Lantus Solostar

SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 19/06/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Lantus® Solostar®
insulina glargina1
Injetável 100 U/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução Injetável
Embalagem com 1caneta descartável preenchida (Solostar) contendo 3 mL de solução injetável.

USO SUBCUTÂNEO2
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de Lantus Solostar contém:

insulina glargina1 (equivalente a 100 UI de insulina3 humana) 3,638 mg
veículo q.s.p. 1 mL

Excipientes: metacresol, glicerol, ácido clorídrico4, hidróxido de sódio, cloreto de zinco e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Lantus é indicada para o tratamento de diabetes mellitus5 tipo 2 em adultos e também é indicada para o tratamento de diabetes mellitus5 tipo 1 em adultos e em crianças com 2 anos de idade ou mais que necessitam de insulina3 basal (longa duração) para o controle da hiperglicemia6 (nível alto de açúcar7 no sangue8).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Lantus é um medicamento que contém insulina glargina1, uma insulina3 parecida com a insulina3 humana, produzida a partir da tecnologia de DNA-recombinante.

A atividade principal das insulinas é a regulação do metabolismo9 da glicose10. Lantus apresenta um efeito mais prolongado quando comparado com a insulina3 humana. Esta ação prolongada da insulina glargina1 está diretamente relacionada à sua menor taxa de absorção, o que permite uma única administração ao dia.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Lantus não deve ser usada em pacientes com alergia11 à insulina glargina1 ou a qualquer um dos componentes da fórmula.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Geral

A terapia com insulina3 geralmente requer habilidades apropriadas para o autocontrole do diabetes12, incluindo monitorização da glicemia13 (nível de glicose10 no sangue8), técnicas de injeção14 adequadas, medidas para o reconhecimento e controle de aumentos ou reduções nos níveis glicêmicos (hipoglicemia15 - nível baixo de açúcar7 no sangue8 ou hiperglicemia6 - nível elevado de açúcar7 no sangue8). Adicionalmente, você deve aprender como lidar com situações especiais como administração de doses de insulina3 inadvertidamente aumentadas, doses inadequadas ou esquecidas, ingestão inadequada de alimentos ou perda de refeições. O grau de sua participação no próprio controle do diabetes12 é variável e é geralmente determinado pelo seu médico.

O tratamento com insulina3 requer atenção constante para a possibilidade de hiper e hipoglicemia15. Você e seus familiares devem conversar com seu médico para saber quais passos tomar se ocorrer suspeita de hiperglicemia6 ou hipoglicemia15 e devem saber quando informar o médico.

Hipoglicemia15 (nível baixo de açúcar7 no sangue8)

O tempo para a ocorrência da hipoglicemia15 depende do perfil de ação das insulinas usadas e pode, portanto, alterar quando o tratamento é substituído.

Assim como com todas as insulinas, você deve ter cuidado particular e monitoração intensificada da glicemia13 quando houver sequelas16 de episódios hipoglicêmicos, como por exemplo, casos de estenoses17 (estreitamentos) significativas das artérias18 do coração19 ou das veias20 sanguíneas que suprem o cérebro21 (risco de complicações cardíacas ou cerebrais da hipoglicemia15), bem como pacientes com retinopatia proliferativa22 (tipo de lesão23 das células24 da retina25), particularmente quando não tratados com fotocoagulação (tratamento para retinopatia), devido ao risco de cegueira transitória.

Os sintomas26 iniciais que indicam o início da hipoglicemia15 ("sintomas de aviso") podem se alterar, ser menos pronunciados ou ausentes em algumas situações, como: controle glicêmico acentuadamente melhor, hipoglicemia15 de desenvolvimento gradual, idade avançada, na presença de neuropatia autonômica27 (doença que afeta um ou vários nervos), em pacientes com história longa de diabetes12, em pacientes com doenças psiquiátricas ou que estejam sob uso concomitante de outros medicamentos (vide Interações Medicamentosas). Nestas circunstâncias, a hipoglicemia15 severa (ou mesmo a perda de consciência) pode desenvolver-se sem que você perceba.

O efeito prolongado da insulina glargina1 subcutânea28 pode atrasar a recuperação de hipoglicemia15.

Para reduzir o risco de hipoglicemia15, é importante que você esteja aderido ao tratamento, respeite a dose prescrita e restrições na dieta, administre corretamente a insulina3 e reconheça os sintomas26 da hipoglicemia15.

