Trimusk
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Trimusk
cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol
Comprimido
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido
Embalagem com 15 ou 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Trimusk contém:
cafeína | 30 mg |
carisoprodol | 125 mg |
diclofenaco sódico | 50 mg |
paracetamol | 300 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: amido, lactose1 monoidratada, croscarmelose sódica, talco, estearato de magnésio, dióxido de silício, corante vermelho ponceau 4R, povidona, álcool etílico e água purificada.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é indicado para o tratamento de reumatismo2 (conjunto de doenças que pode afetar as articulações3, músculos4 e esqueleto5, caracterizado por dor, restrição de movimento e eventual presença de sinais6 inflamatórios). Como exemplos mais comuns desta doença, temos: lombalgia7 (dor da coluna lombar), osteoartrites, crise aguda de artrite reumatoide8 ou outras artropatias reumáticas, crise aguda de gota9 (doença caracterizada pela deposição de cristais de ácido úrico junto às articulações3 e em outros órgãos), estados inflamatórios agudos pós-traumáticos e pós-cirúrgicos. Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) é também indicado como coadjuvante10 em processos inflamatórios graves decorrentes de quadros infecciosos.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) apresenta uma composição relaxante muscular, antiinflamatória e analgésica (ação contra a dor), indicada no tratamento do reumatismo2, o qual em geral, está associado a queixas como a dor e sinais6 inflamatórios como inchaço11, calor local e eventual limitação de mobilidade. Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) por ter em sua composição uma associação de medicamentos, irá agir da seguinte forma: o carisoprodol é um relaxante muscular, que reduz indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos. A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central12, que produz estado de alerta mental e tende a corrigir a sonolência que o carisoprodol provoca. A cafeína também tem ação contra a dor, atuando sobre a musculatura e tornando-a menos suscetível à fadiga13 (cansaço) e melhorando seu desempenho. O diclofenaco sódico é um importante antiinflamatório que atuará no combate a dor e na diminuição de sintomas14 como a febre15 e inchaços localizados, assim como o paracetamol, tem ação anti-inflamatória e atua sinergicamente no controle da dor e temperatura.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) é contraindicado a pacientes que apresentem hipersensibilidade (alergia16) a quaisquer dos componentes de sua fórmula; nos casos de insuficiência cardíaca17 (função prejudicada do coração18), hepática19 (do fígado20) ou renal21 grave (dos rins22) e hipertensão arterial23 grave (pressão alta). É contraindicado também, a pacientes que apresentem hipersensibilidade aos anti-inflamatórios (ex: ácido acetilsalicílico) com desencadeamento de quadros reativos, como os asmáticos, nos quais pode ocasionar acessos de asma24, urticária25 (coceira) ou rinite26 aguda (inflamação27 da mucosa28 do nariz29).
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) deverá ser usado somente sob prescrição médica.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Este medicamento é destinado ao uso adulto.
Não use outro produto que contenha paracetamol.
Não é indicado para crianças abaixo de 14 anos, com exceção de casos de artrite30 juvenil crônica.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) deverá ser usado sob prescrição médica. Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em pacientes da faixa etária pediátrica, portanto, não se recomenda seu uso em crianças e adolescentes.
A possibilidade de reativação de úlceras31 pépticas (lesão32 na mucosa28 do esôfago33-gastrintestinal) requer análise cuidadosa quando houver história anterior de dispepsia34 (indigestão), sangramento gastrintestinal ou úlcera péptica35. Nas indicações de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) por períodos superiores a dez dias, deverá ser realizado hemograma (exame de sangue36) e provas de função hepática19 (do fígado20) antes do início do tratamento, e periodicamente, a seguir. A diminuição da contagem de leucócitos37 e/ou plaquetas38, ou do hematócrito39 requer a suspensão da medicação.
O uso prolongado de diclofenaco tem se associado com eventos adversos gastrintestinais graves, como ulceração40 (lesões41), sangramento e perfuração do estômago42 ou intestinos43, em especial em pacientes idosos e debilitados. O uso crônico44 de diclofenaco sódico aumenta o risco de dano nos rins22, com função prejudicada do mesmo.
