. Muitos desses efeitos são semelhantes àqueles observados em pacientes que utilizam altas doses de vitamina32 A (ressecamento da pele111 e membranas mucosas112, por exemplo, dos lábios, da passagem nasal e dos olhos113).

Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Desordens sanguíneas e do sistema linfático114: anemia115, aumento nas plaquetas116 ou diminuição da contagem plaquetária (trombocitopenia117), elevação da taxa de sedimentação.
  • Desordens sensoriais: blefarite84, conjuntivite85, irritação ocular, ressecamento ocular.
  • Desordens hepáticas38 e biliares: elevações transitórias e reversíveis de transaminases hepáticas38.
  • Pele111 e anexos118: fragilidade cutânea77, prurido119, ressecamento da pele111 e lábios.
  • Desordens do sistema musculoesquelético: mialgia69 (dores musculares), artralgia70 (dores articulares), lombalgia120 (dor na região lombar121).
  • Alterações laboratoriais: aumento de triglicérides36 e colesterol107 séricos, diminuição de HDL122.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Desordens sanguíneas e do sistema linfático114: neutropenia72.
  • Desordens do sistema nervoso central49: cefaleia88.
  • Desordens do sistema respiratório123: ressecamento da mucosa124 nasal (epistaxe125).
  • Outras reações: hematúria126, proteinúria127.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Desordens do sistema nervoso central49 e psiquiátricas: depressão.
  • Pele111 e anexos118: alopecia128 reversível, reações alérgicas da pele111.
  • Outras reações: hipersensibilidade sistêmica.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Infecções129: infecções129 bacterianas locais ou sistêmicas por microrganismos Gram-positivos (Staphylococcus aureus).
  • Desordens sanguíneas e do sistema linfático114: linfadenopatia.
  • Alterações laboratoriais: hiperuricemia, diabetes mellitus130, células37 brancas na urina25.
  • Desordens do sistema nervoso central49 e psiquiátricas: aumento da pressão intracraniana (pseudotumor cerebral), alterações comportamentais, tentativa de suicídio, suicídio, convulsões, tontura131, insônia, letargia132, parestesia133, síncope134.
  • Desordens sensoriais: distúrbios visuais, catarata135 lenticular, visão86 turva, distúrbios visuais de cor (reversível com a descontinuação), intolerância a lentes de contato, opacidade da córnea136, distúrbios da adaptação ao escuro (visão86 noturna diminuída), ceratite, fotofobia137, papiledema, como sinal138 de hipertensão87 intracraniana benigna, audição comprometida em algumas frequências e zumbido.
  • Desordens do sistema respiratório123: broncoespasmo139 (particularmente em pacientes com uma história prévia de asma140), ressecamento da faringe141 (rouquidão).
  • Desordens do sistema gastrintestinal: colite142, ileíte91 e hemorragia143 gastrintestinal, náusea144, diarreia93 grave, doença inflamatória intestinal, como doença de Crohn92. Pacientes tratados com Roacutan®, especialmente aqueles com altos níveis de triglicérides36, apresentam risco de desenvolver pancreatite62 (pancreatite62 fatal raramente relatada).
  • Desordens hepáticas38 e biliares: hepatite145.
  • Desordens cardiovasculares: palpitação146, taquicardia147.
  • Pele111 e anexos118: exantema148, acne2 fulminante, piora da acne2 (ocorre no início do tratamento e persiste durante várias semanas), dermatite79 facial, distrofia149 ungueal150, hirsutismo151, granuloma152 piogênico, paroníquia153, sudorese154, hiperpigmentação da pele111, fotossensibilidade, aumento na formação de tecidos de granulação155.
  • Desordens do sistema musculoesquelético: hiperosteose, artrite156, calcificação157 dos ligamentos68 e tendões67, redução na densidade óssea, fechamento epifisário prematuro, tendinite158.
  • Outras reações: glomerulonefrite159, vasculite96 (inflamação160 da parede dos vasos) (por exemplo, granulomatose de Wegener), vasculite96 alérgica, edema161 e fadiga162.

Reações sem frequência estabelecida

Diminuição da contagem de células37 brancas sanguíneas, alterações de células37 vermelhas (como redução da contagem de células37 vermelhas e hematócritos), respostas alérgicas, infecções129 (incluindo herpes simples disseminado), irregularidades menstruais, alterações urogenitais não específicas, doença vascular163 trombótica164, perda de peso e adelgaçamento de cabelos.