Caso ocorram alguns destes fatores que aumentam a susceptibilidade29 à hipoglicemia15, comunique seu médico, pois ele poderá fazer ajuste de dose:

  • alteração da área da injeção14;
  • aumento na sensibilidade à insulina3 (por exemplo: remoção dos fatores de stress);
  • atividade física aumentada ou prolongada ou falta de hábito no exercício físico;
  • doenças intercorrentes (por exemplo: vômito30 ou diarreia31);
  • ingestão inadequada de alimentos;
  • consumo de álcool;
  • certos distúrbios endócrinos (hormonais) não compensados;
  • uso concomitante de outros medicamentos (vide Interações Medicamentosas).

Hipoglicemia15 pode ser corrigida geralmente pela ingestão imediata de carboidrato32 (como suco de laranja, açúcar7, balas, etc). Pelo fato da ação corretiva inicial ter que ser tomada imediatamente, você deve transportar consigo pelo menos 20 g de carboidrato32 durante todo o tempo, bem como alguma informação que o identifique como diabético.

Doenças intercorrentes

O médico deve ser informado caso ocorram doenças intercorrentes, uma vez que a situação necessita da intensificação da monitoração metabólica. Em muitos casos é necessário ajuste de dose da insulina3. A necessidade de insulina3 é frequentemente aumentada. Em pacientes com diabetes tipo 133, o suprimento de carboidrato32 deve ser mantido mesmo se os pacientes forem capazes de comer ou beber apenas um pouco ou nenhum alimento, ou estiverem vomitando, etc; em pacientes com diabetes12 do tipo 1 a insulina3 não deve nunca ser omitida completamente.

Precauções ao viajar

Antes de viajar, consultar o médico para se informar sobre:

  • a disponibilidade da insulina3 no local de destino;
  • o suprimento de insulina3, seringas, etc;
  • a correta armazenagem da insulina3 durante a viagem;
  • o ajuste das refeições e a administração de insulina3 durante a viagem;
  • a possibilidade da alteração dos efeitos em diferentes tipos de zonas climáticas;
  • a possibilidade de novos riscos à saúde34 nas cidades que serão visitadas.

Gravidez35 e amamentação36

Mulheres com diabetes12 preexistente ou gestacional devem manter um bom controle metabólico durante a gravidez35 para prevenir resultados adversos associados com a hiperglicemia6. Lantus pode ser utilizada durante a gravidez35, se clinicamente necessário. Nos três primeiros meses, as necessidades de insulina3 podem diminuir e geralmente aumentam durante o segundo e terceiro trimestres. Imediatamente após o parto, as necessidades de insulina3 diminuem rapidamente (aumento do risco de hipoglicemia15). Portanto, você deve monitorar cuidadosamente a glicemia13.

Caso você esteja grávida ou planejando engravidar, informe o seu médico.

Ajustes das doses de insulina3 e dieta podem ser necessários em mulheres que estão amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Populações especiais

Pacientes idosos: recomenda-se que as doses iniciais, os aumentos de dose e doses de manutenção sejam conservadoras para se evitar as reações hipoglicêmicas. Pode ser difícil reconhecer a hipoglicemia15 em idosos.

Crianças: Lantus pode ser administrada em crianças com 2 anos de idade ou mais. Ainda não foi estudada a administração em crianças abaixo de 2 anos de idade. O perfil de segurança para menores de 18 anos é semelhante ao perfil de segurança para pacientes37 maiores de 18 anos.

Insuficiência38 dos rins39: em pacientes com insuficiência38 dos rins39, as necessidades de insulina3 podem ser menores devido ao metabolismo9 de insulina3 reduzido. Em idosos, a deterioração progressiva da função renal40 pode levar a uma redução estável das necessidades de insulina3.

Insuficiência38 do fígado41: em pacientes com insuficiência38 severa do fígado41, as necessidades de insulina3 podem ser menores.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Como resultado de hipoglicemia15, hiperglicemia6 ou visão42 prejudicada (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”), a habilidade de concentração e reação pode ser afetada, possivelmente constituindo risco em situações onde estas habilidades são de particular importância.

Você deve conversar com seu médico sobre como tomar precauções para evitar hipoglicemia15 enquanto dirige. Você deve conversar com o médico sobre a prudência de dirigir se apresentar episódios hipoglicêmicos frequentes e redução ou ausência de sinais43 de advertência de hipoglicemia15.