Condições agudas abdominais podem ter seu diagnóstico45 dificultado pelo uso do carisoprodol. O carisoprodol pode causar uma contração involuntária46 do esfíncter de Oddi47 (zona de maior pressão que regula a passagem da bile48 para o duodeno49) e reduzir as secreções dos ductos biliar e pancreático (canais da vesícula biliar50 e pâncreas51). Pessoas com hipertensão52 intracraniana (pressão alta no cérebro53) ou trauma cranioencefálico (trauma no cérebro53) não devem fazer uso de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol), da mesma forma que pacientes que possuem a atividade do citocromo CYP2C19 reduzida (enzima54 do fígado20), seja por doença ou por uso de outras medicações.
O uso prolongado de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) pode levar à drogadição e sua descontinuação, à síndrome55 de abstinência, quando usado em altas doses e por período prolongado. O uso concomitante com álcool e drogas depressoras do sistema nervoso central12 não é recomendado.
Observando-se reações alérgicas tipo coceira ou eritematosas56 (vermelhidão), febre15, icterícia57 (amarelamento da pele58), cianose59 (coloração azulada na pele58 devido à falta de oxigenação) ou sangue36 nas fezes, a medicação deverá ser imediatamente suspensa.
Uso em idosos
O uso em pacientes idosos (pacientes geralmente mais sensíveis aos medicamentos) deve ser cuidadosamente observado. Pessoas idosas que fazem uso de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) devem ser acompanhadas com cuidado, pois apresentam maior risco de depressão respiratória e de eventos adversos gastrintestinais.
Pacientes com doença cardiovascular (doenças do coração18)
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular, pelo risco de eventos trombóticos60 cardiovasculares (formação de trombos61 na circulação62), como infarto63 ou acidente vascular cerebral64, devido à presença do diclofenaco na fórmula. Em pacientes portadores de doenças cardiovasculares65, a possibilidade de ocorrer retenção de sódio e edema66 (inchaço11) deverá ser considerada. Pacientes desidratados podem apresentar mais riscos de hipotensão67 (pressão baixa) com o uso do carisoprodol.
Pacientes com doença no fígado20 ou rins22
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) deve ser usado com cautela em pacientes com danos no fígado20 ou nos rins22, pois a ação deste medicamento poderá se alterar e trazer maiores riscos durante seu uso. Nestes casos é importante que se avalie cada situação clínica e a dose a ser tomada seja adequada ao paciente. A meia-vida da cafeína está aumentada em pacientes com doenças do fígado20 como cirrose68 (destruição do tecido69 do fígado20) e hepatite70 viral (inflamação27 do fígado20 causada por vírus71). Por isso, ajustes de dose devem ser feitos para estes pacientes. Em altas doses, a cafeína pode causar dorsalgia crônica (dor nas costas72), desencadear doenças psiquiátricas de base e aumentar a frequência e a gravidade de efeitos adversos. Os pacientes que fazem uso de medicações que contém cafeína devem ser alertados quanto à limitação da ingestão de outras fontes de cafeína como alimentos, bebidas e outros medicamentos contendo cafeína.
Pacientes com doenças no pulmão73 obstrutivas ou restritivas
Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) deve ser usado com cautela em pacientes com doenças pulmonares (dos pulmões74) obstrutivas ou restritivas crônicas, pelo risco de depressão respiratória.
Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
É recomendável que os pacientes durante o tratamento com Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) evitem dirigir carros, motos e outros veículos, assim como operar máquinas perigosas, pois o carisoprodol pode interferir com essas capacidades.
Sensibilidade cruzada
Existem relatos de reação cruzada do diclofenaco com o ácido acetilsalicílico. Pacientes que apresentaram previamente reações alérgicas graves ao ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não hormonais (exemplos: ibuprofeno, cetoprofeno) devem evitar o uso de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol), em razão do maior risco de broncoespasmos75 (doença que causa dificuldades para respirar).
Uso na gravidez76
Embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum efeito teratogênico77 (dano ao feto78), desaconselha-se o uso de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) durante a gravidez76 e lactação79.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez76.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Relacionadas ao diclofenaco sódico:
– Interação Medicamento-Medicamento
Gravidade: Maior
Há aumento do risco de sangramento no uso associado de ardeparina, clovoxamina, dalteparina, desirudina, enoxaparina, escitalopram, famoxetina, flesinoxano, fluoxetina, fluvoxamina, nadroparina, nefazodona, parnaparina, paroxetina, pentoxifilina, reviparina, sertralina, tinzaparina, zimeldina.
Pode ocorrer aumento da toxicidade80 de algumas medicações como metotrexato e pemetrexede, este com risco de mielossupressão, toxicidade80 renal21 e gastrintestinal.O uso associado ao tacrolimo pode levar a insuficiência renal81 aguda.