Pós-comercialização

Durante o período pós-comercialização, eritema multiforme81, síndrome de Stevens-Johnson82, necrólise epidérmica tóxica83 (vide item “Advertências e precauções) e infarto165 cerebral foram relatados com o uso de Roacutan®.
Casos sérios de rabdomiólise166 foram relatados, frequentemente levando à hospitalização e alguns casos com evolução fatal, particularmente naqueles que realizam atividade física intensa.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Sinais64 de hipervitaminose A podem aparecer em casos de superdose. Lavagem estomacal pode ser indicada nas primeiras horas após a superdose.

Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA

ATENÇÃO – RISCO PARA MULHERES GRÁVIDAS
CAUSA GRAVES DEFEITOS NA FACE44, NAS ORELHAS45, NO CORAÇÃO46 E NO SISTEMA NERVOSO47 DO FETO41

 

MS – 1.0100.0182
Farm. Resp.: Tatiana Tsiomis Díaz – CRF-RJ n° 6942

Fabricado para
F. Hoffmann-La Roche Ltd., Basileia, Suíça, por
Catalent Germany Eberbach GmbH, Eberbach, Alemanha.

Embalado por:
F. Hoffmann-La Roche Ltd., Kaiseraugst, Suíça.

Registrado, importado e distribuído no Brasil por:
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Est. dos Bandeirantes, 2.020 CEP 22775-109 – Rio de Janeiro – RJ.
CNPJ: 33.009.945/0023-39

 