Este medicamento pode causar doping.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Várias substâncias afetam o metabolismo9 da glicose10 e podem requerer ajuste da dose de insulina3 e particularmente monitorização cuidadosa. Converse com seu médico caso tome algum destes medicamentos:

  • antidiabéticos orais44, inibidores da ECA, salicilatos, disopiramida, fibratos, fluoxetina, inibidores da MAO45, pentoxifilina, propoxifeno, antibióticos sulfonamídicos, devido à possibilidade de aumentar o efeito de redução de glicemia13.
  • corticosteroides, danazol, diazóxido, diuréticos46, agentes simpatomiméticos (como epinefrina, salbutamol47, terbutalina), glucagon48, isoniazida, derivados da fenotiazina, somatropina, hormônios da tireoide49, estrógenos e progestágenos (por exemplo: em contraceptivos orais), inibidores da protease50 e medicações antipsicóticas atípicas (por exemplo, olanzapina e clozapina), devido à possibilidade de ocorrer uma diminuição no efeito de redução de glicemia13.
  • betabloqueadores, clonidina, sais de lítio e álcool, pois podem tanto potencializar ou diminuir o efeito de redução da glicemia13 da insulina3.
  • pentamidina, que pode causar hipoglicemia15, seguida algumas vezes por hiperglicemia6.
  • medicamentos simpatolíticos como, por exemplo, betabloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, pois os sinais43 de contrarregulação adrenérgica podem ficar reduzidos ou ausentes.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde34.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Canetas não abertas: Lantus Solostar deve ser mantida em temperatura entre 2–8°C, proteger da luz.

Não congelar. Evitar o contato direto do produto com o compartimento do congelador ou pacotes congelados. Antes de utilizar a caneta, mantê-la à temperatura ambiente por 1 a 2 horas.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Canetas em uso: Após aberto, válido por 4 semanas (28 dias), protegido da luz e do calor.

Conservar em temperatura ambiente até 25°C. As canetas em uso não devem ser armazenadas sob refrigeração.

Características físicas e organolépticas do produto

Líquido límpido, incolor a quase incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Lantus é administrada por injeção14 tecidual subcutânea28. Não deve ser administrado intravenosamente. Dentro de uma determinada área de injeção14 (abdome51, coxa52 ou deltoide53), deve ser escolhido um diferente local para cada injeção14. A absorção de insulina glargina1 não é diferente entre as áreas de injeção subcutânea54 do abdome51, coxa52 ou deltoide53. Assim como para todas as insulinas, a taxa de absorção e consequentemente o início e duração da ação podem ser afetados por exercício e outras variáveis.

A prolongada duração de ação da insulina glargina1 é dependente da injeção14 no espaço subcutâneo2. A administração intravenosa da dose subcutânea28 usual pode resultar em hipoglicemia15 severa.

Instruções para uso da Lantus Solostar

Inspecionar a caneta antes do uso. Somente utilizar se a solução estiver clara, incolor, sem a presença de partículas visíveis e se estiver com a consistência de água. Por não ser suspensão, não é necessária a ressuspensão antes do uso.

Lantus não deve ser misturada ou diluída com qualquer outra insulina3, pois existe risco de alterar o perfil de tempo/ação da Lantus ou causar a sua precipitação.

Recomenda-se anotar a data do primeiro uso da caneta.

Lantus libera insulina3 em quantidades de 1 U até uma dose única máxima de 80 U.

Como utilizar a caneta

Lantus apresenta-se em refis lacrados nas canetas injetoras descartáveis. Ler cuidadosamente o Manual de Instruções antes de utilizar Lantus Solostar.

Mantenha a caneta em temperatura ambiente durante 1 ou 2 horas antes de utilizá-la. Antes da administração, remover todas as bolhas de ar. Assegurar que álcool, desinfetantes ou outras substâncias não contaminem a insulina3. Não reutilizar canetas vazias. As canetas vazias não devem ser recarregadas, devendo ser adequadamente descartadas.

Para evitar a transmissão de doenças, cada caneta deve ser utilizada somente por um único paciente.

Acoplar uma agulha nova antes de cada aplicação. Remover a agulha após cada aplicação e armazenar a caneta sem agulha. Certificar-se de que houve a remoção da agulha antes de descartar a caneta. As agulhas nunca devem ser reutilizadas.

A caneta para insulina3 não deve sofrer quedas ou impactos. Caso isto ocorra, utilize uma nova caneta.

Não use qualquer outro tipo de insulina3 sem a orientação médica.

POSOLOGIA

Insulina glargina1 é uma nova insulina3 humana recombinante análoga, equipotente à insulina3 humana.

Devido ao perfil de redução de glicose10 sem pico com duração de ação prolongada da Lantus, a dose é administrada por via subcutânea28 uma vez ao dia. Pode ser administrada a qualquer hora do dia, entretanto, no mesmo horário todos os dias. Os níveis desejados de glicemia13, bem como as doses e intervalos das medicações antidiabéticas devem ser determinados e ajustados individualmente.