Gravidade: Moderada
O aumento das concentrações plasmáticas de diclofenaco pode ocorrer com uso de voriconazol, assim como ciprofloxacino também pode causar aumento de sua própria concentração plasmática.
O uso associado de levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino pode causar aumento do risco de convulsões.
O uso associado de anti-hipertensivos da classe dos betabloqueadores (ex: atenolol) e da classe dos inibidores da ECA (Enzima54 Conversora de Angiotensina, ex: captopril e enalapril) podem ter seu efeito anti-hipertensivo diminuído.
A associação com acetoexamida, clorpropamida82, gliclazida, glimepirida83, glipizida84, gliquidona, gliburida, tolazamida ou tolbutamida, pode levar ao aumento do risco de hipoglicemia85.
O aumento do risco de desenvolvimento de lesões41 da mucosa28 gástrica está associado ao uso de desvenlafaxina, dicumarol, duloxetina, acenocumarol, anisindiona, citalopram, clopidogrel, eptifibatida, milnaciprana, fenindiona, femprocumona, ginkgo, prasugrel, venlafaxina, varfarina e ulmeira.
A amilorida, canrenoato, espironolactona, triantereno poder ter redução do efeito diurético86, hipercalemia87, possível nefrotoxicidade88 quando associadas ao diclofenaco, assim como clorotiazida, clortalidona, furosemida, hidroclorotiazida, indapamida também terão sua eficácia diurética e anti-hipertensiva prejudicadas.
A losartana e valsartana podem ter redução do efeito anti-hipertensivo e aumento do risco de insuficiência renal81.
A associação do diclofenaco com a ciclosporina pode aumentar a toxicidade80 da mesma potencialmente, levando a riscos de disfunção renal21, colestase89 e parestesias90, assim como o uso de digoxina também pode ter aumento de toxicidade80 associada a náuseas91, vômitos92 e arritmias93.
Há risco de intoxicação por lítio em caso de associação podendo causar sintomas14 como fraqueza, tremor, sede excessiva e confusão.
O uso da matricária pode causar aumento do risco de eventos adversos associado aos anti-inflamatórios não hormonais.
O uso dos medicamentos colestipol e colestiramina pode causar diminuição da biodisponibilidade do diclofenaco.
Gravidade: Menor
O aumento do risco de hemorragia94 gastrintestinal e/ou antagonismo de efeito hipotensor pode ocorrer no uso associado à anlodipino, bepridil, diltiazem, felodipino, flunarizina, galopamil, isradipino, lacidipino, lidoflazina, manidipino, nicardipino, nifedipino, nilvadipino, nimodipino, nisoldipino, nitrendipino, pranidipina e verapamil.
– Interação Medicamento-Exame Laboratorial
Quando se faz uso de diclofenaco, o teste de sangue36 oculto nas fezes pode potencialmente dar resultado falso-positivo.
Relacionadas ao carisoprodol
– Interação Medicamento-Medicamento
Gravidade: Maior
Há risco potencial de depressão respiratória, no uso associado à medicações como adinazolam, alprazolam, amobarbital, anileridina, aprobarbital, bromazepam, brotizolam, butalbital, cetazolam, clordiazepóxido, clorzoxazona, clobazam, clonazepam, clorazepato, codeína, dantroleno, diazepam, estazolam, etclorvinol, fenobarbital, fentanila, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, hidrato de cloral, hidrocodona, hidromorfona, levorfanol, lorazepam, lormetazepam, medazepam, meperidina, mefenesina, mefobarbital, meprobamato, metaxalona, metocarbamol, metoexital, midazolam, morfina, nitrazepam, nordazepam, oxazepam, oxibato sódico, oxicodona, oximorfona, pentobarbital, prazepam, primidona propoxifeno, quazepam, remifantanila, secobarbital, sufentanila, sulfato lipossomal de morfina, temazepam, tiopental e triazolam.
Assim como há risco de depressão do sistema nervoso central12 com o uso de Kava.
Relacionadas à cafeína
– Interação Medicamento-Medicamento
Gravidade: Moderada
Medicações como: ciprofloxacino, equinácea, enoxacino, grepafloxacino, norfloxacino e verapamil quando associadas à cafeína podem levar ao seu aumento de concentração plasmática e consequente estimulo ao sistema nervoso central12.
O uso associado à clozapina pode causar aumento do risco de toxicidade80 pela mesma, com riscos de sedação95, convulsões e hipotensão67.