SAC 0800 7720 289

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
3 Nódulo: Lesão de consistência sólida, maior do que 0,5cm de diâmetro, saliente na hipoderme. Em geral não produz alteração na epiderme que a recobre.
4 Cicatrizes: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
5 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
6 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
7 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
8 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
9 Glândulas Sebáceas: Órgãos formados por pequenas bolsas, localizados na DERME. Cada glândula apresenta um único ducto que emerge de um grupo de alvéolos ovais. Cada alvéolo é constituído por uma membrana basal transparente, encerrando células epiteliais. Os ductos da maior parte das glândulas sebáceas se abrem nos folículos pilosos, porém alguns se abrem na superfície da PELE. Glândulas sebáceas secretam SEBO.
10 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
11 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
12 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
13 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
14 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
15 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
16 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
17 Epiderme: Camada superior ou externa das duas camadas principais da pele.
18 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
19 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
20 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
21 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
22 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
23 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
24 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
25 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
26 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
27 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
28 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
29 Fertilidade em Homens: Habilidade de engravidar uma mulher. Para isso, o sistema reprodutivo do homem precisa produzir, armazenar e transportar os espermatozóides para fora do corpo, de modo que eles possam entrar no trato reprodutivo da mulher.
30 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
31 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
32 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
33 Teratogênica: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
34 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
35 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
36 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
37 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
38 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
39 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
40 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
41 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
42 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
43 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
44 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
45 Orelhas: Sistema auditivo e de equilíbrio do corpo. Consiste em três partes
46 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
47 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
48 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
49 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
50 Hidrocefalia: Doença produzida pelo aumento do conteúdo de Líquido Cefalorraquidiano. Nas crianças pequenas, manifesta-se pelo aumento da cabeça, e nos adultos, pelo aumento da pressão interna do cérebro, causando dores de cabeça e outros sintomas neurológicos, a depender da gravidade. Pode ser devido a um defeito de escoamento natural do líquido ou por um aumento primário na sua produção.
51 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
52 Microcefalia: Pequenez anormal da cabeça, geralmente associada à deficiência mental.
53 Ouvido externo: Atualmente denominado orelha externa, consiste em duas porções: o pavilhão auditivo e o meato acústico externo, canal fechado em sua parte medial pela membrana timpânica, o que faz o limite da orelha média.
54 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
55 Timo:
56 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
57 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
58 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
59 Histerectomia: Cirurgia através da qual se extrai o útero. Pode ser realizada mediante a presença de tumores ou hemorragias incontroláveis por outras formas. Quando se acrescenta à retirada dos ovários e trompas de Falópio (tubas uterinas) a esta cirurgia, denomina-se anexo-histerectomia.
60 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
61 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
62 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
63 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
64 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
65 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
66 Epífises: Extremidade dilatada dos ossos longos, separada da parte média pelo disco epifisário (até o crescimento ósseo cessar). Neste período, o disco desaparece e a extremidade se une à parte média do osso.
67 Tendões: Tecidos fibrosos pelos quais um músculo se prende a um osso.
68 Ligamentos: 1. Ato ou efeito de ligar(-se). Tudo o que serve para ligar ou unir. 2. Junção ou relação entre coisas ou pessoas; ligação, conexão, união, vínculo. 3. Na anatomia geral, é um feixe fibroso que liga entre si os ossos articulados ou mantém os órgãos nas respectivas posições. É uma expansão fibrosa ou aponeurótica de aparência ligamentosa. Ou também uma prega de peritônio que serve de apoio a qualquer das vísceras abdominais. 4. Vestígio de artéria fetal ou outra estrutura que perdeu sua luz original.
69 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
70 Artralgia: Dor em uma articulação.
71 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
72 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
73 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
74 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
75 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
76 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
77 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
78 Cicatriz: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
79 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
80 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
81 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
82 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
83 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
84 Blefarite: Inflamação do bordo externo das pálpebras ou pestanas. Também conhecida como palpebrite, sapiranga, sapiroca ou tarsite.
85 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
86 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
87 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
88 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
89 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
90 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
91 Ileíte: Inflamação do íleo, que é a parte terminal do intestino delgado, localizada entre o jejuno e a primeira porção do intestino grosso.
92 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
93 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
94 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
95 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
96 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
97 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
98 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
99 Equimoses: Manchas escuras ou azuladas devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, as equimoses desaparecem passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
100 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
101 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
102 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
103 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
104 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
105 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
106 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
107 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
108 Sêmen: Sêmen ou esperma. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O sêmen é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
109 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
110 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
111 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
112 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
113 Olhos:
114 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
115 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
116 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
117 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
118 Anexos: 1. Que se anexa ou anexou, apenso. 2. Contíguo, adjacente, correlacionado. 3. Coisa ou parte que está ligada a outra considerada como principal. 4. Em anatomia geral, parte acessória de um órgão ou de uma estrutura principal. 5. Em informática, arquivo anexado a uma mensagem eletrônica.
119 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
120 Lombalgia: Dor produzida na região posterior inferior do tórax. As pessoas com lombalgia podem apresentar contraturas musculares, distensões dos ligamentos da coluna, hérnias de disco, etc. É um distúrbio benigno que pode desaparecer com uso de antiinflamatórios e repouso.
121 Região Lombar:
122 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
123 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
124 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
125 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
126 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
127 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
128 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
129 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
130 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
131 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
132 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
133 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
134 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
135 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
136 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
137 Fotofobia: Dor ocular ou cefaléia produzida perante estímulos visuais. É um sintoma freqüente na meningite, hemorragia subaracnóidea, enxaqueca, etc.
138 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
139 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
140 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
141 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
142 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
143 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
144 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
145 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
146 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
147 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
148 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
149 Distrofia: 1. Acúmulo de grande quantidade de matéria orgânica, mas poucos nutrientes, em corpos de água, como brejos e pântanos. 2. Na medicina, é qualquer problema de nutrição e o estado de saúde daí decorrente.
150 Ungueal: Relativo ou pertencente à unha, garra ou casco, ou que a eles se assemelha.
151 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
152 Granuloma: Formação composta por tecido de granulação que se encontra em processos infecciosos e outras doenças. É, na maioria das vezes, reacional a algum tipo de agressão (corpo estranho, ferimentos, parasitas, etc.).
153 Paroníquia: Unheiro. O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada. É uma micose.
154 Sudorese: Suor excessivo
155 Granulação: 1. Aglomerado de grânulos. 2. Em medicina, é o conjunto de grânulos vermelhos, constituindo uma massa arredondada de vasos capilares e fibroblastos, que se forma na base de uma ulceração ou o processo formativo dessa massa. 3. Em química, é o processo de conversão de uma substância metálica em grãos pelo rápido resfriamento de um filete de sua massa fundida ao imergir em um líquido à temperatura ambiente.
156 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
157 Calcificação: 1. Ato, processo ou efeito de calcificar(-se). 2. Aplicação de materiais calcíferos básicos para diminuir o grau de acidez dos solos e favorecer seu aproveitamento na agricultura. 3. Depósito de cálcio nos tecidos, que pode ser normal ou patológico. 4. Acúmulo ou depósito de carbonato de cálcio ou de carbonato de magnésio em uma camada de profundidade próxima a do limite de percolação da água no solo, que resulta em certa mobilidade deste e alteração de suas propriedades químicas.
158 Tendinite: Inflamação de um tendão. Produz-se em geral como conseqüência de um traumatismo. Existem doenças imunológicas capazes de produzir tendinite entre outras alterações.
159 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
160 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
161 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
162 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
163 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
164 Trombótica: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
165 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
166 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.