Os ajustes na dose podem também ser necessários, por exemplo, se houver alterações de peso, estilo de vida, planejamento da dose de insulina3 dos pacientes, ou outras circunstâncias que possam promover aumento na susceptibilidade29 à hipoglicemia15 ou hiperglicemia6 (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Qualquer alteração de dose deve ser feita somente sob supervisão médica.

Em regimes de injeção14 basal em bolus55, geralmente 40–60% da dose diária é administrada como insulina glargina1 para cobrir os requerimentos de insulina3 basal. Em um estudo clínico com pacientes diabéticos tipo 2, sob tratamento com antidiabético oral56, foi iniciada terapia com dose de 10 U de insulina glargina1, 1 vez ao dia, e subsequentemente o tratamento foi ajustado individualmente.

Lantus não é a insulina3 de escolha para o tratamento de cetoacidose diabética57 (circunstância que ocorre toda vez que não há insulina3 em quantidades suficientes para metabolizar a glicose10). Insulina3 intravenosa de curta duração deve ser o tratamento preferido.

Quando ocorrer a alteração de um tratamento com insulina3 intermediária ou uma insulina3 de longa-duração para um tratamento com Lantus, pode ser necessário ajuste na quantidade e intervalo da insulina de curta duração58 ou da insulina3 análoga de ação rápida ou da dose de qualquer antidiabético oral56.

Para reduzir o risco de hipoglicemia15, quando os pacientes são transferidos de insulina glargina1 300 U/mL uma vez ao dia, para Lantus 100U/mL uma vez ao dia, a dose inicial recomendada Lantus 100 U/mL é de 80% da dose de insulina glargina1 300 U/ml que será descontinuada.

Um programa de monitorização metabólica cuidadosa, sob supervisão médica, é recomendado durante a transferência, e nas semanas iniciais subsequentes. Assim como com todas as insulinas análogas, isso é particularmente verdadeiro se você, devido aos anticorpos59 à insulina3 humana, necessita de altas doses de insulina3 e pode apresentar uma resposta acentuadamente melhor com insulina glargina1.

Um controle metabólico melhor pode resultar em aumento da sensibilidade à insulina3 (necessidades reduzidas de insulina3) podendo ser necessário posterior ajuste das doses da Lantus e outras insulinas ou antidiabéticos orais44. A monitorização da glicemia13 é recomendada para todos os pacientes com diabetes12.

Populações especiais

Crianças acima de 2 anos: assim como nos pacientes adultos, a dose de Lantus dos pacientes pediátricos deve ser individualizada pelo médico baseada nas necessidades metabólicas e na monitorização frequente dos níveis de glicose10. O perfil de segurança para pacientes37 menores de 18 anos é semelhante ao perfil de segurança para pacientes37 maiores de 18 anos. Não há dados clínicos de segurança disponíveis em pacientes com idade abaixo de 2 anos de idade.

Uso em idosos: recomenda-se que as doses iniciais, os aumentos de dose e doses de manutenção sejam conservadoras para se evitar as reações hipoglicêmicas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso tenha esquecido de administrar uma dose da Lantus ou caso tenha administrado uma dose muito baixa da Lantus, o nível de glicose10 no sangue8 pode se elevar demasiadamente. Checar o nível de glicose10 no sangue8, frequentemente, e questionar o médico sobre qual procedimento adotar.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Hipoglicemia15

Pode ocorrer hipoglicemia15 (em geral a reação adversa mais frequente da terapia com insulina3), caso a dose de insulina3 seja muito alta em relação às necessidades de insulina3. Os ataques hipoglicêmicos severos, especialmente se recorrentes, podem levar a distúrbios neurológicos. Episódios hipoglicêmicos severos ou prolongados podem ser de risco à vida. Em muitos pacientes, os sinais43 e sintomas26 de neuroglicopenia (escassez de glicose10 no cérebro21) são precedidos por sinais43 de contrarregulação adrenérgica. Geralmente, quanto mais rápido e maior o declínio na glicemia13 (nível de glicose10 no sangue8), mais acentuados são os fenômenos de contrarregulação e os seus sintomas26.

Visão42

Uma alteração acentuada nos níveis glicêmicos pode causar distúrbios visuais temporários. O controle glicêmico diminui o risco de progressão de retinopatia diabética60 (lesão23 nas células24 da retina25 em função do baixo controle da glicemia13). Contudo, a terapia intensificada com insulina3 com melhora repentina nos níveis de glicemia13 pode estar associada com a piora temporária da retinopatia diabética60. Em pacientes com retinopatia proliferativa22, particularmente se não forem tratados com fotocoagulação, episódios hipoglicêmicos severos podem causar perda transitória da visão42.