O desogestrel em associação a cafeína pode levar ao aumento da estimulação do sistema nervoso central12, assim como a fenilpropanolamina, ácido pipemídico e a terbinafina podem causar aumento das concentrações plasmáticas de cafeína levando a sintomas14 como ansiedade, irritabilidade, insônia ou aumento da diurese96.
A associação com teofilina também pode cursar com aumento das concentrações plasmáticas da mesma.
Gravidade: Menor
A cafeína pode causar redução do efeito terapêutico da adenosina.
Pode potencialmente levar a redução do efeito sedativo e ansiolítico de medicamentos como adinasolam, alprazolam, bromazepam, brotizolam, clordiazepóxido, clobazam, clonazepam, clorazepato, diazepam, estazolam, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, lorazepam, midazolam, nitrazepam, oxazepam, prazepam, quazepam, quetazolam, temazepam e triazolam.
Eventualmente pode ocorrer aumento do risco de excitação cardiovascular e cerebral associado a altas concentrações de cafeína se associado ao uso de dissulfiram.
A metixantina pode potencializar os efeitos da cafeína aumentando os riscos de eventos adversos relacionados à mesma.
– Interação Medicamento-Exame Laboratorial
Gravidade: Menor
A cafeína pode causar uma falsa redução dos níveis séricos de fenobarbital.
Relacionadas ao paracetamol
– Interação Medicamento-Medicamento
Gravidade: Moderada
Medicamentos como a zidovudina, carbamazepina, diflunisal e isoniazida em associação com o paracetamol apresentam risco de hepatotoxicidade97 e neutropenia98, assim como a fenitoína também pode apresentar risco aumentado de hepatotoxicidade97 e diminuição de eficácia do paracetamol.
A associação com varfarina pode causar risco de sangramento, assim como o acenocumarol pode ter seu efeito anticoagulante99 potencializado.
Gravidade: Menor
A associação com cloranfenicol pode aumentar sua toxicidade80 levando a sintomas14 como vômitos92, hipotensão67 e hipotermia100.
– Interação Medicamento-Alimento
Gravidade: Maior
O consumo de álcool pode aumentar o risco de hepatotoxicidade97 da medicação.
– Interação Medicamento-Exame Laboratorial
Gravidade: Moderada
O uso de paracetamol pode levar a alterações de exames como falso aumento dos níveis séricos de ácido úrico e resultado falso-positivos do teste do ácido 5-hidroxindolacético.
Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde101.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Os comprimidos de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) são de coloração rosa pigmentado, circular, biconvexo e com vinco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como regra geral, a dose mínima diária recomendada é de um comprimido a cada 12 horas respeitando-se o máximo de um comprimido tomado a cada 8 horas, portanto, três doses diárias.
No entanto, cabe ressaltar que cabe ao médico analisar individualmente cada caso clínico adaptando a melhor dose de medicação e a duração de tempo de tratamento, de acordo com a idade do paciente e às suas condições gerais. Deverão ser administradas as mais baixas doses eficazes, e sempre que possível, a duração do tratamento não deverá ultrapassar 10 dias.
Tratamentos mais prolongados requerem observações especiais (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Os comprimidos de Trimusk (cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol) devem ser ingeridos inteiros (sem mastigar), junto às refeições, com auxílio de líquido.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se uma dose for esquecida, você deve tomar o comprimido logo que possível. Se estiver perto da próxima dose, pule a dose perdida e espere até o horário do medicamento ser tomado habitualmente. Você não deve tomar duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reações adversas separadas por frequência de ocorrência:
Reações muito comuns (> 1/10): aumento das enzimas do fígado20.
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): cefaleia102, tontura103, insônia, tremor, dor, hemorragia94 gastrintestinal, perfuração gastrintestinal, úlceras31 gastrintestinais, diarreia104, indigestão, náusea105, vômitos92, constipação106, flatulência, dor abdominal, pirose107, retenção de fluidos corpóreos, edema66 (inchaço11), rash108, prurido109, edema66 facial, anemia110, distúrbios da coagulação111, broncoespasmo112, rinite26, zumbido, febre15, doença viral.
Reações incomuns (>1/1.000 e < 1/100): hipertensão52, insuficiência cardíaca congestiva113, vertigem114, sonolência, agitação, depressão, irritabilidade, ansiedade, alopecia115, urticária25, dermatite116, eczema117.
Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000): meningite asséptica118, convulsões, pancreatite119, hepatite fulminante120, insuficiência hepática121, depressão respiratória, pneumonia122, perda auditiva, agranulocitose123, anemia110 aplástica, anemia hemolítica124, reações anafilactoides, dermatite116 esfoliativa, eritema multiforme125, Síndrome de Stevens-Johnson126, necrólise epidérmica tóxica127.
Outras reações observadas sem frequência conhecida:
Efeitos cardiovasculares: arritmia128 cardíaca, vasodilatação periférica (altas doses), infarto do miocárdio129, angina130, aumento do risco de eventos cardiovasculares, redução da perfusão esplâncnica (em neonatos131 prematuros), palpitações132, taquiarritmia133, alargamento do complexo QRS do eletrocardiograma134 (doses moderadas a altas), hipotensão67 ortostática, síncope135.
Efeitos dermatológicos: pustulose exantematosa generalizada aguda, dermatite116 de contato, dermatite116 liquenoide, dermatose136 bolhosa linear, necrose137 de pele58, fasceíte necrosante138.
Efeitos metabólicos-endócrinos: acidose139, hipoglicemia85, hiperglicemia140, distúrbios hidroeletrolíticos (hipocalemia141, hipercalemia87 e hiponatremia142), redução de testosterona circulante, aumento da estrona, aumento das globulinas143 carreadoras de hormônios sexuais, rabdomiólise144, aumento da perda de massa óssea, hipotermia100.
Efeitos hepato e gastrintestinais: aumento da atividade motora do cólon145, cirrose68 hepática19, fibrose146 hepática19, hepatotoxicidade97, doença inflamatória intestinal, ulceração40 colônica, constrição147 dos diafragmas intestinais, perda proteica, esofagite148, proctite149, enterocolite pseudomembranosa, melena150, icterícia57.
Efeitos genitorreprodutivos: doença fibrocística das mamas151, redução das taxas de concepção152, aumento das taxas de gestações múltiplas (homens).
Efeitos hematológicos: coagulação111 intravascular153 disseminada, metahemoglobinemia154, porfiria155 aguda intermitente156.
Efeitos infecciosos: sepse157.
Efeitos imunológicos: anafilaxia158, reação de sensibilidade cruzada (meprobamato), reação de hipersensibilidade imune (quadriplegia, tontura103, ataxia159, diplopia160, confusão mental, desorientação, edema angioneurótico161 e choque anafilático162).
Efeitos musculoesqueléticos: dorsalgia crônica, paralisia163 muscular, fasciculações164, destruição acetabular.
Efeitos neurológicos: aumento da vigília, hemorragia94 cerebral, síndrome55 de abstinência, redução da capacidade cognitiva165, alucinações166, psicose167, drogadição (uso prolongado), amnésia168, acidente vascular cerebral64, encefalite169, mioclonia170, parestesia171.
Efeitos oftalmológicos: retinopatia, infiltrado de córnea172, visão173 borrada, conjuntivite174.
Efeitos otorrinolaringológicos: alteração do timbre de voz.
Efeitos renais: insuficiência renal81 aguda, síndrome nefrótica175, nefrotoxicidade88, necrose137 papilar, cistite176, disúria177, hematúria178, nefrite179 intersticial180, oligúria181, poliúria182, proteinúria183, angioedema184.
Efeitos respiratórios: dispneia185, hiperventilação, taquipneia186, edema66 agudo187 de pulmões74, pneumonite188.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os sinais6 de uma provável superdose são: confusão, sonolência, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, falta de apetite, náuseas91, vômitos92, dor de estômago42, pressão baixa, tremores. Muitos desses efeitos podem ocorrer normalmente e podem não necessitar de atenção médica, porém, em caso de dúvida consulte seu médico. Esses efeitos indesejáveis podem desaparecer durante o tratamento assim que seu organismo se adequar à medicação. Seu médico pode orientá-lo sobre a natureza dos sintomas14. O profissional de saúde101 também será capaz de dizer quais as maneiras de se prevenir ou reduzir muitos desses efeitos. Converse com seu médico se alguns desses efeitos persistirem.
Intoxicações graves podem cursar com sintomas14 mais intensos ou outros como convulsões, agitação, incapacidade respiratória, desmaio, alterações do fígado20 e dos rins22. Na suspeita de intoxicação grave o paciente deve ser conduzido imediatamente para um hospital para medidas de suporte à vida e monitorização contínua de sinais vitais189.
Em caso de suspeita de intoxicação medicamentosa procure imediatamente auxílio médico.
Em caso de uso em grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
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