Lipodistrofia61 (alteração da distribuição da gordura62)

Pode ocorrer lipodistrofia61 no local da injeção14 e retardo da absorção da insulina3. Em estudos clínicos, foi observada lipo-hipertrofia63 (aumento do tecido gorduroso64) em 1 a 2% dos pacientes, enquanto que lipoatrofia65 (diminuição do tecido gorduroso64) era incomum. A rotação contínua do local de injeção14 dentro de determinada área pode ajudar a reduzir ou evitar essas reações.

Local da injeção14 e reações alérgicas

Em estudos clínicos, reações no local das injeções foram observadas em 3 a 4% dos pacientes. Assim como com qualquer terapia com insulina3, tais reações incluem rubor (vermelhidão), dor, coceira, urticária66 (erupção67 na pele68), inchaço69, inflamação70. A maioria das pequenas reações geralmente é resolvida em poucos dias ou poucas semanas. Reações alérgicas do tipo imediata são raras. Tais reações à insulina3 ou aos excipientes podem, por exemplo, ser associadas com reações cutâneas71 generalizadas, angioedema72 (inchaço69 em região subcutânea28 ou em mucosas73, geralmente de origem alérgica), broncoespasmo74 (contração dos brônquios75 e bronquíolos76), hipotensão77 (pressão baixa) e choque78, podendo ser de risco à vida.

Outras reações

A administração de insulina3 pode causar a formação de anticorpos59. Em casos raros, a presença de tais anticorpos59 pode necessitar ajuste de dose da insulina3 para corrigir a tendência à hiperglicemia6 ou hipoglicemia15. Raramente, a insulina3 pode causar retenção de sódio e edema79 (acúmulo de líquido).

Misturas acidentais entre insulina glargina1 e outras insulinas, particularmente insulinas de ação curta, foram relatadas. De modo a evitar erros de medicação entre insulina glargina1 e outras insulinas você deve sempre verificar o rótulo da insulina3 antes de cada injeção14.

População pediátrica

Em geral, o perfil de segurança para pacientes37 menores de 18 anos é semelhante ao perfil de segurança para pacientes37 maiores de 18 anos.

As reações adversas reportadas no período pós-comercialização incluem relativamente com maior frequência em crianças e adolescentes (menores de 18 anos) que nos adultos: reações no local da injeção14 e reações na pele68 [rash80 (erupções cutâneas71), urticária66 (erupção67 na pele68, geralmente de origem alérgica, que causa coceira)].

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Sintomas26

A superdose com insulina3, relacionada com a ingestão de alimentos, consumo de energia ou ambos, pode levar à hipoglicemia15 severa e algumas vezes prolongada e apresentar risco de vida. Checar a glicose10 no sangue8 frequentemente.

Tratamento

Episódios leves de hipoglicemia15 podem geralmente ser tratados com carboidratos por via oral. Os ajustes da dose, padrões de alimentação ou atividade física podem ser necessários. Episódios mais severos culminando em coma81, convulsões ou danos neurológicos podem ser tratados com glucagon48 (intramuscular ou subcutâneo2) ou solução de glicose10 intravenosa concentrada. A ingestão sustentada de carboidrato32 e observação podem ser necessárias devido à possibilidade de recorrência82 de hipoglicemia15 após aparente recuperação clínica. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS 1.1300.0285
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo CRF-SP n° 9.815

Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001–57
Indústria Brasileira - ® Marca Registrada

Fabricado por:
Sanofi-Aventis Deutschland GmbH Brüningstrasse 50, Industriepark Höchst 65926 Frankfurt am Main – Alemanha

Importado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP CNPJ 02.685.377/0008–23

Ou

Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP CNPJ 02.685.377/0001–57
Indústria Brasileira - ® Marca Registrada

Fabricado por:
Sanofi-Aventis Deutschland GmbH Brüningstrasse 50, Industriepark Höchst 65926 Frankfurt am Main - Alemanha

Importado e embalado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008–23


SAC 0800 703 0014

Manual da caneta Solostar®

Instruções para uso

Solostar é uma caneta pré-enchida para aplicação de insulina3. Seu médico decidiu que Solostar é apropriada para você, com base na sua habilidade para manuseá-la. Converse com ele sobre a técnica de injeção14 apropriada antes de usar Solostar.

Leia cuidadosamente estas Instruções antes de utilizar Solostar. Se não sentir-se capaz de utilizar a caneta Solostar ou seguir todas as instruções de forma adequada sozinho, você deve utilizar Solostar somente com a ajuda de uma pessoa que possa seguir completamente as instruções. Segure a caneta de acordo com as figuras deste manual. Para garantir que você está lendo corretamente a dose, segure a caneta horizontalmente, com a agulha virada para a esquerda e o seletor de dosagem para a direita, conforme figura abaixo.

Cada Solostar contém um total de 300 unidades de insulina3. Você pode ajustar dosagens de 1 a 80 unidades de 1 em 1 unidade. Cada caneta contém múltiplas doses.

Se você tiver dúvidas quanto ao uso da caneta Solostar ou sobre diabetes12, consulte seu médico ou ligue para o Serviço de Atendimento ao Consumidor da sanofi-aventis.

Informações importantes para o uso de Solostar:

  • Sempre afixe uma agulha nova antes de cada uso. Somente utilize agulhas que sejam compatíveis para o uso com Solostar.
  • Não selecione uma dose e/ou pressione o botão de injeção14 sem que a agulha esteja afixada.
  • Sempre faça o teste de segurança antes de cada injeção14 (vide 3ª etapa: Teste de Segurança).
  • Esta caneta é apenas para seu uso. Não a compartilhe com mais ninguém.
  • Caso o produto seja aplicado por outra pessoa que não você, devem ser tomados cuidados especiais para evitar acidentes com a agulha e a transmissão de doenças infecciosas.
  • Nunca use Solostar se a mesma estiver danificada ou se você não tiver certeza de que ela esteja funcionando adequadamente.
  • Tenha sempre uma Solostar de reserva para o caso da sua se perder ou se danificar.

1ª Etapa: Verificação da insulina3

  1. Verifique o rótulo da caneta Solostar para certificar-se de que você está com a insulina3 correta. Lantus Solostar é cinza e tem um botão de injeção14 violeta.
  2. Remova a tampa da caneta.
  3. Verifique a aparência de sua insulina3. Lantus é uma insulina3 límpida, incolor, sem partículas sólidas e com consistência aquosa. Não use a Solostar se a insulina3 estiver turva, com cor ou com partículas.

2ª Etapa: Afixando a agulha

Use sempre uma agulha estéril nova para cada aplicação. Isso ajuda a prevenir contaminação e possíveis entupimentos da agulha.

Antes de utilizar a agulha, leia cuidadosamente as “Instruções de uso” que acompanham as agulhas. As agulhas mostradas nas figuras são ilustrativas.

Limpe o lacre de borracha com álcool.

  1. Retire o lacre protetor da agulha nova.
  2. Alinhe a agulha com a caneta ainda com sua tampa protetora e mantenha-a em linha reta até que se consiga fixá- la (rosqueie ou empurre dependendo do tipo de agulha).
  3. Se a agulha não for mantida reta enquanto você a fixa, ela pode danificar o lacre de borracha e provocar vazamento ou quebrar a agulha.

3ª Etapa: Teste de segurança

Sempre faça o teste de segurança antes de cada injeção14. Isto assegura que você obtenha uma dose precisa pois:

  • garante que a caneta e a agulha estão funcionando adequadamente;
  • remove bolhas de ar.
  1. Selecione a dose de 2 unidades girando o seletor de dosagem.
  2. Retire a tampa externa da agulha e guarde-a para remover a agulha usada após a aplicação. Retire a tampa interna da agulha e descarte-a.
  3. Segure a caneta com a agulha apontando para cima.
  4. Bata levemente no reservatório de insulina3, assim qualquer bolha83 subirá até a agulha.
  5. Pressione o botão da injeção14 todo para dentro. Verifique se alguma insulina3 sai da ponta da agulha.

Pode ser necessário fazer o teste de segurança diversas vezes antes da insulina3 começar a aparecer.

  • se a insulina3 não aparecer, verifique se há bolhas de ar e repita o teste de segurança mais 2 vezes para removê-las.
  • se ainda assim a insulina3 não aparecer, pode ser que a agulha esteja entupida. Substitua a agulha e tente novamente.
  • se após a troca da agulha ainda não começar a aparecer insulina3, pode ser que a Solostar esteja danificada. Não utilize mais esta Solostar.

4ª Etapa: Seleção da dose

Você pode selecionar as dosagens de 1 em 1 unidade, sendo o mínimo 1 unidade e o máximo 80 unidades. Se você precisar de uma dosagem superior a 80, será necessário aplicar duas ou mais injeções.

  1. Verifique que a janela indicadora de dosagem mostra “0” após o teste de segurança.
  2. Selecione a sua dosagem (no exemplo a seguir, a dosagem selecionada foi 30 unidades). Se você ajustar uma dose maior que a necessária, você pode retornar à dosagem correta movimentando o seletor de dosagem.
  • Não empurre o botão enquanto o gira, pois a insulina3 pode ser expelida.
  • Não gire o botão seletor da dosagem além do número de unidades à esquerda na caneta. Não force o botão seletor para girá-lo. Neste caso, tanto você pode injetar o que resta na caneta e completar sua dosagem com uma nova Solostar como usar uma nova Solostar para sua dosagem total.

5ª Etapa: Injetando a dose

  1. Use o método de aplicação conforme a orientação de seu médico.
  2. Introduza a agulha na pele68.
  3. Injete a dosagem pressionando o botão de injeção14 até o final. O número na janela indicadora de dosagem retornará a “0” assim que a injeção14 for finalizada.
  4. Mantenha o botão de injeção14 pressionado até o final. Lentamente conte até 10 antes de retirar a agulha da pele68. Isto garantirá que toda a dosagem seja liberada.

O êmbolo84 da caneta se moverá a cada aplicação. O êmbolo84 chegará ao final do carpule quando todas as 300 unidades de insulina3 forem utilizadas.

6ª Etapa: Remoção e descarte da agulha

Sempre remova a agulha após cada aplicação e guarde a Solostar sem nenhuma agulha afixada. Isto ajuda a prevenir:

  • contaminação e/ou infecção85.
  • entrada de ar no reservatório da insulina3 e vazamento de insulina3, o que pode provocar imprecisão da dosagem.
  1. Recoloque a tampa externa na agulha e use-a para desrosquear a agulha da caneta. Para reduzir o risco de se machucar acidentalmente com a agulha, nunca recoloque a tampa interna da agulha.
    • se a aplicação for feita por outra pessoa, ou se você for aplicar em outra pessoa, deve-se ter cuidado especial ao remover e descartar a agulha. Siga as medidas de segurança recomendadas para remoção e descarte das agulhas (em caso de dúvida, consulte o seu médico) a fim de reduzir o risco de se machucar acidentalmente e de transmissão de doenças infecciosas.
  2. Descarte a agulha de forma segura, conforme orientado por seu médico.
  3. Sempre coloque a tampa de volta na caneta e então guarde-a até a próxima aplicação.

Instruções para conservação

Verifique a bula da insulina3 para informações sobre os cuidados de conservação da Solostar.

Se a sua Solostar estiver sob refrigeração, retire-a da refrigeração de 1 a 2 horas antes da injeção14 para que ela atinja a temperatura ambiente. A injeção14 de insulina3 fria é mais dolorosa.

Mantenha sua Solostar fora do alcance das crianças.

Conservar em local frio (temperatura entre 2–8°C) até o primeiro uso. Não congelar. Evitar contato direto do produto com o compartimento do congelador ou pacotes congelados.

Após a retirada da Solostar do ambiente frio para uso ou para reserva, você poderá utilizá-la por 28 dias. Durante esse período, a caneta pode ser armazenada seguramente à temperatura ambiente (temperatura até 25°C) e não deve ser armazenada em geladeira. Não utilize a caneta após esse período.

Não utilize Solostar após a data de vencimento gravada no rótulo da caneta ou no cartucho.

Proteja Solostar da luz e do calor.

Descarte sua Solostar como orientado pelas autoridades sanitárias em local apropriado.

Manutenção

Proteja sua caneta do pó e sujeira.

Você pode limpar a parte externa da sua Solostar esfregando-a com um pano úmido. Não molhe, lave ou lubrifique a caneta pois pode danificá-la.

A caneta Solostar foi desenvolvida para funcionar precisa e seguramente. Ela deve ser manuseada com cuidado. Evite situações em que a Solostar possa ser danificada. Se estiver preocupado com a possibilidade da caneta estar danificada, descarte-a e use uma nova.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Insulina Glargina: Insulina análoga à humana com duração prolongada de ação, quando comparada com a insulina humana NPH, proporciona uma liberação de insulina constante e isenta de picos, a partir do local da injeção. É um novo derivado da insulina humana (a asparagina na posição 21 da cadeia A foi substituída pela glicina, enquanto dois resíduos de arginina foram adicionados à posição 30 da cadeia B), desenvolvida pela Hoeschst Marion Roussel (a empresa que originou a Aventis Pharmaceuticals). A glargina é uma proteína fabricada por tecnologia de DNA recombinante. Além da insulina, 85% de glicerina, metacresol e de cloreto de zinco estão incluídos como aditivos. É uma insulina de longa duração, mimetizando a secreção fisiológica basal.
2 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
3 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
4 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
5 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
6 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
7 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
9 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
10 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
11 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
12 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
13 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
14 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
15 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
16 Sequelas: 1. Na medicina, é a anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 2. Ato ou efeito de seguir. 3. Grupo de pessoas que seguem o interesse de alguém; bando. 4. Efeito de uma causa; consequência, resultado. 5. Ato ou efeito de dar seguimento a algo que foi iniciado; sequência, continuação. 6. Sequência ou cadeia de fatos, coisas, objetos; série, sucessão. 7. Possibilidade de acompanhar a coisa onerada nas mãos de qualquer detentor e exercer sobre ela as prerrogativas de seu direito.
17 Estenoses: Estreitamentos patológicos de um conduto, canal ou orifício.
18 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
19 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
20 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
21 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
22 Retinopatia proliferativa: Condição caracterizada pelo crescimento de novos vasos e tecido fibroso na retina e na superfície posterior do vítreo, podendo provocar trações retinianas até o descolamento e perda da visão nos casos mais avançados.
23 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
24 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
25 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
26 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
27 Neuropatia autonômica: Tipo de neuropatia que afeta pulmões, coração, estômago, intestino, bexiga e órgãos genitais.
28 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
29 Susceptibilidade: 1. Ato, característica ou condição do que é suscetível. 2. Capacidade de receber as impressões que põem em exercício as ações orgânicas; sensibilidade. 3. Disposição ou tendência para se ofender e se ressentir com (algo, geralmente sem importância); delicadeza, melindre. 4. Em física, é o coeficiente de proporcionalidade entre o campo magnético aplicado a um material e a sua magnetização.
30 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
31 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
32 Carboidrato: Um dos três tipos de nutrientes dos alimentos, é um macronutriente. Os alimentos que possuem carboidratos são: amido, açúcar, frutas, vegetais e derivados do leite.
33 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
34 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
35 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
36 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
37 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
38 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
39 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
40 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
41 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
42 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
43 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
44 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
45 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
46 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
47 Salbutamol: Fármaco padrão para o tratamento da asma. Broncodilatador. Inibidor do trabalho de parto prematuro.
48 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
49 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
50 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
51 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
52 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
53 Deltoide: 1. Que apresenta a forma triangular de um delta (“letra do alfabeto gregoâ€). 2. Em botânica, diz-se do que é ovado e com os dois lados e a base retilíneos, ou quase, assemelhando-se a um triângulo (diz-se de folha). 3. Em geometria, quadrilátero não convexo, com dois pares de lados adjacentes iguais. 4. Em anatomia, o deltoide é um músculo em forma de triângulo, que cobre a cintura escápulo-umeral e a estrutura do ombro.
54 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
55 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
56 Antidiabético oral: Qualquer medicamento que, administrado por via oral, contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Ele pode ser um hipoglicemiante, se for capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agir impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
57 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
58 Insulina de curta duração: Tipo de insulina que inicia sua ação de reduzir os níveis glicêmicos 30 minutos após a injeção e tem efeito máximo 2 a 5 horas após a injeção.
59 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
60 Retinopatia diabética: Dano causado aos pequenos vasos da retina dos diabéticos. Pode levar à perda da visão. Retinopatia não proliferativa ou retinopatia background Caracterizada por alterações intra-retinianas associadas ao aumento da permeabilidade capilar e à oclusão vascular que pode ou não ocorrer. São encontrados microaneurismas, edema macular e exsudatos duros (extravasamento de lipoproteínas). Também chamada de retinopatia simples.
61 Lipodistrofia: Defeito na quebra ou na fabricação de gordura abaixo da pele, resultando em elevações ou depressões na superfície da pele. (Veja lipohipertrofia e lipoatrofia). Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
62 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
63 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
64 Tecido Gorduroso: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
65 Lipoatrofia: Perda de tecido gorduroso abaixo da pele resultando em afundamentos localizados. Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
66 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
67 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
68 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
69 Inchaço: Inchação, edema.
70 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
71 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
72 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
73 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
74 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
75 Brônquios: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia. Sinônimos: Bronquíolos
76 Bronquíolos: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia.
77 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
78 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
79 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
80 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
81 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
82 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
83 Bolha: 1. Erupção cutânea globosa entre as camadas superficiais da epiderme, cheia de serosidade, líquido claro, pus ou sangue, causada por inflamação, queimadura, atrito, efeito de certas enfermidades, etc. Deve ter mais de 0,5 cm. Quando tem um tamanho menor devem ser chamadas de “vesículasâ€. 2. Bola ou glóbulo cheio de gás, ar ou vapor que se forma (ou se formou) em alguma substância líquida ou pastosa, especialmente ao ser agitada ou por ebulição ou fermentação. 3. Saliência oca em uma superfície.
84 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
85 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.

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